tag:blogger.com,1999:blog-5838885469374774332024-02-02T11:02:31.361-03:00.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06326153888090232953noreply@blogger.comBlogger47125tag:blogger.com,1999:blog-583888546937477433.post-65976235502012799852015-11-08T21:08:00.000-03:002015-11-08T21:11:17.822-03:00A morte dos privilegiados. <div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;">por Rafael Libaneo</span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A exatos cinco anos, uma crime motivado por homofobia chocou a comunidade por sua frieza. A “lampadada” da Av. Paulista ficou famosa e foi noticiada em vários meios de comunicação, mostrando que a falta de segurança é grande. O que choca ainda mais, é a falta de uma legislação que culpabilise a homofobia. Na constituição brasileira, a homofobia não é colocada como uma forma de crime, apenas como uma discriminação, mas crime de homofobia não existe. Não existe e para alguns, não deve existir. Para o debutado Jair Bolsonaro, conhecido por destilar seu ódio contra a comunidade LGBT, a homofobia não deve ser crime pois isso seria dar privilégio a gays, lésbicas, travestis e transsexuais. A PL 122, que seria o projeto de lei que colocaria a homofobia como crime no foi para frente pois a bancada conservadora, composta por ruralistas, religiosos e militares, mais conhecida como bancada BBB (boi, bala e bíblica), foi totalmente contra, contribuindo para o arquivamento do projeto. Os conservadores chamaram a PL de “Lei dos Privilégios”, alegando que heterossexuais também sofrem discriminação, são assassinados e sofrem com a violência do mesmo jeito que a comunidade LGBT também sofre. Mas a pergunta é, quem bate em outra pessoa pelo fato dela ser heterossexual? Em que medida, ser heterossexual te coloca nas margens da sociedade? quando, ser heterossexual, te tira a oportunidade de emprego? quantos heterossexuais tem medo de sair na rua segurando a mão da pessoa que ama? Não existe estatística para essas informações, sabe por quê? Pois não existe preconceito contra heterossexuais. Simples assim.</span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A lâmpadada na Av. Paulista chocou bastante, tanto pelo crime em si, como pela frieza do agressor, que não pensou duas vezes antes de atacar um grupo de amigos que caminhava pela calçada. O video ta aqui: </span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/92Mz8YEQbWE/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/92Mz8YEQbWE?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
O indivíduo que atacou o jovem com a lâmpada foi condenado, cinco anos depois, a 9 anos de prisão, mas continua foragido. </div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
Mas e aí, quantas mortes LGBT o arquivamento da PL 122 causou? </div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; text-align: justify;">
</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
Segundo o Grupo Gay da Bahia, o mais antigo do Brasil, “Em 2013 foram contabilizados 312 assassinatos, mortes e suicídios de gays, travestis, lésbicas e transexuais brasileiros vítimas de homofobia e transfobia”. Os casos de suicídio crescem constantemente por causa do bullying sofrido diariamente, e o que mais impressiona é a idade; as pessoas que mais sofrem esse bullying sao jovens e crianças, entre 13 a 19 anos, que chegam a um estresse tao grande, que para eles, a única saída é por fim à sua própria vida. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijTwvzTYpHu8D-yiqpqWlOjo-P-gTKBIWVMuAxOdYxASi0IDfS0cZaBfE0SphiW6vDblzG7VwmbqPkbr_FtqSFNMBrP9WKJ-KYvtLQ99Y5nIUOWmoMxfzFCpkGARVazCgtAa3yZgOWFPM/s1600/original.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="282" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijTwvzTYpHu8D-yiqpqWlOjo-P-gTKBIWVMuAxOdYxASi0IDfS0cZaBfE0SphiW6vDblzG7VwmbqPkbr_FtqSFNMBrP9WKJ-KYvtLQ99Y5nIUOWmoMxfzFCpkGARVazCgtAa3yZgOWFPM/s320/original.jpg" width="320" /></a></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
As políticas públicas LGBT andam lentamente. Devagar e sempre se segue, criando novos ambientes, respeito e desenvolvimento social. </div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
Um dos maiores problemas que as políticas LGBT não tem tanto como cobrir, é a criação de guetos. É muito comum saber sobre bairros, baladas e bares ditos "gays". Muitas das vezes, esses lugares viram pontos de ataques homofóbicos, mas no fim das contas, não existe como prever tais ataques, o que acaba deixando tudo mais complicado.</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
Mas pra que proteger toda essa comunidade? </div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
Protege-los é dar privilégios. </div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
FONTE:</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
A BANCADA BBB domina o congresso </div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
http://www.cartacapital.com.br/revista/844/bbb-no-congresso-1092.html</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
A LEI dos privilégios </div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
http://rachelsheherazade.blogspot.com.br/2015/01/a-lei-dos-privilegios.html</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
HOMOFOBIA</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=1039&Itemid=262</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
POLÍTICAS LGBT</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/27467512/politicas-publicas-lgbt</div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06326153888090232953noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-583888546937477433.post-21918333924012774822015-11-08T18:04:00.000-03:002015-11-08T18:21:45.870-03:00ResPEITO e o verdadeiro bom senso<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: white; color: #fb7c3c; font-family: "arial" , "arial unicode ms" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; text-align: justify;"><br /></span></div>
<h3 style="background-color: white; color: #fb7c3c; font-family: Arial, 'Arial Unicode MS', Helvetica, sans-serif; font-size: 20px; font-weight: normal; line-height: 24px; margin: 10px 0px 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Por Bárbara Martins</span></h3>
<div>
<span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdej7d44fZS5yfAjDt9dqNEkOBJ4e8h3bj6nd2oZN9Me18QsPWqJ3G3-EtxNlElOiovx8pwBrl8mDSzdMubeqAYP48cyRumJh-SpjgNsb9xRUNsHemLl-9Lm_72xAb82BMsJpsR9s797c/s1600/bebe-35.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdej7d44fZS5yfAjDt9dqNEkOBJ4e8h3bj6nd2oZN9Me18QsPWqJ3G3-EtxNlElOiovx8pwBrl8mDSzdMubeqAYP48cyRumJh-SpjgNsb9xRUNsHemLl-9Lm_72xAb82BMsJpsR9s797c/s400/bebe-35.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">No
dia 31 de outubro, Karina Moreno, estudante de Medicina Veterinária em Campinas,
fez uma publicação em sua rede social onde, de maneira bem ignorante, exibia e
comentava sobre a foto de uma mulher amamentando a filha enquanto andava de
bicicleta. No conteúdo desse post ela usou frases do tipo: <i>"POBRE FAZENDO POBRICE! Vai em um bairro nobre, ou em um
restaurante fino pra vc ver se encontra mulher com o peito pra fora?! Kkkk
(...) JAMAIS! Elas levam mamadeira! Como eu fazia! Ou no mínimo colocam uma
fraldinha pra tapar o peito! Isso se chama BOM SENSO!</i>". Gente, é sério
isso? Eu realmente não consigo saber em qual parte eu fico mais chocada, se é o
preconceito explícito por uma classe social diferente da dela ou se é pela
vergonha que ela tem do próprio corpo e acha que todas devem ter também em
sinal de um determinado "bom senso". Karina, Karina.. Somos todos
mamíferos. Amamentar é nada mais nada menos que um ato natural que transcende a
sua ignorância. O chique é ser livre! Isso sim é lindo! E pobre é você ter esse
tipo de perturbação, mas enfim.. Como se já não bastasse, ela ainda falou: <i>"Eu nunca amamentei meu filho e ele é
lindo e saudável! O NAN hj em dia é completamente igual ao leite materno em
questão de nutrição!"</i> Oi?!?! Poxa, amiga, assim não dá pra te ajudar.
Você, como uma estudante de medicina veterinária, deveria saber os benefícios
da amamentação e saber que nenhum alimento artificial consegue substituí-lo.
Tanto que, em prol dessa ideia,<a href="http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-saude/20477-governo-federal-regulamenta-publicidade-de-produtos-que-interferem-na-amamentacao" target="_blank"> o Governo Federal restringiu a publicidade de produtos que interferem na amamentação, como, por exemplo, mamadeiras, chupetas e leites artificiais</a> (isso mesmo, o seu tão querido NAN). A Lei n</span><span style="background: white; color: #333333; font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">º </span><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">11.265 foi divulgada pelo Ministério da Saúde
acompanhada da nota: <i>"Queremos
assegurar que todas as crianças sejam amamentadas sempre que possível e
orientar mães e pais sobre a importância do aleitamento para a saúde de seus
filhos. Cerca de seis milhões de crianças são salvas em todo o mundo com o
aumento das taxas de amamentação, segundo a Organização das Nações Unidas.
Estamos salvando vidas ao orientas, proteger e incentivas o aleitamento
materno". </i>(PORTAL SAUDE, 2015)</span><br />
<a name='more'></a></div>
<span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Essa
infeliz publicação gerou uma avalanche de solidariedade feminina nas redes
sociais, onde, mulheres sensibilizadas pela situação, postaram fotos com a
hashtag #pobrefazendopobrice amamentando seus filhos.</span></div>
<span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUzJeuQeUngUDahmJmZ9wi4Jd09Q5opFX5n8c8WVznh8xtCfpP0Qe1aHXibpwK2uRAqiEOj8BNDDgjILOFXgErfM5RJCkSNa0rdyfcb_tTfYCTDiTMOUGubGn6-8f7HkEhwOpCHG8ENSg/s1600/pobrefzdopobrice.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUzJeuQeUngUDahmJmZ9wi4Jd09Q5opFX5n8c8WVznh8xtCfpP0Qe1aHXibpwK2uRAqiEOj8BNDDgjILOFXgErfM5RJCkSNa0rdyfcb_tTfYCTDiTMOUGubGn6-8f7HkEhwOpCHG8ENSg/s400/pobrefzdopobrice.png" width="278" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwo_TUqRmRegu41BGb1thJmcF6R_s3WJ9XyDnJqOV5-Xub5wS1MFTrvIxPCv7IFjSi1DddHSgJFjkBrtfcrmKehJ6qvh4TGfhV4d44qmhK3PG8xEWAj9gDzykGczbh4NHppGXgIHP2u20/s1600/pobrefzdopobrice22.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwo_TUqRmRegu41BGb1thJmcF6R_s3WJ9XyDnJqOV5-Xub5wS1MFTrvIxPCv7IFjSi1DddHSgJFjkBrtfcrmKehJ6qvh4TGfhV4d44qmhK3PG8xEWAj9gDzykGczbh4NHppGXgIHP2u20/s400/pobrefzdopobrice22.png" width="327" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvG5RL45K5QYinTvjvnK7s_sZ3Gte5S13VPKPGdT2XarjEyDoY1vwyBTz1rGeFdtZQRhX391NCaeu-TiMTxSAQNu94ysaQZ0q_kkac5O86YTk88YtTsZ7fodcKPwIlnCu1PkPfPgf21Yk/s1600/pobrefzdopobrice33.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvG5RL45K5QYinTvjvnK7s_sZ3Gte5S13VPKPGdT2XarjEyDoY1vwyBTz1rGeFdtZQRhX391NCaeu-TiMTxSAQNu94ysaQZ0q_kkac5O86YTk88YtTsZ7fodcKPwIlnCu1PkPfPgf21Yk/s400/pobrefzdopobrice33.png" width="286" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVLFXa2sSr9HnkemaXMVKzzS2an4S-ByCQnFDcPESTtSUIAziJ7HxD1RdeMA-A0U8Fqje52G9cKb51Pqu9dIQERi7ENvVD6L1hYObaPb8H7k6vpCHJR08-esjACIE-nmdkJJpwR8vDkkg/s1600/pobrefzdopobrice44.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVLFXa2sSr9HnkemaXMVKzzS2an4S-ByCQnFDcPESTtSUIAziJ7HxD1RdeMA-A0U8Fqje52G9cKb51Pqu9dIQERi7ENvVD6L1hYObaPb8H7k6vpCHJR08-esjACIE-nmdkJJpwR8vDkkg/s400/pobrefzdopobrice44.png" width="282" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Dentre
os vários <i>feedbacks</i> gerados pelo post da Karina, um dos que mais me chamou a
atenção foi o que a <a href="https://www.facebook.com/MarideMesquita/posts/10208119717778954" target="_blank">doula Mariana de Mesquita postou em seu facebook</a>. Ela
replicou lindamente cada questão levantada por Karina. Por exemplo, quando a
estudante disse que "<i>essa história de amamentação é programa de incentivo
do governo para fazer as coitadas das pobres virarem umas vacas leiteiras e
ficar amamentando até 2 anos de idade! Economia pro governo! Imagina se toda a
pobraiada que se empenca de filhos resolvessem dar NAN para toda a sua penca? O
governo tava lascado! Eles incentivam amamentação e cada uma que se vire com os
peitos mesmo</i>..." (sim, ela disse isso tudo), a Mariana de Mesquita disse
que a Karina acertou em cheio, pois:</span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><i> "se todo mundo der leite artificial o
governo gastará muito mais, só que para consertar o estrago depois: mais
doenças sazonais, respiratórias, diabetes, desnutrição ou má nutrição,
problemas ortodônticos, posturais, digestivos, dificuldade de aprendizado,
maior probabilidade de desenvolver autismo, transtornos alimentares, depressão,
ansiedade, bipolaridade, dificuldade de estabelecer vínculo, e aí sim, MILHÕES
E MILHÕES GASTOS PELO GOVERNO! A pobraiada deve amamentar em livre demanda sim
e a ricaiada também, por que não é a conta bancária que muda seu DNA e te torna
um X-Men".</i></span></blockquote>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Atitudes
e pensamentos iguais aos da Karina são resultados da cultura machista a qual a
nossa sociedade está inserida, onde, através da objetificação e
hipersexualização do corpo feminino, se tem a ideia de erotização da
amamentação. Nesse ambiental patriarcal, a mulher é subjugada em dois extremos,
o primeiro seria a de pura e santa, e o segundo a de safada e sem valor. A
maternidade faz com que a mulher se enquadre na categoria de santa, onde não se
deve vestir certos tipos de roupas, deve se portar de maneira aceitável pela
sociedade e totalmente inferior ao papel paternal do marido. Tal conceito é
difundido por Ferrand e Langevin (De I'origine de I'oppression...1990) onde
eles analisam a maternidade como o meio de desigualdade entre os sexos. No
primeiro momento a maternidade é dada pelo </span><i style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">handicap</i><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">
(defeito natural), o que leva as mulheres a buscarem o seu valor e poder
através da escolha da não maternidade, marcado pela corrente do </span><i style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">feminismo igualitário</i><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">. Já o segundo
momento é denominado pela "</span><i style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">negação
do handicap</i><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">", onde as mulheres reconhecem o poder da maternidade e
querem exercê-lo, pois isso as faz serem mais poderosas que os homens, com tal
processo marcado pela corrente do </span><i style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">feminismo
diferencialista</i><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">. Porém, em um terceiro momento, Ferrand e Langevin
reconhecem a "</span><i style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">desconstrução do
handicap natural</i><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">", onde se tem a ideia de que a posição social das
mulheres não se deve ao fato biológico, e sim às relações de dominação que
exercem um significado social à sua maternidade. Ou seja, apesar da crítica
feminista ser originada pela diferença biológica entre os sexos, na verdade
essa dominação de um sexo sobre o outro está no papel social que cada gênero
possui.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Se as mulheres desde sempre são tidas como submissas aos
homens, impossibilitadas de exercer poderes por eles concedidos, atualmente
essa sombra da sociedade patriarcal se torna cada vez mais visível em atos
corriqueiros, assim como a declaração da estudante Karina. O que me incomoda é:
qual o motivo da amamentação ser tratada como uma atitude não natural,
constrangedora e até mesmo vergonhosa? Porém, enquanto uns defendem o "bom
senso" pensado igualmente por Karina, outros comemoram a<a href="http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/11/assembleia-de-sp-impoe-multa-para-quem-impedir-amamentar-em-publico.html" target="_blank"> aprovação do projeto de lei 414 pela Assembleia Legislativa de São Paulo no começo desse mês.</a> De acordo com esse projeto de lei, que só entrará em vigor depois da
sanção e regulamentação do governador Geraldo Alckmin (PSDB), é garantida à
criança o direito ao aleitamento materno em estabelecimentos públicos e
privados. Dessa maneira, o estabelecimento que impedir ou constranger a mãe de
amamentar em público deverá pagar uma multa referente a R$ 500,00. O triste
mesmo é a prática do machismo tornar necessária a criação de uma lei como essa,
que garante às mulheres algo que já deveria ser tratado de forma natural. O
autor do projeto da lei 414, Carlos Bezerra Jr (PSDB) ainda defende: "<i>O
projeto garante às mães a liberdade de amamentar onde quiserem. Isso, por si
só, além de garantir a liberdade, estimula a amamentação. Todos nós sabemos a
importância desse gesto, desse ato. Ele também, sem dúvida nenhuma, trará
impacto cultural importantíssimo não apenas a São Paulo, mas também a todo o
país, no sentido de uma mudança de olhar daqueles que ainda, em pleno século
21, se sentem incomodados com o fato de uma mãe estar amamentando em local
público</i>". (G1, GLOBO, 2015)<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYQsg6P_QEHqaVCHtf8pkOMeu4mVqq1tubmtNGDoLFWVtE99MEUuIoxAm6e4PQD64F1HETuDcRfsojx7MDwY80qeAJmcjIprGF_zhNCFo6xgyHQ0AdYdVOlrqflk96KAFluw4Uh7NhYBA/s1600/hora_do_mamaco_0.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYQsg6P_QEHqaVCHtf8pkOMeu4mVqq1tubmtNGDoLFWVtE99MEUuIoxAm6e4PQD64F1HETuDcRfsojx7MDwY80qeAJmcjIprGF_zhNCFo6xgyHQ0AdYdVOlrqflk96KAFluw4Uh7NhYBA/s320/hora_do_mamaco_0.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Em resposta a essa ignorância à amamentação, ocorrem em
várias cidades do Brasil encontros de mulheres que praticam e defendem a
amamentação em lugares públicos, o famoso movimento denominado
"<a href="https://horadomamaco.wordpress.com/" target="_blank">Mamaço</a>". Esse movimento é importante ao passo que dá força às
mulheres que já passaram por algum tipo de constrangimento relacionado à
amamentação, mostrando que elas não estão cometendo nenhum atentado ao pudor e
nem infringindo nenhuma regra ao alimentarem os seus filhos.</span><span style="background: white; color: #333333; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt; letter-spacing: -.2pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Tendo em
vista essas questões a resPEITO da amamentação, vamos largar esse moralismo
externo ainda presente na nossa sociedade e encarar esse momento tão
divino como realmente deve ser encarado!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">FERRAND, M.
e Langevin, A.<b> De I'origine de
I'oppression des femmes aux "fondements" des rapports sociaux de sexe</b>.
In: BATTAGLIOLA <i>et alii</i>. (org). <i>A propos des rapports sociaux/ parcours épistémologiques</i>.
Paris, Centre Sociologie Urbaine/CNRS, 1990, pp.17-76.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">SPERANDIO,
Isabela. <b>Avalanche de "pobres
fazendo pobrice"</b>, 06/11/2015. Disponível em <</span> <span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">http://brasil.elpais.com/brasil/2015/11/05/politica/1446747289_116304.html><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06326153888090232953noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-583888546937477433.post-71185132553904897072015-11-08T03:05:00.000-03:002015-11-08T03:05:21.713-03:00Feminismo é modinha? <!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";"><i>Por Bruna Corrêa.</i></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgL4tyULayGr8Dz-xw06Pvlwr8COIbK_didXoXZx-fs1qxaaDyxB2jNu6Em1qDhArRMCblWsnaUS_XUr6haVgq5cHo3_fTGIMJUnzmADauJMhiuBSUg6ArLn_J2cTCkqhrWPYdJUx9fnAQ/s1600/tumblr_n22mzogIzg1rd64pxo1_500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="292" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgL4tyULayGr8Dz-xw06Pvlwr8COIbK_didXoXZx-fs1qxaaDyxB2jNu6Em1qDhArRMCblWsnaUS_XUr6haVgq5cHo3_fTGIMJUnzmADauJMhiuBSUg6ArLn_J2cTCkqhrWPYdJUx9fnAQ/s400/tumblr_n22mzogIzg1rd64pxo1_500.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Feministas e o curioso caso da modinha que dura mais de século</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";"><i> </i>A minha rede social
favorita é o Twitter. Lá, além de poder fazer um diário virtual da minha vida <s>(ou
xingar muito)</s>, posso acompanhar no meu feed os pensamentos das pessoas que
eu escolhi seguir – diferentemente do Instagram, os constantes “segue de volta”
não existem, ainda que também possua a opção de bloquear o seu perfil para
indesejados. Totalmente sem pressão, o twitter se desviou da curva das
tradicionais redes sociais e faz com que seus usuários tenham total liberdade
para se expressar, de maneira geral – principalmente com o recurso de
privacidade. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">O Twitter permanece como o
reduto da vontade própria na internet – como poucas pessoas conseguiram se
adaptar a ele (principalmente pessoas mais velhas) seus usuários não precisam
adicionar os membros da família, chefes e pessoas da faculdade que eles tem de
aguentar diariamente no Facebook ou Instagram, por “educação”. Eu pertenço a
esta parcela da sociedade e não quero ver nada que me desagrade nesta rede
social, justamente porque já tenho isso nas outras. Por isso, sigo somente
amigos e pessoas que eu sei que me divertem ou que são interessantes. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Pois bem, recentemente eu
tive de sair da bolha que construí a minha volta a partir de uma conversa que
tive com uma amiga no Twitter. Ela postou uma foto obviamente feminista e de
legenda, colocou: “Nem é questão de ser feminista”. Daí pra frente rolou esta
conversa: </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz7ZTn768-zUUpRgwDoQ58vmLxOp_Ryx_rsxgBhyphenhyphenzT5QMZRxCSRfq6h2fO1keNXJIiUtdJ1fySxDYxLVrvNUg5b5Ac3RU6Ndar3nt8DeYHVdpQA3xdZudlKggBTBJbVatB7FJga-rUAt8/s1600/12207769_901024643318159_277502017_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz7ZTn768-zUUpRgwDoQ58vmLxOp_Ryx_rsxgBhyphenhyphenzT5QMZRxCSRfq6h2fO1keNXJIiUtdJ1fySxDYxLVrvNUg5b5Ac3RU6Ndar3nt8DeYHVdpQA3xdZudlKggBTBJbVatB7FJga-rUAt8/s320/12207769_901024643318159_277502017_n.jpg" width="180" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYh9poc2lw8SyanOlNCCXy5OittXpBAjU85ehbmswj5Y6Grw8a5MVcS0FNNNmyUxNQK-pjdKNJgPSfedpUNh8_7EvkPyJCHzHPwaw-llLiwZQqAKmYMC1rJEsNKZu1ncopZ8JsSMdOIIs/s1600/12188336_901021993318424_209218069_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYh9poc2lw8SyanOlNCCXy5OittXpBAjU85ehbmswj5Y6Grw8a5MVcS0FNNNmyUxNQK-pjdKNJgPSfedpUNh8_7EvkPyJCHzHPwaw-llLiwZQqAKmYMC1rJEsNKZu1ncopZ8JsSMdOIIs/s320/12188336_901021993318424_209218069_n.jpg" width="180" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgL4j26RAqyuJsPlRb4vKqAfOqGhFeLqDssCwhdpxmQLB7kWbsPpZ419THtRwoyh8p1FqBj1ZbOINu6Bd1yCl03Ceep1wK9enSimZO0che3QSieXkYzWboWhwvZVfuABSsXqz8rgbUBDpw/s1600/12207631_901021999985090_169042235_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgL4j26RAqyuJsPlRb4vKqAfOqGhFeLqDssCwhdpxmQLB7kWbsPpZ419THtRwoyh8p1FqBj1ZbOINu6Bd1yCl03Ceep1wK9enSimZO0che3QSieXkYzWboWhwvZVfuABSsXqz8rgbUBDpw/s320/12207631_901021999985090_169042235_n.jpg" width="180" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-F8nx0e6LTOpOox5ZZZ0kt3kfFzT7UL0h5Vmly0w_2q92T_bTAux0ms-KtGbeR2txAo6wkHhANufG4Aq3_jFKF7izRo1g_-AIEX4h3uCIx-kjw_piVJZKJ-rfSCTHmzQ0wofu_z2LIrA/s1600/12212533_901026056651351_1653042414_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-F8nx0e6LTOpOox5ZZZ0kt3kfFzT7UL0h5Vmly0w_2q92T_bTAux0ms-KtGbeR2txAo6wkHhANufG4Aq3_jFKF7izRo1g_-AIEX4h3uCIx-kjw_piVJZKJ-rfSCTHmzQ0wofu_z2LIrA/s320/12212533_901026056651351_1653042414_n.jpg" width="180" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Na realidade, a discussão
se estendeu muito, além disto. Tentei argumentar com ela, explicar o que era
feminismo e tudo mais, e ela ofereceu alguns argumentos para não gostar do
termo. Na verdade, ela estava confusa – era adepta do feminismo, mas não queria
enxergar por pura ignorância; no sentido de que ela não sabe o que realmente significa
e também não deseja saber. É uma coisa que acontece com uma frequência
alarmante e senti a necessidade de separar os <i style="mso-bidi-font-style: normal;">prints</i> acima para esclarecer algumas dúvidas que pairam sobre o
feminismo (A Nina Lavezzo fez um ótimo post explicando o termo, que pode ser
conferido aqui.)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">FEMINISTA POR MODINHA</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">“Modinha” é um termo usado
para denominar certa coisa que subitamente ficou popular e atrai seguidores que
gostam disto somente pelo fator da popularidade. O feminismo está ganhando
forças recentemente, sem dúvidas. Com o tema da redação do ENEM, então, o
assunto da violência doméstica foi imensamente comentado em todas as mídias e
muitas pessoas pararam para pensar sobre o que toda a comoção significava. As
feministas, portanto, foram ao facebook comemorar esta vitória e aparentemente
incomodaram muitas pessoas. Falar que o feminismo está ganhando adeptos e
popularidade é uma coisa, outra totalmente diferente é chama-lo de modinha.
Primeiramente, não é algo passageiro – afinal, são mais de cem anos de luta – e
é como dizer que ajudar o Médicos Sem Fronteiras ou lutar pelo direito à vida
também são “modinhas”. O feminismo é um sinônimo para igualdade. Sempre foi. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Para ficar mais claro, um
vídeo onde Emma Watson, embaixadora da ONU Mulheres, entrevista Malala Yousafzai,
escritora do livro “Eu Sou Malala”. Nele, Malala se identifica como feminista e
encoraja as pessoas a não terem medo desta palavra.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">MULHER BABACA QUE GRITA QUE
É FEMINISTA PARA HUMILHAR HOMEM</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">O feminismo, como dito,
quer dizer “igualdade de gêneros”. O femismo, porém, alega a superioridade
feminina perante a masculina. Portanto, nenhuma feminista tomaria a atitude
ilustrada pela minha amiga, justamente porque não queremos humilhar homem
algum. De toda forma, não consigo ver como um homem se sentiria humilhado por
uma mulher que lhe conta que é feminista – “olha, sou feminista, tenho os
mesmos direitos que você!” – isto não é humilhação, é a realidade. No entanto,
é interessante notar que os homens foram sempre favorecidos e as mulheres,
sempre humilhadas por sua condição mais “frágil”. Triste pensar que a nossa
sociedade machista sempre culpabiliza a mulher perante o homem. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">A FAVOR DOS DIREITOS
HUMANOS, MAS NÃO DO FEMINISMO</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">“</span></b><b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; font-weight: normal; line-height: 150%; mso-bidi-font-weight: bold;">Considerando que os povos das
Nações Unidas reafirmaram, na Carta da ONU, sua fé nos direitos</span></b><b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;"> </span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">humanos
fundamentais, na dignidade e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">no valor do
ser humano e na igualdade de direitos entre homens e mulheres, </b>e que
decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma
liberdade mais ampla, a Assembleia Geral proclama a presente Declaração
Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os
povos e todas as nações…” (DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS,
Preâmbulo, 1948).</span></div>
<div style="line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Embora comum, a alegação de
que “é favor dos Direitos Humanos, mas não do feminismo” é a mais falaciosa de
todas. Como mostrado, no próprio preâmbulo da DUDH está explícito que a
igualdade de direitos entre homens e mulheres é um direito humano fundamental,
tão importante quanto o valor do ser humano. O feminismo é exatamente a
igualdade de direitos entre homens e mulheres, e falar que não acredita nisto é
renegar a própria Declaração. Portanto, não há separação. O feminismo é um
direito humano e não pode ser desassociado dos outros.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">CARRILHO, Vinício. Femismo
ou Feminismo? Gente de Opinião. 27-09-2015. Disponível em: <a href="http://www.gentedeopiniao.com.br/noticia/femismo-ou-feminismo/14350">http://www.gentedeopiniao.com.br/noticia/femismo-ou-feminismo/14350</a>.
Acesso em: 08/11/15</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">ONU. Declaração Universal
dos Direitos Humanos. 1948. Disponível em: <a href="http://www.ohchr.org/EN/UDHR/Documents/UDHR_Translations/por.pdf">http://www.ohchr.org/EN/UDHR/Documents/UDHR_Translations/por.pdf</a>
Acesso em: 08/11/15</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06326153888090232953noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-583888546937477433.post-18172237431882725152015-11-07T00:15:00.000-03:002015-11-07T00:19:18.662-03:00Toma que as responsabilidade é sua!<br />
Há um tempo, vi uma matéria que me causou grande indignação, principalmente pela maneira como o título estava escrito. Mas sempre esse assunto vem à tona, disfarçado de pequenos xingamentos ou leves críticas, e então, resolvi escrever. A revista<a href="http://www.cartacapital.com.br/blogs/midiatico/bbb-15-talita-obrigou-rafael-a-transar-sem-camisinha-1417.html" title="CartaCapital"><span style="color: #775817;"> CartaCapital</span></a> escreveu sobre um episódio que ocorreu no programa Big Brother Brasil, da Globo, apresentado no começo do ano, com o título: “ BBB15: Talita obrigou Rafael a transar sem camisinha”. A revista cita esse título de maneira irônica, evidenciando, que há outras pessoas com a mesma indignação que me inquieta.<br />
<br />
Essa questão de métodos contraceptivos foi muito discutida após a repercussão desse assunto nas redes sociais, e está muito em pauta atualmente.<br />
Mas em relação à reportagem, o que mais me intrigou foram os xingamentos feitos à Talita após o ocorrido. Inúmeros foram os comentários em redes sociais criticando-a como “vagabunda”, descuidada, mulher vulgar que fica tendo relações sexuais em rede nacional, irresponsável, e etc, enfim, xingamentos de todos os tipos. Claro, só a mulher tem que se cuidar, se dar ao respeito e se precaver, afinal, ela faz sexo sozinha, não é mesmo?<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinksWFqjzGNsVEqADzTXoHmjqMg3deFZw0EWRP0Qk47bdLuKLjN06dzrzQhrvaJvmukQuMpMu6ZeJZ2X7DNGimZoCQJb0iX_hljtONGRqcyy9y151YK1Q_LjyMUkRiya-7_b5jVjTXz_4/s1600/xingamentos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinksWFqjzGNsVEqADzTXoHmjqMg3deFZw0EWRP0Qk47bdLuKLjN06dzrzQhrvaJvmukQuMpMu6ZeJZ2X7DNGimZoCQJb0iX_hljtONGRqcyy9y151YK1Q_LjyMUkRiya-7_b5jVjTXz_4/s320/xingamentos.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
Não quero fazer aqui uma vitimização da mulher, de forma alguma. E muito menos quero dizer que a culpa de tudo é do homem. E nem da mulher. Se há relação consensual entre um casal, <strong>qualquer </strong>consequência dela será de plena responsabilidade dos dois envolvidos.<br />
<br />
Se ambos estão fazendo a mesma coisa, juntos, por que a mulher é tratada como promíscua e o homem nem sequer é mencionado? E quando é, é de forma positiva, o vangloriando pela ação? O homem quando faz sexo sem camisinha desrespeita seu corpo tanto quanto uma mulher quando faz sem camisinha. Ambos estão exatamente na mesma situação. É preciso da aprovação dos dois para que o ato sexual ocorra.<br />
<br />
É com essa mesma mentalidade, de que a culpa é só de um lado, que nascem questionamentos maiores, como por exemplo, a questão do aborto, pois na sociedade em que vivemos ainda há o julgamento de que, se uma mulher indesejavelmente engravida, a culpa é dela por não “ter se valorizado e se cuidado” e por " não ter fechado as pernas". Assunto esse que merece super destaque, uma vez que dia 21/10/2015 a Comissão de Constituição e Justiça aprovou por ampla maioria um projeto de Lei de Eduardo Cunha, o qual estabelece leis específicas para quem induzir ou orientar gestantes ao aborto, e incluindo nisso uma maior dificuldade ao acesso à pílula do dia seguinte no sistema público, mesmo em casos de estupro e, nestas situações, há agora a exigência do corpo de delito para atendimentos no SUS (Sistema Único de Saúde).<br />
<br />
É por isso que há tantas brexas para atitudes de homens imaturos e negligentes que preferem ignorar e fingir que não foi o semêm dele que fecundou o ovário da mulher e gerou um bebê, tentando se enganar acreditando que não possui responsabilidade nenhuma sobre a gravidez. E consegue piorar quando todos simplesmente a julgam e nem sequer pensam em também responsabilizar o pai, MAS afinal, ele não está grávido né.<br />
Sendo assim, me questionei o porque da produção do programa Big Brother Brasil 15 mandar um ginecologista ao programa para conversar com a participadora a sós. Por que não foi feita uma consulta com o casal, uma vez que o assunto em pauta eram métodos anticoncepcionais para as relações deles? O corpo é dela, quem decide se vai tomar ou não o remédio é ela, ok. Mas é um assunto que aflige às duas pessoas. Na hora de ser xingada sobre o fato de que ela deveria se proteger, a conversa foi só com ela. Mas, nesse âmbito, a conversa não deveria ser com os dois, já que foi uma irresponsabilidade das duas partes ao ignorarem os riscos?<br />
São esses os riscos que, atualmente, crescem e se espalham como um gás que não podemos ver, só sentimos seus efeitos. Que podem ser vários, e sérios.<br />
<br />
Segundo a<a href="http://http//www.unaids.org.br/sobre_aids/sobre_aids.asp" title="UNAIDS"><span style="color: #775817;"> Unaids </span></a>– Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids -, o número de pessoas vivendo com HIV/Aids cresceu de 30 milhões para 35,3 milhões entre 2001 e 2012. A agência da ONU mostrou que todos os anos, no Brasil, são notificados cerca de 3.500 novos casos de AIDS entre adolescentes e jovens de 12 a 24 anos (DATASUS/MS).<br />
E, além disso, cerca de 56% dos casos estão concentrados na Região Sudeste. Em 2012, houve a notificação de 39.185 novas infecções. No total, nos últimos dez anos, a doença cresceu cerca de 2% no Brasil.<br />
<br />
O último <a href="http://http//www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/publicacao/2013/55559/_p_boletim_2013_internet_pdf_p__51315.pdf"><span style="color: #775817;">Boletim Epidemiológico</span></a>, divulgado pelo Ministério da Saúde entre 2005 e 2012, “revela que a população entre 15 e 24 anos teve mais casos da doença, passando de 8,1 para 11,3 a cada 100 mil. A pesquisa também diz que homens e mulheres entre 24 e 49 anos são o grupo populacional mais infectado, apesar de a detecção de novos casos entre as mulheres jovens ter diminuído 12,2% nos últimos dez anos.” Porém, apesar disso, o número de casos entre os homens aumentou 67,8% – no caso, são eles quem mais infectam as mulheres. Enquanto isso, a previsão do estudo é de que outras 150 mil pessoas sejam portadoras do vírus e não saibam.<br />
Mas, em controvérsia a esses dados, foi feita uma <a href="http://http//portalsaude.saude.gov.br/index.php/profissional-e-gestor/vigilancia/noticias-vigilancia/7612-educacao-sexual-chega-a-90-dos-adolescentes"><span style="color: #775817;"><em>Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar </em>(PeNSE 2012)</span></a> que revelou “que os jovens estão recebendo mais informações sobre sexo e doenças sexualmente transmissíveis”. O estudo do Ministério da Saúde, feito em parceria com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e apoio do Ministério da Educação, revela que 89,1% dos adolescentes receberam orientação sobre DST e AIDS e 82,9% informações de como evitar gravidez.<br />
<a data-ved="0CAcQjRxqFQoTCKKo-v-n_cgCFYYXkAodtcgIaw" href="http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCKKo-v-n_cgCFYYXkAodtcgIaw&url=http%3A%2F%2Fg1.globo.com%2Fbemestar%2Fnoticia%2F2011%2F08%2Fnenhum-contraceptivo-e-100-mas-maioria-garante-alta-protecao.html&bvm=bv.106923889,d.Y2I&psig=AFQjCNGPon5rA19-K5tFH8uJ9H4URlZlFA&ust=1446951279158237" id="irc_mil" jsaction="mousedown:irc.rl;keydown:irc.rlk;irc.il;" style="border-image: none; border: 0px currentColor;"><img src="http://s01.video.glbimg.com/x240/1583712.jpg" height="240" id="irc_mi" style="margin-top: 94px;" width="384" /></a><br />
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Há também dados do Ministério da Saúde que atestam que 94% dos brasileiros sabem o quão importante é usar preservativos, mas apenas 45% dos brasileiros em idade fértil realmente usam.<br />
Se vivêssemos em uma sociedade completamente retrógrada, sem acesso a informações e sem conhecimento nenhum, seria justificável tomar atitudes sem saber suas possíveis consequências, mas, tendo em vista que temos conhecimento e acesso a todos os meios que precisamos para nos prevenir ( na <a href="http://http//portalsaude.saude.gov.br/index.php/profissional-e-gestor/vigilancia/noticias-vigilancia/7612-educacao-sexual-chega-a-90-dos-adolescentes"><span style="color: #775817;"><em>Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar </em>(PeNSE 2012</span></a>) foi retratado que 69,7% dos entrevistados também sabiam que era possível adquirir preservativos gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS)) por que não os utilizamos?<br />
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Há quem diga que não gosta, que não quer interromper a relação “só” para isso, e há ainda muitos casos de quem fique sem jeito de dizer que quer usar quando o parceiro insiste em dizer que não há a hipótese de usar. Por que não usar a criatividade (sim, é possível e há várias maneiras) e achar meios alternativos para não tornar o uso dos preservativos, um fardo? <br />
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Escrito por Luiza Torrezani.<br />
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Bibliografia<br />
<br />
TALITA obrigou Rafael a transar sem camisinha. Disponível em: <a href="http://www.cartacapital.com.br/blogs/midiatico/bbb-15-talita-obrigou-rafael-a-transar-sem-camisinha-1417.html"><span style="color: #775817;">http://www.cartacapital.com.br/blogs/midiatico/bbb-15-talita-obrigou-rafael-a-transar-sem-camisinha-1417.html</span></a><br />
<br />
CAMÂRA aprova projeto que dificulta aborto legal e pune venda de abortivos. Disponível em: <<a href="http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/10/1696664-camara-aprova-projeto-que-dificulta-aborto-legal-e-pune-venda-de-abortivos.shtml">http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/10/1696664-camara-aprova-projeto-que-dificulta-aborto-legal-e-pune-venda-de-abortivos.shtml</a>><br />
<br />
<br />
EDUCAÇÃO SEXUAL. Disponível em: <a href="http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/profissional-e-gestor/vigilancia/noticias-vigilancia/7612-educacao-sexual-chega-a-90-dos-adolescentes" rel="nofollow"><span style="color: #775817;">http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/profissional-e-gestor/vigilancia/noticias-vigilancia/7612-educacao-sexual-chega-a-90-dos-adolescentes</span></a><br />
<br />
O BBB e a responsabilidade de evitar uma gravidez. Disponível em: <a href="http://blogueirasfeministas.com/2015/02/o-bbb-e-a-responsabilidade-de-evitar-uma-gravidez/"><span style="color: #775817;">http://blogueirasfeministas.com/2015/02/o-bbb-e-a-responsabilidade-de-evitar-uma-gravidez/</span></a><br />
<br />
UNAIDS. <a href="http://www.unaids.org.br/acoes/jovens.asp" rel="nofollow"><span style="color: #775817;">http://www.unaids.org.br/acoes/jovens.asp</span></a><br />
<br />
VÍRUS HPV. Disponível em: <a href="http://www.virushpv.com.br/novo/pordentro.php" rel="nofollow"><span style="color: #775817;">http://www.virushpv.com.br/novo/pordentro.php</span></a><br />
<br />
BOLETIM Epidemiolófico: HIV, AIDS. Disponível em: <a href="http://www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/publicacao/2013/55559/_p_boletim_2013_internet_pdf_p__51315.pdf" rel="nofollow"><span style="color: #775817;">http://www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/publicacao/2013/55559/_p_boletim_2013_internet_pdf_p__51315.pdf</span></a>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06326153888090232953noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-583888546937477433.post-50434664824917618362015-11-06T17:23:00.002-03:002015-11-06T17:26:24.228-03:00Eww, que nojinho!<br />
"Vem chegando o verão, o calor no coração, essa magia colorida.."<br />
Na verdade, vem chegando o verão, calor, e o que mais penso é: vou assar. <br />
Muitas pessoas passam bem pelo período da menstruação, ficam poucos dias e só. Porém o mundo não é belo assim para todas. Há quem diga que o pior da menstruação, é o absorvente. <br />
E se eu te falasse que pra tudo na vida dá-se um jeito, e que há uma solução e seus problemas acabaram? Já ouviu falar do coletor menstrual? Ele é essa copinho pequenininho feito de silicone:<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://levaguefeministe.files.wordpress.com/2015/05/coletor204.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Coletor204" class=" wp-image-274 size-medium aligncenter" height="200" src="https://levaguefeministe.files.wordpress.com/2015/05/coletor204.jpg?w=300&h=200" width="300" /></a></div>
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Nós temos uma tendência (ou até mesmo uma pressão) a cuidarmos em excesso do corpo, a nos preocuparmos com o externo, e talvez nos esquecemos um pouco do nosso lado de dentro, esquecemos de conhecer e descobrir nossas partes sexuais, tentar compreender melhor nosso fluxo menstrual e talvez aprender a lidar melhor com ele, afinal, ele provavelmente vai te acompanhar por quase toda sua vida.<br />
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O ato de menstruar é um ato biologicamente natural, “não é natural seu sentido, sua significação, suas diversas explicações e os efeitos que esses sentidos têm sobre o corpo individual e social?” Quando ocorre a primeira menstruação de uma mulher, representa uma mudança no seu corpo, uma mudança no seu processo de desenvolvimento, e uma aptidão para abrigar uma nova vida dentro do seu corpo. Porém a maneira como esse processo será percebido irá variar de acordo com o âmbito no qual a mulher se encontra, dependendo do “complexo de valores culturais de determinada sociedade.” Cecília Sardenberg explica a situação tendo em vista que “os diferentes significados e condutas associadas a menstruar obedecem a lógicas culturalmente específicas, configurando o que aqui denomino de ordens prático-simbólicas da menstruação”. Ela afirma que, desde sempre, funções biológicas tiveram diversas funções, como associando o sêmen, a menstruação ou as relações sexuais à seres sobrenaturais, como por exemplo espíritos ancestrais ou deuses<br />
Margaret Mead considerou que “suas observações antropológicas abrem a discussão sobre a incidência da cultura nos comportamentos das pessoas e mostram que os fenômenos relativos ao processo reprodutivo e, em particular, à menstruação podem ser objeto das mais diversas interpretações.”<br />
Porém, há sempre pessoas que interpretam de forma negativa essas representações. “O corpo feminino sangrando parece ser visto e mostrado como um objeto paradoxal, nefasto, um local em que se aproximam o profano, impuro, e o sagrado sem controle ou domínio. A regularização (via medicalização) do ciclo seria o meio de ‘dominar’ a mulher.”<br />
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Os absorventes internos sugam seu sangue, e obviamente ( é algo óbvio que nunca paramos para analisar) seus nutrientes e fluidos naturais, sem contar que nunca nos foi explicitamente contado de que há a suspeita de que tenham aditivos químicos, como a dioxina, usada para branquear produtos, colocados nas fibras do algodão, esse mesmo algodão que enfiamos dentro da gente.<br />
<a href="https://levaguefeministe.files.wordpress.com/2015/05/02.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="02" class=" wp-image-275 alignright" height="107" src="https://levaguefeministe.files.wordpress.com/2015/05/02.jpg?w=337&h=107" width="337" /></a><br />
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Voltando à apresentação da mudança que ocorrerá na vida de vocês, queríamos falar sobre o coletor menstrual. O primeiro copinho, ou coletor menstrual, foi criado em 1937, por Leona W. Chalmers, porém ela utilizou latéx, o que não gerou tanto sucesso na época, tendo em vista que o latéx tem grande probabilidade de gerar alergias.<br />
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O novo coletor é um copinho produzido de silicone medicinal flexível, reutilizável e que, ao invés de sugar seu sangue, ele vai colhê-lo! Ok, pode soar estranho. Tenho certeza que tem gente que vai ler e pensar: eca, não quero ver meu sangue em um pote, lavar e depois usar de novo, que anti-higiênico. Anti-higiênico pra mim é ficar jogando absorvente no lixo várias vezes ao longo do dia. Ah, e só queria fazer uma observação de que o sangue só deixa um cheiro um tanto quanto desagradável quando entra em contato com o ar, logo você não ficará mais com aquele cheirinho durante todo o período em que estiver menstruada caso use um copinho, que pode ficar no seu corpo por até 12 horas. Isso mesmo, 12 horas, sem danos ou desconfortos. Você o coloca e quando quiser tirar é só lavar e colocar de novo e, ao término do ciclo, é só fervê-lo e já está pronto para o uso novamente.<br />
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<a data-ved="0CAcQjRxqFQoTCNmbsMy-_MgCFcQTkAod6CMMbw" href="http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCNmbsMy-_MgCFcQTkAod6CMMbw&url=http%3A%2F%2Fwww.parana-online.com.br%2Fcanal%2Fmulher%2Fnews%2F831820%2F%3Fnoticia%3DCOLETOR%2BMENSTRUAL%2BE%2BMAIS%2BUMA%2BOPCAO%2BPARA%2BAS%2BMULHERES&bvm=bv.106923889,d.Y2I&psig=AFQjCNE2zKLmqdK41Qv-FS6BT1Vzy32xlA&ust=1446923054711018" id="irc_mil" jsaction="mousedown:irc.rl;keydown:irc.rlk;irc.il;" style="border-image: none; border: 0px currentColor;"><img src="http://www.parana-online.com.br/media/uploads/2014/outubro/01-10-14/tabela_tdelas011014.jpg" height="336" id="irc_mi" style="margin-top: 46px;" width="500" /></a><br />
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<a href="https://levaguefeministe.files.wordpress.com/2015/05/coletor204.jpg"></a><br />
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De acordo com a ginecologista Fernanda Araújo Pepicelli, do Hospital Bandeirantes, em São Paulo, “a mulher brasileira tem uma dificuldade de se conhecer, de saber como é o corpo dela mesma. A maioria das mulheres nunca colocou um espelhinho para se olhar. O coletor não é invasivo, mas a mulher tende a não se conhecer direito; [não conhece] a cavidade vaginal, onde está o colo do útero, onde está a vagina. Uma boa parte das mulheres desconhecem como é seu próprio corpo; então, acho que isso é a maior dificuldade de as mulheres aceitarem, é um pouco cultural”.<br />
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As vantagens do uso desse coletor são enormes. Se pensamos só na gente, já tem o aprendizado de saber como seu corpo realmente é, de ter que se conhecer melhor para poder colocar e encaixar bem o potinho, e claro, provavelmente você vai perceber que sangra muito menos do que imagina. Ao utilizar absorventes, o sangue se espalha, o absorvente interno incha, e com isso achamos que estamos tendo quase uma hemorragia. Também vai ter a incrível vantagem de não ter mais nada para desequilibrar seu Ph vaginal! Sem cheirinhos chatos, sem alergia ao absorvente, sem assaduras, sem problemas para fazer exercícios, sem problemas para ficar de biquíni, sem vazamentos, sem preocupações com a troca constante ou com o esquecimento do absorvente, etc etc etc.<br />
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<a data-ved="0CAkQjRwwAGoVChMIpOffzcr8yAIVBo-QCh2-7gNS" href="http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMIpOffzcr8yAIVBo-QCh2-7gNS&url=http%3A%2F%2Fwww.deixaela.com%2F2015%2F05%2Fdica-coletor-menstrual.html&psig=AFQjCNHpOfjKTrPCWiIdfk02TCtXdkAEIQ&ust=1446926290557042" id="irc_mil" jsaction="mousedown:irc.rl;keydown:irc.rlk;irc.il;" style="border-image: none; border: 0px currentColor; clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img height="256" id="irc_mi" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMg5xUK16kDb-QFACWfNPw1PGPEw4gYC7Lb1u34Y49sW_ZEbNxQsWfQHLqoDP4gu4c7rBTPpNbjSMKhsTqQqxI2hVHfsgQf4AB9_lE_Iz8OdHt471fWFmc2oalKxV1o-6wEG6Sasg8k9NR/s320/11026052_904083739649377_2787051055001179524_n.png" style="margin-top: 124px;" width="320" /></a>Além disso há a incrível vantagem ambiental. Segundo dados fornecidos pela Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos – ABIHPEC – o consumo de absorventes higiênicos fica em torno de 4 bilhões de unidades. “Ao fim de sua vida fértil, uma mulher poderá ter utilizado mais de dez mil unidades de absorventes higiênicos. Eles terminam despejados em “lixões” e, como não são biodegradáveis, demoram em média cem anos para se decompor na natureza.”<br />
Não só em questões ambientais, esse copinho ainda está trazendo mudanças sociais, como por exemplo as mudanças que está causando na vida de meninas na África (<a href="http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/revista/2015/04/14/interna_revista_correio,479230/o-coletor-menstrual-esta-mudando-a-historia-das-estudantes-na-africa.shtml"><span style="color: #775817;">veja aqui</span></a>).<br />
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Apesar de ser um material seguro, o copinho não é regulamentado no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (<a href="http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/home"><strong><span style="color: #775817;">Anvisa</span></strong></a>). Por e-mail, a Anvisa informou que “coletores menstruais não são produtos regulamentados, nem como Produto para Saúde (diafragmas têm registros) e nem como Cosméticos (absorventes íntimos são regulados, mas isentos de registro)”; ou seja, dessa forma, a agência “não dispõe nas áreas técnicas de informações relativas à qualidade e eficácia desses produtos”. Com isso, caso tenha interesse de comprar, é só pesquisar na internet, no Brasil é possível encontrar algumas marcas mais conhecidas, como InCiclo, Holycup, Miss, Lunnette, entre outras, e que possuem representantes em vários lugares, logo você pode optar em comprar pela internet ou com algum representante, e há também grupos em redes sociais, como o Facebook, onde você pode encontrar pessoas da sua cidade que vendem. Ele custa em torno de R$75,00, mas é um ótimo custo x benefício, afinal, se higienizado de forma correta, ele pode durar de 5 a 10 anos. Tudo é uma questão de adaptação, de fazer o mínimo esforço para perceber que sangue não é esse caos todo que imaginamos. “Guarde seu nojinho para coisas mais importantes”.<br />
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Segue abaixo o link de um vídeo rapidinho de Jout Jout que trata desse lindo copinho: <a href="https://www.youtube.com/watch?v=ZcsgqmSNXXA"><span style="color: #775817;">https://www.youtube.com/watch?v=ZcsgqmSNXXA</span></a><br />
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<div class="wp-caption alignnone" data-shortcode="caption" id="attachment_276" style="height: 357px; width: 660px;">
<div class="wp-caption-text">
<a data-ved="0CAcQjRxqFQoTCPC0s9jN_MgCFcsUkAodeoAJrg" href="http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCPC0s9jN_MgCFcsUkAodeoAJrg&url=http%3A%2F%2Fdica-truques.blogspot.com%2F2015%2F04%2Fcoletor-menstrual-voce-ja-usou.html&bvm=bv.106923889,d.Y2I&psig=AFQjCNEmB_Nm-kY5IzZ8UGAGIxzIYXnKMQ&ust=1446927084779087" id="irc_mil" jsaction="mousedown:irc.rl;keydown:irc.rlk;irc.il;" style="border-image: none; border: 0px currentColor;"><img height="295" id="irc_mi" src="https://media.zenfs.com/en/homerun/wp_tumblr_migration_provider_889/a8491941bda45ea9626b732e668c179b" style="margin-top: 52px;" width="540" /></a></div>
<div class="wp-caption-text">
Como utilizar esse potinho mágico? Basta ir com calma, com jeitinho.. que vai!</div>
</div>
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Texto de Luiza Torrezani.<br />
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Bibliografia<br />
<br />
FERREIRA, Silvia Lúcia. A construção científica do Conhecimento acerca da menstruação. Trabalho apresentado. Grupo de Estudos sobre Relações de Gênero e Condição Feminina, NEIM/UFBA, Salvador, 1994.<br />
<br />
NATANSOHN, Graciela – O corpo feminino como objeto médico e “mediático” – Rev. Estud. Fem. <span class="skimlinks-unlinked">vol.13</span> no.2 Florianópolis May/Aug. 2005 – Disponível em: <<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-026X2005000200004&script=sci_arttext&gt" rel="nofollow"><span style="color: #775817;">http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-026X2005000200004&script=sci_arttext&gt</span></a>;<br />
<br />
SARDENBERG, Cecília. De sangrias, tabus e poderes: a menstruação numa perspectiva sócio-antropológica. Revista Estudos Feministas, Rio de Janeiro, CIEC/ECO/UFRJ, v. 2, n. 2, 1994. p. 314-344.<br />
<br />
OWEN, Laura. Seu sangue é ouro: Resgatando o poder da menstruação. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1994.<br />
<br />
INMETRO. Informações ao consumidor: absorventes higiênicos. Disponível em: <<a href="http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/absorventes.asp"><span style="color: #775817;">http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/absorventes.asp</span></a>> Acesso em 05/11/2015 às 22:30<br />
<br />
ABSORVENTES femininos causam problema ambiental. Disponível em: <<a href="http://noticias.ambientebrasil.com.br/exclusivas/2008/10/27/41560-exclusivo-absorventes-femininos-causam-problema-ambiental-ja-combatido-por-alternativas-no-mercado-brasileiro.html%3E%20 Acesso" rel="nofollow"><span style="color: #775817;">http://noticias.ambientebrasil.com.br/exclusivas/2008/10/27/41560-exclusivo-absorventes-femininos-causam-problema-ambiental-ja-combatido-por-alternativas-no-mercado-brasileiro.html> Acesso</span></a> em 05/11/2015 às 22:50.<br />
<br />
INCICLO. Disponível em:<<a href="http://www.inciclo.com.br/" rel="nofollow"><span style="color: #775817;">http://www.inciclo.com.br/</span></a> > Acesso em 06/11/2015 às 18:20.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06326153888090232953noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-583888546937477433.post-91782485065547980802015-11-02T20:08:00.000-03:002015-11-02T20:08:07.213-03:00Pra que rimar amor e dor? *<h4>
Por Nina Lavezzo de Carvalho</h4>
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<div style="text-align: justify;">
"É uma coisa muito recorrente, mas geralmente você não sabe que você está num relacionamento abusivo. Uma parte de você sabe, mas você meio que não sabe ao mesmo tempo." (JOUTJOUT PRAZER, 2015). Começo esse texto citando a famosa diva dos vlogs atuais, JoutJout Prazer, e vou fazer o mesmo adendo que ela faz em seu vídeo <a href="https://www.youtube.com/watch?v=I-3ocjJTPHg" target="_blank">NÃO TIRA O BATOM VERMELHO</a> (do qual retirei a citação acima): um relacionamento abusivo não necessariamente acontece entre homens e mulheres, pode acontecer entre casais homo e em outros tipos de relacionamento que envolvam mais que duas pessoas. Além disso, um relacionamento abusivo também não necessariamente é uma situação de opressão do homem sobre a mulher. Porém, vamos focar aqui nos casais hétero com relacionamentos abusivos em que o homem é violento, no sentido amplo, para com a mulher. O motivo para isso é simples: se "Em todo mundo, pelo menos uma em cada três mulheres já foi espancada, coagida ao sexo ou sofreu alguma outra forma de abuso durante a vida. O agressor é, geralmente, um" homem, "membro de sua própria família" (DAY, TELLES, ZORATTO, AZAMBUJA, MACHADO, SILVEIRA, DEBIAGGI, REIS, CARDOSO & BLANK, 2003), <b>precisamos</b> falar sobre relacionamentos abusivos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/I-3ocjJTPHg/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/I-3ocjJTPHg?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;">NÃO TIRA O BATOM VERMELHO! de JoutJout</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Baseada no texto de Shanana Rasool, minha intenção é falar um pouco sobre o que envolvem os relacionamentos abusivos e, principalmente, responder à pergunta: por que tantas mulheres têm dificuldade de sair desse tipo de relacionamento? Você provavelmente já sabe alguns motivos, principalmente se já passou por essa situação (como a maioria de nós, minas), mas aí estão mais alguns para entendermos como o machismo trabalha até mesmo nos nossos relacionamentos íntimos.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<a name='more'></a><div style="text-align: justify;">
A violência contra as mulheres é a infração aos direitos humanos mais comum no mundo. A Assembleia Geral da ONU, em 1933, definiu a violência contra a mulher como:</div>
<div style="text-align: justify;">
<blockquote class="tr_bq">
"Qualquer ato de violência de gênero que resulte ou possa resultar em dano físico, sexual, psicológico ou sofrimento para a mulher, inclusive ameaças de tais atos, coerção ou privação arbitrária da liberdade, quer ocorra em público ou na vida privada" (in: DAY, TELLES, ZORATTO, AZAMBUJA, MACHADO, SILVEIRA, DEBIAGGI, REIS, CARDOSO & BLANK, 2003).</blockquote>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://queminova.catracalivre.com.br/wp-content/uploads/sites/2/2015/03/opressao_fotos_03.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://queminova.catracalivre.com.br/wp-content/uploads/sites/2/2015/03/opressao_fotos_03.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;"> Série <a href="https://queminova.catracalivre.com.br/incomoda/violencia-contra-mulheres-e-retratada-em-serie-fotografica/#" target="_blank">Boundaries</a>, da fotógrafa Allaire Bartel, retrata violência contra as mulheres.</span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
A partir disso, podemos conceituar um relacionamento abusivo como uma relação haja entre os membros abusos que podem variar da violência psicológica à física. O abuso costuma se manifestar com mais frequência em manipulações emocionais por parte do agente da violência, que faz a vítima se sentir inferior, dependente ou com medo dele. As consequências emocionais disso perpetuam-se no tempo, em forma de trauma, depressão, paranoia ou medo de se relacionar intimamente com outras pessoas. Os perigos de continuar em um relacionamento abusivo são vários, dentre eles: a destruição da "autoestima da mulher, expondo-a a um risco mais elevado de sofrer de problemas mentais", o estupro, a agressão e, finalmente, feminicídio.</div>
<div style="text-align: justify;">
<blockquote class="tr_bq">
"A agressão do parceiro íntimo – também conhecida como violência doméstica, maus-tratos ou espancamento da esposa – é, quase sempre, acompanhada de agressão psicológica e, de um quarto a metade das vezes, também de sexo forçado. [...] Na sua forma mais grave, a violência leva à morte da mulher. Sabe-se que de 40 a 70% dos homicídios femininos, no mundo, são cometidos por parceiros íntimos." (DAY, TELLES, ZORATTO, AZAMBUJA, MACHADO, SILVEIRA, DEBIAGGI, REIS, CARDOSO & BLANK, 2003).</blockquote>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://queminova.catracalivre.com.br/wp-content/uploads/sites/2/2015/03/opressao_violencia_mulher_02-200x300.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://queminova.catracalivre.com.br/wp-content/uploads/sites/2/2015/03/opressao_violencia_mulher_02-200x300.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;">Série <a href="https://queminova.catracalivre.com.br/incomoda/violencia-contra-mulheres-e-retratada-em-serie-fotografica/#" target="_blank">Boundaries</a>, da fotógrafa Allaire Bartel, retrata violência contra as mulheres.</span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Muitas vezes não temos conhecimento de que estamos em um relacionamento abusivo. É difícil ver de fora e perceber os sinais, principalmente quando eles não se traduzem em medidas drásticas como agressão física ou afastamento de amigos e familiares. Na maioria das vezes traduzidos os primeiros indícios de um relacionamento abusivo como possessividade e/ou ciúme, e aí está o perigo em acreditar nos velhos dizeres de "ciúme é uma forma de demonstrar amor". [Quer saber se está em um relacionamento abusivo? Bem, além das dicas da JoutJout, tem uma lista com 7 sinais que indicam esse tipo de relação bem <a href="http://www.taofeminino.com.br/relacionamento/sinais-de-que-voce-esta-em-relacionamento-abusivo-s1293792.html" target="_blank">aqui</a>, mas a palavra final é sua, baby, só você conhece o que você vive]. Feliz ou infelizmente, não tem ninguém além de você mesma que pode te libertar dessa relação de modo que sua saúde psicológica volte a ser sã.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Contudo, mesmo sabendo que o relacionamento nos faz mal, não é fácil sair dele. Nem um pouco fácil. Os motivos variam de modo muito amplo, porém "Uma série de estudos em contextos variados indica que o amor tem um papel importante na decisão de mulheres de continuar em relacionamentos abusivos" (RASOOL, 2013). Então, vamos tratar do amor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://livrariafreebook.files.wordpress.com/2012/07/1brancadeneve.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="224" src="https://livrariafreebook.files.wordpress.com/2012/07/1brancadeneve.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;"> Cena do tão esperado beijo de Branca de Neve e seu príncipe encantado, que a despertaria por ser seu "amor verdadeiro"; em Branca de Neve e os Sete Anões.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A cultura notadamente eleva o amor a um patamar superior às outras emoções: divino, romântico, sexual ou transcendente, o amor é o mote de religiões, canções, poesias, livros, pinturas, desenhos, filmes, contos, danças, etc. Para alguns, como Schopenhauer ou Platão, o amor está de fato ligado à vontade de viver, a mim não cabe denotar o quanto isso é ou não verdade universal. Contudo, nas narrativas nos é proliferado que o amor é a chave da felicidade e que a vida sem ele não tem sentido ou razão de ser ( já diz Vinicius, em sua música com Baden Powell, Berimbau: "e se não tivesse o amor? melhor era tudo se acabar..."). A idealização deste sentimento, vem com a noção de amor romântico. Aquele amor de contos de fadas, do casal principal das novelas, o amor dos filmes de comédia romântica. "Embora seja de conhecimento geral que o amor é uma emoção, (...) 'recentemente emoções não tem sido consideradas como a preservação exclusiva do interior dos indivíduos, mas como construções discursivas sociais'" (BELLI, HARRÉ & ÍÑIGUEZ, in: RASOOL, 2013). Dessa forma, o amor que sentimos não vem só dos nossos sentimentos e interioridade, mas também das construções sociais acerca do amor com as quais tivemos contato durante nossa vida. E mais, a noção de amor romântico é tão perpetuada que tem um caráter quase universal (RASOOL, 2013).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://angelicanicoletti.com.br/wp-content/uploads/slideshow-gallery/filme-cena21.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://angelicanicoletti.com.br/wp-content/uploads/slideshow-gallery/filme-cena21.jpg" height="218" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;">Cena do também tão esperado beijo em Uma Linda Mulher.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Em relacionamentos íntimos, realidade e ilusão caminham de mãos dadas" (FLETCHER & KEER, in: RASOOL, 2013). Assim, a realidade de um romance que se transforma em casamento, pode transformar-se facilmente na ilusão de um relacionamento que duraria a vida toda e para o qual ambos se esforçariam, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza. Se esse é o caso, muitas mulheres assumem o sofrimento ao qual estão submetidas como parte dos sacrifícios do casamento. A esperança de que o casamento e/ou o amor em que estão envolvidas realize o "felizes para sempre" é uma das grandes razões para que mulheres permaneçam em relacionamentos abusivos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
‘‘It was the feelings I still had for him for the duration of our marriage, 10 years, and the abuse has been for 10 years... The reason why I never ended it, it’s because I truly felt that I love this man and I must stand by him. I was too infatuated with the whole idea of our marriage, our partnership... I had high hopes [for our life]... I’m deeply disappointed that it didn’t come true. The idea I had of marriage, a happy life with my husband, the father of my children, it was so rosy...’’ (SHAMIMA, in: RASOOL, 2013). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Sem dúvidas isso está relacionado com as nossas concepções acerca do amor, o qual relaciona-se com sofrimento, sacrifícios e perdas em nome da grandiosa felicidade que o sentimento em sua completude traria. Segundo um estudo sulafricano, 41.7% das mulheres entrevistadas acreditavam que suas culturas mantinham a agressão como significado de amor e 25.2% pessoalmente concordavam com isso (JEWKES, in: RASOOL, 2013)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1w1qBOqy9i1VKJWb4LaDKi7QT9nWAp-6kIi5TOWYBDWNdKtajGmAAcdSIi7L43465HcjeBzGq-VQpsTb2TJEaTD6l4vEhdZgZIMYGtvSHB9w6i6aVVnRdq-aaldZIntQtqI78hoSdiJI/s1600/blood+vessels+in+heart.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1w1qBOqy9i1VKJWb4LaDKi7QT9nWAp-6kIi5TOWYBDWNdKtajGmAAcdSIi7L43465HcjeBzGq-VQpsTb2TJEaTD6l4vEhdZgZIMYGtvSHB9w6i6aVVnRdq-aaldZIntQtqI78hoSdiJI/s640/blood+vessels+in+heart.jpg" width="553" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;"> Coração com veias sanguíneas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A permanência na relação também pode estar ligada às antigas promessas
do relacionamento, isso é, na crença de que podem voltar a ser felizes
como eram no princípio. Essa conduta é especialmente comum porque o agente do abuso conscientemente oscila entre momentos de carinho e de agressão física ou verbal.</div>
<blockquote class="tr_bq">
‘‘Sometimes he is not so bad, sometimes he is very lovely and caring. But always with the loving and caring there are always accusations or something wrong’’ (IRENE, in: RASOOL, 2013).</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
"O comportamento dos abusadores pode ser, portanto, contraditório e confuso, e as mulheres parecem focar nas pequenas qualidades que há, na esperança de que os abusos terminem" (RASOOL, 2013).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A questão econômica e familiar também é importante. Muitas mulheres com envolvimento mais duradouro têm dependência financeira dos abusadores e/ou não deixam seus parceiros em prol da criação dos filhos. Desse modo, "a pobreza aumenta a probabilidade das mulheres serem vítimas de violência. [...] A reação da mulher à violência é frequentemente limitada pelas opções à sua disposição" (DAY, TELLES, ZORATTO, AZAMBUJA, MACHADO, SILVEIRA, DEBIAGGI, REIS, CARDOSO & BLANK, 2003).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A dependência psicológica é também um dos frutos gerados pela violência psicológica. Neste sentido, a vítima sente medo de ficar sozinha após o término do relacionamento ou de não encontrar outra pessoa para partilhar a vida ou que, mesmo que encontre, essa pessoa não a ame tanto quanto o abusador. Esses medos são resultado da constante depreciação que o agressor faz da vítima em seus discursos, gerando baixas autoconfiança e autoestima.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJm1hKVTTCk0X-VeJVJYbTx26uI6LCa-2R6g44I24kUSB3PuDxBDhL4mO3QSGvj-2ug80PbzYZ9RkM2HFoH28OzYhW4-83EeTG0dX61Q0kscWcarlzCVxLXShBl1jDhbdzVBiXHQIu6dA/s1600/you+were+alone+before+they+left+you.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJm1hKVTTCk0X-VeJVJYbTx26uI6LCa-2R6g44I24kUSB3PuDxBDhL4mO3QSGvj-2ug80PbzYZ9RkM2HFoH28OzYhW4-83EeTG0dX61Q0kscWcarlzCVxLXShBl1jDhbdzVBiXHQIu6dA/s1600/you+were+alone+before+they+left+you.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;"> "Você estava sozinhx antes de te deixarem". Estar em um relacionamento nem sempre significa não estar só. Ter a coragem de sair de um relacionamento ruim pode abrir as portas para novas experiências.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Embora as determinantes para a saída do relacionamento possam ser bem
concretas, "situações como aumento do nível da agressão, violência
afetando os filhos e apoio sociofamiliar são determinantes na decisão de
sair do relacionamento" (DAY, TELLES, ZORATTO, AZAMBUJA, MACHADO, SILVEIRA, DEBIAGGI, REIS, CARDOSO & BLANK, 2003); a saída de um relacionamento abusivo também está ligada à nossa idealização do amor. Ao tomar consciência da violência que está sofrendo, a mulher passa por um processo de transformação do amor em ódio.</div>
<div style="text-align: justify;">
<blockquote class="tr_bq">
‘The love I had for him just died slowly and slowly and I promised myself that if I’m going to start hating him I’m going to leave him’’ (SHAMIMA, in: RASOOL, 2013).</blockquote>
</div>
<div style="text-align: justify;">
O príncipe do amor romântico se transforma em fera. "Parece que o ponto de conversão para procurar ajuda é quando a mulher percebe que sua noção de casamento romântico e felizes para sempre é uma ilusão" (RASOOL, 2013). É o espaço criado pela percepção de que o abusador não a ama ou ao menos não se preocupa com ela, mas, pelo contrário, é agressivo e a machuca de diversas formas, isso é, o espaço criado pela compreensão da realidade é o que possibilita à mulher terminar o relacionamento, buscar ajuda e/ou sair de casa (em casos mais duradouros). Nesses casos, sai amor, entra ódio, mas finalmente por uma boa razão.</div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEies7a4aqDUdMGjXypH_MQeNm3a0-9TMhct05o8ZCrvgQzx05nkKzLM5QVQKBb-66vsCIcWrWNJC9VlSR582oeqjIfrFKUMJgVA-Wmz-Wcje9dC7BuH2tilspJ_Eq5OFpWQAxyRukVP7zA/s1600/ksc7kux5r8nfrdfiplbg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEies7a4aqDUdMGjXypH_MQeNm3a0-9TMhct05o8ZCrvgQzx05nkKzLM5QVQKBb-66vsCIcWrWNJC9VlSR582oeqjIfrFKUMJgVA-Wmz-Wcje9dC7BuH2tilspJ_Eq5OFpWQAxyRukVP7zA/s1600/ksc7kux5r8nfrdfiplbg.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;">"Aprender a amar a si mesmo é o maior amor de todos".</span></div>
<br />
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:<br />
DAY, Vivian Peres; TELLES, Lisieux Elaine de Borba; ZORATTO, Pedro Henrique; AZAMBUJA, Maria Regina Fay de; MACHADO, Denise Arlete; SILVEIRA, Marisa Braz; DEBIAGGI, Moema; REIS, Maria da Graça; CARDOSO, Rogério Göettert & BLANK, Paulo. <b>Violência doméstica e suas diferentes manifestações</b>. Relatórios. Violência doméstica - Day et alii. R. Psiquiatr. RS, 25 (suplemento 1): 9-21, abril 2003. <br />
RASOOL, Shahana. <b>Re-constructing discourses of love to facilitate help-seeking after woman abuse</b>. Agenda: Empowering women for gender equity. 14/06/2013.<br />
<a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Amor" target="_blank">WIKIPEDIA</a>. Amor. Wikipédia, a enciclopédia livre. Acesso: 02/11/2015.<br />
<a href="https://youtu.be/I-3ocjJTPHg" target="_blank">YOUTUBE</a>. <b>NÃO TIRA O BATOM</b>. JoutJout Prazer. Disponibilizado por: JoutJout Prazer, 26/02/2015. 8'33''. Acesso: 02/11/2015.<br />
<a href="https://www.youtube.com/watch?v=6R8NNLQbQNU" target="_blank">YOUTUBE</a>. <b>Schopenhauer on Love</b>. Philosophy: A Guide to Happiness. Apresentado por Alain de Botton. Disponibilizado por Spookybuk. 24'05''. Acesso: 02/11/2015.<br />
<br />
*O título é trecho da música <a href="https://www.youtube.com/watch?v=0x2mpUQTCqw" target="_blank">Mora na Filosofia</a>, de Caetano Veloso.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06326153888090232953noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-583888546937477433.post-11231396363298936612015-10-18T20:46:00.004-03:002015-10-18T20:50:02.024-03:00Drags, Transsexuais e Travestis no poder! <div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Por Rafael Libaneo</span><br />
<br />
Já faz um tempo que as drags queens vem tomando um espaço cada vez maior no quotidiano brasileiro. Desde que o canal de filmes online <i>Netflix</i> disponibilizou as temporadas de <i>RuPaul’s Drag Race, </i>elas vem tendo cada vez mais visibilidade. Mas o que são as Drag Queens? Calma, vou explicar!</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; min-height: 14px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://pheeno.com.br/wp-content/uploads/2015/07/rupaul.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://pheeno.com.br/wp-content/uploads/2015/07/rupaul.jpg" height="213" width="320" /></a> </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
(RuPaul)</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
É muito complexo colocar as drag queens como expressão de gênero, até porque elas podem não, diretamente, expressar um gênero, e sim ser uma expressão artística. Um homem hétero que se veste de mulher, ou uma mulher hétero que se veste de homem, ou um gay que se veste de mulher, ou uma lésbica que se veste de homem e assim vai. Complexo, certo? Bastante, mas vamo lá que vai dar tudo certo! </div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; min-height: 14px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
A palavra Drag nos leva ao antigo teatro shakesperiano, onde somente homens podiam ser atores, inclusive quando o personagem era uma mulher. Os homens se vestiam de mulher e interpretavam assim os seus respectivos papeis. Logo, drag quer dizer <i>Dressed as Girl, </i>ou, vestido como garota. </div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; min-height: 14px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://pbs.twimg.com/profile_images/572106489670549504/5lDCoQ8Z.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://pbs.twimg.com/profile_images/572106489670549504/5lDCoQ8Z.jpeg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
(Chaz Bono)</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
Muitas pessoas tendem a confundir travestis, drags e transsexuais, então cola comigo que eu vou tentar deixar tudo isso bem claro. <br />
Pra começar, vamos falar das travestis e transsexuais. Travestis tem a expressão de gênero feminina logo, “A” travesti é o jeito correto de se falar. “O” travesti é ofensivo e não deve ser usado! Travesti pode ser aquela pessoa que se identifica como mulher, sente uma certa necessidade de alteração física, mas não sente necessariamente vontade de mudar o seu órgão sexual. A diferença entre trans e travesti se encontra nesse ponto; as transsexuais são aquelas pessoas que sentem a necessidade de, além do tratamento hormonal, algumas cirurgias para a mudança no corpo, como por exemplo uma cirurgia facial, sentem a necessidade de fazer a cirurgia de resignação sexual, ou seja, a mudança do seu sexo. MAS RAFAEL E AS DRAGS?! </div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
Como eu disse no início, as drags não são necessariamente uma expressão de gênero mas elas sofrem com todo o preconceito e estigma colocado sobre elas. O preconceito é grande, principalmente porque a imagem que se vê é a de um homem vestido de mulher e, para todos aqueles que acham isso incorreto, as colocam como abomináveis, estranhas e por fim, acabam atacando, criando mais um grupo de vítimas do preconceito da nossa sociedade. É difícil estabelecer um número exato de drags que sofrem com o preconceito pois poucas tem coragem de ir até uma delegacia relatar o ocorrido, primeiro por medo do que lhes pode acontecer e em segundo lugar, pela vergonha de ir a uma delegacia onde ela provavelmente vai ser ridicularizada. Você deve estar se perguntado por que eu estou me referindo às drags como “elas”. Bom, como eu ja disse, drags não são expressão de gênero, mas a sua grande maioria, por fazer uma personificação feminina, gosta de ser chamada pelo sexo em que ela se encontra no momento, logo, fique atento e não cometa nenhuma gafe quando se dirigir a uma delas.<br />
“<span style="font-family: Arial;"><i>A quarta e última parte do livro, "Identity as Improvisation", de Rusty Barrett, Anna Lívia, Mary Bucholtz, Colleen Cotter e Marjorie Goodwin, traz à tona os novos arranjos sociais que providenciam os significados para construir novas identidades. Identidade, ao invés de uma instância determinada, é algo construído e reificado continuamente. É importante ter em mente que a linguagem não é a única formadora de identidades, mas sistemas inteiros de atividades. As drag queens, por exemplo, ao se manifestarem, podem estar celebrando a dissolução das categorias de gênero. Sua linguagem é ambivalente, crítica e, às vezes, raivosa. Vários estilos indexicalizam uma identidade múltipla e política, que protesta contra a homofobia, racismo e todos os preconceitos contra os/as que não se enquadram na ‘normalidade’. </i></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Arial; text-align: justify;">
<i>Ao passo que algumas feministas condenam a performance das drag queens como misógena, teóricas defendem que elas tratam da subversão ou inversão de questões de gênero tradicionais. Teorias queer, também chamadas de teorias feministas pós-estruturalistas, glorificam a drag como uma força desconstrutiva altamente política, trabalhando para minar questões de gênero. Segundo essa teoria, as drags não debocham das mulheres, mas se vêem também lutando contra opressões de gênero, o que, por si, mereceria apoio das feministas e não desdém. Claro que não estamos, como em nenhuma outra parte, falando de identidades monolíticas, e por isso não podemos atribuir características unidimensionais às drags. Elas não são inerentemente subversivas ou misógenas. Há que se lembrar que as pessoas têm um "repertório de identidades" e que, em dado momento, é pinçada uma entre várias outras.”</i></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Arial; text-align: justify;">
Um ponto que eu considero extremamente importante a que deve ser levando em conta e que deve SIM ser problematizado, é a marginalização de drags, trans e travestis.</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Arial; text-align: justify;">
VAMOS TODOS DIZER NÃO AO PRECONCEITO! </div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Arial; min-height: 14px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Arial; text-align: justify;">
SHANTAY YOU STAY</div>
<br />
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Arial; font-size: 12px; min-height: 14px; text-align: justify;">
</div>
<a name='more'></a><i></i><br />
<br />
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Arial; font-size: 12px; min-height: 14px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Arial; font-size: 12px; min-height: 14px; text-align: justify;">
REFERÊNCIAS</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Arial; font-size: 12px; min-height: 14px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Arial; min-height: 14px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana; text-align: start;"><span style="font-size: x-small;"><b>IDENTIDADE EM DEVIR: um processo dinâmico, contínuo e inacabado</b></span></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Arial; font-size: 12px; min-height: 14px; text-align: justify;">
<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-026X2007000200023&script=sci_arttext">http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-026X2007000200023&script=sci_arttext</a> </div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Arial; font-size: 12px; min-height: 14px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Arial; min-height: 14px; text-align: justify;">
</div>
<span style="background-color: white; font-family: OgloboCondensed, Arial, sans-serif; line-height: 16px; text-align: left;"><span style="font-size: x-small;"><b>NOVA GERAçÃO de drag queens discute a questão dos gêneros e protagoniza websérie:</b></span></span><br />
<a href="http://oglobo.globo.com/ela/moda/nova-geracao-de-drag-queens-discute-questao-dos-generos-protagoniza-webserie-16948578"><span style="font-size: x-small;">http://oglobo.globo.com/ela/moda/nova-geracao-de-drag-queens-discute-questao-dos-generos-protagoniza-webserie-16948578</span></a><br />
<span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: OgloboCondensed, Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 16px; text-align: left; text-rendering: optimizelegibility;"><br style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; text-rendering: optimizelegibility;" /></span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06326153888090232953noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-583888546937477433.post-57462013350370873612015-10-17T02:23:00.000-03:002015-10-17T02:23:08.689-03:00Eu sou uma Garota Exemplar? ou I want to be the Cool Girl.<h4>
Texto de Nina Lavezzo de Carvalho.</h4>
<div>
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: orange; font-size: large;"><b><u>!!!SPOILER ALERT!!!!</u></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #3d85c6;">[Esse texto é um review - sob a perspectiva feminista - do filme <a href="http://www.adorocinema.com/filmes/filme-217882/" target="_blank">Gone Girl </a>(Garota Exemplar, em português), de David Fincher, adaptação do best-seller de Gillian Flynn, publicado em 2012. Então, migx, se você não assistiu ou leu o livro, tá na hora hein? <a href="http://www.baixartorrent.net/garota-exemplar-gone-girl-2014" target="_blank">Baixe</a>, alugue, procure na TV, enfim, assista e depois leia o texto!]</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quem acompanha o Inclusive já está sabendo da coluna literária da Bruna, que começou mês passado e está maravilhosa [<a href="http://inclusive-feminists.blogspot.com.br/2015/09/resenha-literaria-amor-amargo-de.html" target="_blank">aqui</a> e <a href="http://inclusive-feminists.blogspot.com.br/2015/09/a-resposta-kathryn-stockett.html" target="_blank">aqui</a>]! Bem, essa inspiração foi o bastante para que eu quisesse escrever sobre cinema também. Talvez não de forma tão regular quanto uma coluna, mas, depois desse final de semana, não restaram dúvidas. O que houve no final de semana?! Bem, finalmente assisti Garota Exemplar. E, acreditem, é um soco no estômago.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/8qrbA8WjJJo/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/8qrbA8WjJJo?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br />
<a name='more'></a><div style="text-align: justify;">
Garota Exemplar é um filme que gera controvérsias, mais que tudo. A polêmica de classificação do filme em misógino ou misândrico, feminista ou anti-feminista correu a internet em 2014, após seu lançamento. Porém, mais importante que isso é entender o quão importante são os pontos que o filme toca, ou melhor, apunhala lenta e dolorosamente. Casamento, paquera, a garota dos sonhos, o cara dos sonhos, bondade, carinho, amor, fidelidade, mentira/verdade, violência psicológica, violência física, assassinato, problemas financeiros, família, filhos, solidão, beleza, amizade, estereótipos... o filme trata tudo isso de forma pessimista, sim, mas mais do que isso nos fazendo pensar em como nossa sociedade funciona, no que nos obrigamos a fazer, no que fingimos ser. Então, vamos por partes:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
I. Amazing Amy</h3>
<blockquote class="tr_bq">
Nick: "Seus pais literalmente plagiaram sua infância?"<br />Amy: "Não, eles melhoraram ela e depois venderam para as massas"</blockquote>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Vocês já pararam para imaginar como é a infância de um talento precoce? De uma criança famosa? Daquelas meninas que parecem bonecas, ganham dinheiro com menos idade do que votam e são propaganda, constantemente expostas como a imagem que será vendida? Isso tudo já me parece difícil para adultos, de modo que sentimos empatia ao imaginarmos a infância de Amy Dunne.<br />
<br />
<a href="http://40.media.tumblr.com/0b9052578c96cf6af9cbea94bbfbbbb8/tumblr_nexbtedpyt1u3q1wxo1_1280.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://40.media.tumblr.com/0b9052578c96cf6af9cbea94bbfbbbb8/tumblr_nexbtedpyt1u3q1wxo1_1280.jpg" height="360" width="640" /></a> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://40.media.tumblr.com/0b9052578c96cf6af9cbea94bbfbbbb8/tumblr_nexbtedpyt1u3q1wxo1_1280.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a>A personagem principal da trama foi a inspiração para uma série de livros infantis e, assim, cresceu sendo <i>Amazing Amy</i>. Amazing Amy é a personagem que todas as meninas querem ser. Padrão de beleza típico: olhos azul, branca, loira, sorridente... Padrão de boa educação misturada com espírito de aventura, dedicação à música e aos estudos; carinhosa com os animais, amigos e família. Amazing Amy mantinha um padrão típico das histórias fictícias, portanto. Irreal e irrealista. Contudo, a pessoa que havia dado origem a esse estereótipo de menina perfeita era de carne, osso, sentimentos e amargura: Amy desistiu do violoncelo, Amazing Amy virou um prodígio; Amazing Amy tinha um cão, Amy não; Amy foi eliminada do time de vôlei, Amazing Amy chegou às finais. Quem deu origem à Barbie ou quem tenta imitá-la jamais será a Barbie, pelo contrário, viverá sob a sombra dela. Ao contrário do plástico, nosso corpo muda - ele envelhece, adoece, tem pelos, tem espinhas, emagrece, engorda, se suja- e nós somos indivíduos com vontade própria - nem sempre queremos ser talentosos, charmosos, sorridentes, carinhosos, educados, obedientes, <i>exemplares</i>-, enfim, somos reais e <i>a realidade</i> muda a todo momento. Amy Dunne, que deu origem à Amazing Amy, jamais seria a personagem do livro. Por mais que seus pais lhes forçassem que fingisse frente à mídia e fãs, a vida real tem imprevistos, a vida real é dinâmica e espontânea, é <i>real</i>. Amy tinha que conviver com a frustração da realidade constantemente a atingindo enquanto Amazing Amy conseguia tudo o que queria.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0rY4zgJFYeVbrvOMcGVbDIaT-42QAoxThtKvZV-ZYyztFsWdkQHop0rqgj69ICOKOCTfisQ2zsb9xkuQKb8WkbEsOU85r-RWlPvLL4tDGT4z0ndkHaU9e1XF8ulBSbriGXK2Ae8v4f9XY/s1600/gone+girl+amazing+amy+book.PNG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="440" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0rY4zgJFYeVbrvOMcGVbDIaT-42QAoxThtKvZV-ZYyztFsWdkQHop0rqgj69ICOKOCTfisQ2zsb9xkuQKb8WkbEsOU85r-RWlPvLL4tDGT4z0ndkHaU9e1XF8ulBSbriGXK2Ae8v4f9XY/s640/gone+girl+amazing+amy+book.PNG" width="640" /></a><a href="http://images.rapgenius.com/6022d027cbce10e84497404d0fc2ee4d.773x1000x1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
Essa infância conturbada tanto pela imagem inatingível da espetacular Amazing Amy quanto pela obrigação de se comportar como a personagem frente à mídia e de continuar com a série de livros durante toda a sua vida, graças à pressão familiar, é fundamental para entender a complexidade da personagem. Amy Dunne consegue atuar como Amazing Amy, fingir ser a garota dos sonhos de Nick, mentir sobre perseguidores, fazer sotaque falso e tantas outras coisas principalmente porque a vida dela foi, desde o princípio, uma mistura entre realidade e ficção. Mais do que isso, em sua infância ela obrigatoriamente teria que confundir um e outro, já que o livro era baseado nela e ela tinha que fingir gostar de viver a personagem nas entrevistas. Essa construção de enredo tanto no filme quanto no livro constroem a complexidade de Amy Dunne e deve ser levada em conta na análise do filme. Viver à sombra de outra pessoa (real ou não) é um trauma enorme, e talvez essa seja uma das principais lições do filme.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="http://images.rapgenius.com/6022d027cbce10e84497404d0fc2ee4d.773x1000x1.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://images.rapgenius.com/6022d027cbce10e84497404d0fc2ee4d.773x1000x1.jpg" height="640" width="494" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0rY4zgJFYeVbrvOMcGVbDIaT-42QAoxThtKvZV-ZYyztFsWdkQHop0rqgj69ICOKOCTfisQ2zsb9xkuQKb8WkbEsOU85r-RWlPvLL4tDGT4z0ndkHaU9e1XF8ulBSbriGXK2Ae8v4f9XY/s1600/gone+girl+amazing+amy+book.PNG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<br />
O momento de superação de Amy Dunne em relação à Amazing Amy parece ser,
segundo o filme, justamente quando Nick a pede em casamento. "Amazing fucking Amy if getting fucking married!", eis um
detalhe crucial. <br />
<h3>
II. The Cool Girl </h3>
<h3>
<a href="http://www.guiadasemana.com.br/system/pictures/2014/9/120946/cropped/gonegirlfincerspecialshoot.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.guiadasemana.com.br/system/pictures/2014/9/120946/cropped/gonegirlfincerspecialshoot.jpg" height="338" width="640" /></a></h3>
</div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
"...I was playing the girl who was in style, the girl a man like Nick wants: the Cool Girl. Men always say that as <em>the </em>defining compliment, don’t they? <i>She’s a cool girl. </i>Being
the Cool Girl means I am a hot, brilliant, funny woman who adores
football, poker, dirty jokes, and burping, who plays video games, drinks
cheap beer, loves threesomes and anal sex, and jams hot dogs and
hamburgers into her mouth like she’s hosting the world’s biggest
culinary gang bang while somehow maintaining a size 2, because Cool
Girls are above all hot. Hot and understanding. Cool Girls never get
angry; they only smile in a chagrined, loving manner and let their men
do whatever they want. <em>Go ahead, shit on me, I don’t mind, I’m the Cool Girl.</em>
<br />
Men actually think this girl exists. Maybe they’re fooled because so
many women are willing to pretend to be this girl…Oh, and if you’re <em>not</em>
a Cool Girl, I beg you not to believe that your man doesn’t want the
Cool Girl. It may be a slightly different version—maybe he’s vegetarian,
so Cool Girl loves seitan and is great with dogs; or maybe he’s a
hipster artist, so Cool Girl is a tattooed, bespectacled nerd who loves
comics. There are variations to the window dressing, but believe me, he
wants Cool Girl, who is basically the girl who likes every f***ing thing
he likes and doesn’t ever complain. (How do you know you’re <em>not</em>
Cool Girl? Because he says things like “I like strong women.” If he
says that to you, he will at some point f*** someone else. Because “I
like strong women” is code for “I hate strong women.” (FLYNN, trecho retirado do livro)</div>
</blockquote>
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-5S5M2x0U4K4/VE1vMu6Gr4I/AAAAAAAABgk/mvDA47tKAAE/w1200-h1200/GG_CoolGirl_MetNick_v1.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://3.bp.blogspot.com/-5S5M2x0U4K4/VE1vMu6Gr4I/AAAAAAAABgk/mvDA47tKAAE/w1200-h1200/GG_CoolGirl_MetNick_v1.png" width="640" /></a> <br />
<div style="text-align: justify;">
Quando eu ouvi esse discurso no filme e depois o li, eu só queria abraçar a Flynn. Não sei se os homens sabem disso, mas já passou da hora de saber, caso não. <i>Todas</i> as mulheres sentem ou já sentiram o que está descrito acima. Quando eu digo todas, eu de fato falo de <i>todas</i> as mulheres - ao menos da cultura ocidental, com certeza. É o ponto auge do filme na perspectiva feminista, talvez, porque como poucos esse discurso traduz sentimentos muito íntimos. Tão íntimos que buscamos não comentar, mas a verdade é que eu tento ser a cool girl. Eu queria ser a cool girl. Por que não quereria? Ela é realmente tudo que me disseram que eu devia querer desde que eu sou menina. A Amazing Amy tem que ser encantadora para todos, então Amy finge ser a Cool Girl - que podemos julgar ser uma versão adulta da mesma literatura. Só que, novamente, a Cool Girl não é real. "Homens realmente acreditam que essa garota existe.", porém. O ditado propagado por Goebels, então, parece ter se concretizado: repita uma coisa vezes suficientes e ela se tornará verdade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://img.hypesphere.com/2015/01/amydunne.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://img.hypesphere.com/2015/01/amydunne.png" height="362" width="640" /></a> </div>
<div style="text-align: justify;">
Historicamente ouvimos tantas vezes como devemos nos portar frente aos homens, como conquistar um bom marido, como ser uma boa esposa e outros exaustivos deveres que submetem nossas vontades aos homens, que nem sempre conseguimos expressar nossos desejos espontaneamente. Talvez seja mais profundo que isso: muitas mulheres tem dificuldade de pensar suas vontades e desejos sem pensar na dos outros, pois durante<i> séculos</i> fomos acostumadas a sermos responsáveis por todos da casa. A partir do século passado, a preocupação com finanças e trabalho se somou às outras, sem necessariamente redistribuir o cuidado necessário à família e à casa. O filme mostra muito bem isso. Amy tinha que fingir ser uma boa esposa, enquanto Nick já parara de fingir. Podemos culpar alguém por querer ser si mesmo? Não. Mas podemos culpar alguém por deliberadamente despejar todas as responsabilidades em você. E devemos. Contudo, Amy não faz isso... Amy é a Cool Girl.</div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
"When I first read the Cool Girl speech, I nodded my head. [...] I identified with the pressure to pretend to be someone else at the
beginning of a relationship. (A pressure, which Amy later points out,
men do not feel, otherwise we’d see a lot of boyfriends learning to knit
and pretending to like girly drinks to impress their girlfriends.) At
one point early in the book, Cool Girl Amy writes about a time Nick
ditches her, her friends and their husbands in order to play poker. He
doesn’t call and doesn’t text. When Amy arrives home she embraces him
and tells him it’s OK. It’s a move that I’ve seen many female friends
make: pretending like they don’t care when their boyfriends don’t show
up. They do care, and it will most likely become fodder for a fight
later." (DOCKTERMAN, 2014).</div>
</blockquote>
<a href="http://blogrefugio.com/wp-content/uploads/2015/03/Cool-Girl-gone-girl-37703934-1024-1024.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://blogrefugio.com/wp-content/uploads/2015/03/Cool-Girl-gone-girl-37703934-1024-1024.png" height="640" width="640" /></a> <br />
<div style="text-align: justify;">
Eu realmente gostaria de saber o quanto homens conseguem perceber isso (podem comentar, por favor), pois sei que todas ou quase todas as mulheres sabem. Nós vivemos e vemos isso <i>diariamente</i>. Sim, diariamente durante grande parte das nossas vidas. Outro dia estava no carro com mais duas amigas e meu namorado me ligou desmarcando de almoçarmos juntos. Minhas amigas não sabiam o que estávamos falando, mas pela forma que eu disse "tá bom" elas sabiam que eu estava brava. Eu estava tentando ser a Cool Girl: eu estava brava, mas não briguei, não falei que estava brava, fingi que não era nada. Nesse caso realmente não era nada demais, mas muitas mulheres fazem isso desde pequenos almoços desmarcados até violência física e abuso sexual. O filme explora isso muito bem à medida que o tempo de relacionamento avança e os abusos se tornam cada vez maiores. Eu duvido que uma mulher que assista esse filme ou leia o livro não se identifique com no mínimo uma cena, é um desafio.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Então ser a Cool Girl é aceitar desaforos. O preocupante é o quanto queremos ou quantas mulheres querem ser a Cool Girl. Obviamente não é porque gostamos de sermos agredidas psicológica e/ou fisicamente, não é porque gostamos de nos sentir mal conosco, não é porque gostamos de nos sentir humilhadas por situações corriqueiras, não. Queremos ser a Cool Girl porque somos criadas para querer isso. Assim como as crianças do filme amavam a Amazing Amy e provavelmente queriam ser como ela, nós buscávamos nossos ídolos fictícios de infância mais famosos que digievoluem para Cool Girl: são as meninas populares da Malhação, é a Mary de "Quem quer ficar com Mary?" (DOCKTERMAN, 2014), é a garota de Zombieland, enfim, são várias personagens do imaginário. E acreditamos realmente que talvez seja possível<i> ser </i>ela, pois a Cool Girl não é perfeita. Ela é way too cool para ser perfeita, já que, se ela fosse perfeita, por que ela ficaria com você? A Cool Girl é uma ficção de mulher ideal segundo os homens: ela não está nem aí pois eles não estão nem aí, elas comem hambúrguer porque eles comem, elas assistem futebol porque eles gostam, elas saem com os amigos deles, etc. Ela é como eles, mas mais bonita, mais bem cuidada, mais cuidadosa, amorosa, fiel, atenciosa, e outras possíveis qualidades. É claro que esse retrato é um exagero, mas dificilmente encontramos relacionamento sem doses predatórias de Cool Girl (seja por pedidos dos homens para que suas companheiras ajam mais dessas forma, seja pela pressão individual da mulher sobre si). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://cdn.hellogiggles.com/wp-content/uploads/2014/11/03/Cool-Girl-gone-girl-37709589-1024-1024-copy.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://cdn.hellogiggles.com/wp-content/uploads/2014/11/03/Cool-Girl-gone-girl-37709589-1024-1024-copy.jpg" height="474" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
III. You. Fucking. Bitch.</h3>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
"I will practice believing my husband loves me, and will love this baby.
That this child might really save our marriage. But I could be wrong.
Because sometimes, the way he looks at me, I think, man of my dreams,
father of my child, this man of mine may kill me. He may truly kill me." </div>
</blockquote>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://www.slate.com/content/dam/slate/blogs/browbeat/2011/09/29/hugo_chavez_caption_contest/rosamund_pike_Gone_Girl.jpg.CROP.promovar-mediumlarge.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.slate.com/content/dam/slate/blogs/browbeat/2011/09/29/hugo_chavez_caption_contest/rosamund_pike_Gone_Girl.jpg.CROP.promovar-mediumlarge.jpg" /></a> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para aqueles que acham que Amy Dunne é só uma psicopata doida, lembremos de uma coisinha básica: foram anos e anos de violência psicológica, abandono emocional, traição e possivelmente violência física. Não sei vocês, mas até o plano de fugir, fingir a morte e culpar o marido, eu senti empatia pelo lado dela [call me psycho].</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://cinepop.com.br/wp-content/uploads/2014/09/gonegirlposter-190914-2.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://cinepop.com.br/wp-content/uploads/2014/09/gonegirlposter-190914-2.jpg" height="640" width="532" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O grande problema da Cool Girl é aceitar a violência psicológica sem reclamar, sem questionar. Querer ser legal a ponto de achar okay não conversar sobre os problemas, não discutir o relacionamento, não falar sobre coisas que te incomodam, ou seja, a ponto de estar disposta a fingir o tempo todo. Porém nenhum relacionamento se sustenta assim, ele acaba colapsando em si mesmo, já que fingir o tempo todo é insustentável. Amy Dunne aguentou muita coisa: desde o fingimento inicial, ela aproveitou quando Nick ainda se entusiasmava com o namoro e o casamento, mas a seguir aguentou a ausência de esforço do marido, a ausência de cuidado dele com a casa, a preguiça, o ócio, a falta de companheirismo e a traição dele; suportou mudar de cidade - ficando longe de todos os seus amigos e/ou família - para cuidar da mãe de Nick, a exclusão, a solidão, a carência, a falta de emprego e de dinheiro, a posição de dona de casa no subúrbio, o tédio, a falta de carinho ou afeto, ter que tomar a posições que ela supostamente não queria, quase implorar por um filho e ainda ser usada para sexo, enfim, Amy Dunne, pelo menos segundo sua narrativa, sofreu bastante. A fala de Amy, a seguir, ilustra bem: "Nick Dunne took my pride and my dignity and my hope and my money. He
took and took from me until I no longer existed. That's murder.".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://31.media.tumblr.com/11d90085abd8f4d3c0c7e40310ae2603/tumblr_nhw1sejg751r68x0io1_500.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://31.media.tumblr.com/11d90085abd8f4d3c0c7e40310ae2603/tumblr_nhw1sejg751r68x0io1_500.gif" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A violência física antes do desaparecimento fica no ar, segundo o filme: é o espectador que decidirá acreditar em Nick ou em Amy. Contudo, depois do fim da farsa, quando Amy já voltou para a casa e ambos vão ao programa de TV, ambos discutem e Nick segura e empurra a cabeça dela contra a parede (claro que depois de ela ter matado um cara, fingido ter sido estuprada e ter armado seu próprio falso assassinato culpando o marido, faz mais sentido).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://ukaiaas.no/images/program/gonegirl.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a><a href="http://cinepop.com.br/wp-content/uploads/2014/09/gonegirlposter-190914-1.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://cinepop.com.br/wp-content/uploads/2014/09/gonegirlposter-190914-1.jpg" height="640" width="533" /></a> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Porém, de fato, o que eu realmente gosto nesse filme é da importância que ele dá para a violência psicológica e para evidenciar o que é violência psicológica. Isso é de extrema importância, pois esse tipo de violência ainda é visto como menos agressivo (e, como o filme mostra, pode até ser o contrário).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.cinemadebuteco.com.br/wp-content/uploads/2014/10/poster-garota-exemplar.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.cinemadebuteco.com.br/wp-content/uploads/2014/10/poster-garota-exemplar.jpg" height="640" width="533" /> </a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
IV. Conjunto da obra</h3>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
"When I think of my wife, I always think of the back of her head. I
picture cracking her lovely skull, unspooling her brain, trying to get
answers. The primal questions of a marriage: What are you thinking? How
are you feeling? What have we done to each other? What will we do?" </div>
</blockquote>
<div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSrwE_iGPvVtD5zVUddRISfRJi6JkHYmVF46kSX0zoYF7DvrPK6iXSEm3TFmZOTtUDuskEFUicuw3Dvb7GNId53l6fHgJr2YyxAyc8-xZzoCeegEmLbHC9_yZpICR-lGbN-0moG6zSa2ij/s1600/Garota+Exemplar+-+Capa.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSrwE_iGPvVtD5zVUddRISfRJi6JkHYmVF46kSX0zoYF7DvrPK6iXSEm3TFmZOTtUDuskEFUicuw3Dvb7GNId53l6fHgJr2YyxAyc8-xZzoCeegEmLbHC9_yZpICR-lGbN-0moG6zSa2ij/s640/Garota+Exemplar+-+Capa.jpg" width="445" /> </a></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Gillian Flynn, autora de Gone Girl, é uma autora importante para a nossa geração. Não só porque é uma ótima escritora (segundo ouvi dizer, infelizmente não li nenhum trabalho ainda), ou só porque é feminista, ou só porque escreve protagonistas complexas e completas: não só por nenhuma delas, mas pelo conjunto dessas coisas. Garota Exemplar é maravilhoso pela complexidade da personagem da Amy. Há motivos para a revolta da Amy, para todas as revoltas - até o assassinato após seu ex-namorado a tratar como uma boneca domesticada que tem que obedecê-lo. É uma protagonista mulher e complexa! Nós precisamos disso, e como! Faltam mulheres com as quais possamos nos identificar. Para Flynn, faltam, mais especificamente, vilãs bem construídas:</div>
<div style="text-align: justify;">
<blockquote class="tr_bq">
<span itemprop="articleBody">"I particularly mourn the lack of female
villains — good, potent female villains. Not ill-tempered women who
scheme about landing good men and better shoes … not chilly WASP mothers
… not soapy vixens (merely bitchy doesn’t qualify either). I’m talking
violent, wicked women. Scary women. Don’t tell me you don’t know some." (FLYNN, in: DOBBINS, 2014)</span></blockquote>
<a href="http://www.projectcasting.com/wp-content/uploads/2014/12/gone-girl-kim-dickens.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.projectcasting.com/wp-content/uploads/2014/12/gone-girl-kim-dickens.jpg" height="269" width="640" /></a> <br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda em entrevistas, Flynn questiona se o feminismo é </div>
<div style="text-align: justify;">
<blockquote class="tr_bq">
“really only girl power, and you-go-girl, and empower yourself, and be
the best you can be? For me, it’s also the ability to have women who are
bad characters … the one thing that really frustrates me is this idea
that women are innately good, innately nurturing. In literature, they
can be dismissably bad – trampy, vampy, bitchy types – but there’s still
a big push back against the idea that women can be just pragmatically
evil, bad and selfish ... I don’t write psycho bitches. The psycho bitch
is just crazy – she has no motive, and so she’s a dismissible person
because of her psycho-bitchiness.” (in: SANER, 2014).</blockquote>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://images.starpulse.com/news/bloggers/1291338/blog_images/image-from-gone-girl-1.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://images.starpulse.com/news/bloggers/1291338/blog_images/image-from-gone-girl-1.jpg" /></a> </div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Amy Dunne não é uma vadia doida, ela é uma personagem MUITO complexa - a qual eu não defendo, mas compreendo em muitos níveis - e retrata bem várias opressões que sofremos como mulheres.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTPNSIdI4gT6teNA1dHdDbS_HeyPA6jChDzaq_spxUlUndqnd212S8p2HhlZF-4xjeXEel7TIi-jZopOLfXHz3mbuBxBegH1M1Y9Qxbnotxz7g5AeHGkZYnjLpI5cPspm_4X2wZAZTLxM/s1600/GarotaExemplarFilme3.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="423" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTPNSIdI4gT6teNA1dHdDbS_HeyPA6jChDzaq_spxUlUndqnd212S8p2HhlZF-4xjeXEel7TIi-jZopOLfXHz3mbuBxBegH1M1Y9Qxbnotxz7g5AeHGkZYnjLpI5cPspm_4X2wZAZTLxM/s640/GarotaExemplarFilme3.jpg" width="640" /></a> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma coisa que me incomodou muito no filme é o fato do nome do Ben Afleck ser o primeiro. Isso é simbólico ou sintomático. Se for simbólico, é uma metalinguagem, pois no começo do filme Amy estaria correndo atrás de Nick. Se for sintomático, indica que o segundo personagem principal, mesmo não sendo o melhor ator, é colocado em primeiro lugar por ser homem. De qualquer forma, percebemos durante o filme que o protagonismo é feminino. Nenhum presente melhor em livros escritos por mulheres. Vale lembrar que, durante todo o filme, as personagens mais sagazes
são mulheres. Amy, Margo e a detetive Rhonda são personagens importantes para a
narrativa, completas, interessantes, inteligentes, que entendem até certo ponto a
ação de Amy, apesar de as últimas duas acharem ela louca e criminosa (de
fato ela é, né). Isso ressalta nossa carência e a importância de mais personagens femininas marcantes no cinema e na literatura: “We should have all sorts of women in our novels –
just as we have all sorts of men.” (DOCKTERMAN, 2014). </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://cinepop.com.br/wp-content/uploads/2014/09/gonegirlposter-190914-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://i.imgur.com/ISEHV1q.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://i.imgur.com/ISEHV1q.gif" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://cinepop.com.br/wp-content/uploads/2014/09/gonegirlposter-190914-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
SANER, Emine. <a href="http://www.theguardian.com/film/2014/oct/07/gone-girl-backlash-david-fincher-misogynist-feminist" target="_blank">The Gone Girl backlash: what women don't want</a>. The Guardian, 7/out/2014.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
DOCKTERMAN, Eliana. <a href="http://time.com/3472314/gone-girl-movie-book-feminist-misogynist/" target="_blank">Is <i>Gone Girl</i> Feminist or Misogynist?</a>. Time - Living - Culture, 6/out/2014.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
COSSLETT, Rhiannon Lucy. <a href="http://www.newstatesman.com/culture/2014/10/female-villains-and-false-accusations-feminist-defence-gone-girl" target="_blank">Female villains and false accusations: a feminist defence of Gone Girl</a>. New Statesman - Cultural Capital, 7/out/2014.</div>
<div style="text-align: justify;">
BERGDHAL, Esther. <a href="http://mic.com/articles/87701/understanding-the-feminist-controversy-behind-gone-girl" target="_blank">Understanding the Feminist Controversy Behind 'Gone Girl'</a>. .Mic - Arts.Mic, 15/abr/2014.</div>
<div style="text-align: justify;">
DOBBINS, Amanda. <a href="http://www.vulture.com/2014/10/yes-gone-girl-has-a-woman-problem.html" target="_blank">Yes, Gone Girl Has a Woman Problem</a>. Vulture - Women, 3/out/2014.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06326153888090232953noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-583888546937477433.post-11065887552654738902015-10-16T23:34:00.005-03:002015-10-18T21:25:43.120-03:00Desleixada? Precisa de reparos? Vamos te consertar!<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigT2iFZQglfLi566scz71UetXDzCYa-BdbW3sKhKTgs6YKs2X2YRUC3L5vBw8rLSP9TnWAYTn47rw5xO_SQtQH83TspYuJdZkRLRbwFVRNyWjkQhyddrG9Hgy8WrcjsF3xVW0P2E-oEU8/s1600/maxresdefault.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigT2iFZQglfLi566scz71UetXDzCYa-BdbW3sKhKTgs6YKs2X2YRUC3L5vBw8rLSP9TnWAYTn47rw5xO_SQtQH83TspYuJdZkRLRbwFVRNyWjkQhyddrG9Hgy8WrcjsF3xVW0P2E-oEU8/s320/maxresdefault.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Recentemente, uma amiga
querida minha me ligou e começou a contar de maneira muito revoltada sobre uma
constante que percebia acontecer na atual televisão brasileira – o hábito dos
programas em colocar quadros de “transformações”.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Funciona assim: os produtores escolhem
mulheres com a aparência “desleixada” e as arrumam. O motivo de sua
consternação se derivou do fato de a maioria destes programas escolherem apenas
mulheres para a realização da “transformação”. Afinal, questionou-se, por que
somente mulheres devem passar por tal processo? Somente a beleza feminina
necessita de reparos e é, por acaso, característica intrínseca às mulheres ficarem
“desleixadas” ou serem afetadas pelo tempo?</span></div>
<a name='more'></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os padrões de beleza regem
as mulheres desde o início da cristandade. Sempre se julgou o que era
indecoroso ou não, o que era apropriado e decente para a cultura e os costumes
de determinado lugar ou tempo. A partir do século XX, no entanto, os avanços na
indústria de cosméticos e vestimentas gerou um <i style="mso-bidi-font-style: normal;">boom</i> na padronização da beleza feminina. O início de uma nova
organização mundial colocou os Estados Unidos da América na vanguarda de um
novo estilo – o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">american way of life. </i>O
começo da produção em série de </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmHwXFN-Jba6mlyfwIDYGDZFE7X8ZHRACrjFYCP9fPsmCvCg6V1eKekrjiWRrfaHAlBTKlopylpGk8ZhYQNbFvdVYtE-1G8bJlDpNSC8tuRcfrez_9zdJS4AlQb_G0yiysNaax75no4ak/s1600/american-way-of-life.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmHwXFN-Jba6mlyfwIDYGDZFE7X8ZHRACrjFYCP9fPsmCvCg6V1eKekrjiWRrfaHAlBTKlopylpGk8ZhYQNbFvdVYtE-1G8bJlDpNSC8tuRcfrez_9zdJS4AlQb_G0yiysNaax75no4ak/s320/american-way-of-life.jpg" width="320" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">artigos de luxo começou a mudar o mundo
ocidental em várias maneiras, mas também afetou as mulheres. O jeito “certo” de
se portar, de se vestir e de se maquiar era distribuído em massa através de
revistas e propagandas, e a situação atingiu a escala global com o advento da
televisão. Não falo, porém, que a constante mudança da moda não afetou os
homens, pois eles também mantinham a necessidade de se renovar constantemente.
(SUANEGA; LISBOA; SILVA; PAULA; 2012)A questão aqui se configura no peso em que a “feminilidade” exercia (e exerce) sobre
o comportamento feminino. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Você, é claro, pode me
questionar com as mesmas sentenças de sempre – “ah, os tempos mudaram...”; “a
moda é mutável e atualmente abarca vários estilos”. Não estou me referindo às
possibilidades que o mundo da moda nos oferece – você pode seguir o estilo <i style="mso-bidi-font-style: normal;">hippie chic</i> ou <i style="mso-bidi-font-style: normal;">gótico suave</i>, mas na essência a moda te pede a mesma coisa: que
você seja magra, tenha o cabelo liso (mas não <i style="mso-bidi-font-style: normal;">tão</i> liso), branca, jovem e que se “cuide” (aqui abarcando todos os
processos chatos que fomos condicionadas a seguir: depilação, manicure e pedicure,
alisamento de cabelo, a compra de roupas novas e tudo que nos coloca em um
padrão.)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://gshow.globo.com/programas/mais-voce/noticias/Voce-Mais-Poderosa/1.html" target="_blank"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Você Mais Poderosa</i></a> e <a href="https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&cad=rja&uact=8&ved=0CCAQFjABahUKEwjl56K0usjIAhUClZAKHeCrA5Q&url=http%3A%2F%2Fgshow.globo.com%2Fprogramas%2Fmais-voce%2FO-programa%2Fnoticia%2F2012%2F08%2Ftunel-da-beleza-nas-ruas-mulheres-ganham-transformacao-completa.html&usg=AFQjCNFdnzLj-9JgJDEiUn3XYZVgjMjgAQ&sig2=V8CaSxNrOjFV2vW_wwFBZw" target="_blank"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Túnel da Beleza</i></a>, quadros do programa
Mais Você, da Rede</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij5Xs3LcJm2GRFWJ-katCE2Gvm_m8Bnw_wXt5EdX50Q7Q-7r758NjvtzZ-KHEEhT-j1EKzUwMixCa0SngZTvi04FILmJhMZyAIf0FaCitkGZis7Iw-XnSK1T5cMh4LjjQut2ZPKTzfpbo/s1600/antesedepois_1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" height="258" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij5Xs3LcJm2GRFWJ-katCE2Gvm_m8Bnw_wXt5EdX50Q7Q-7r758NjvtzZ-KHEEhT-j1EKzUwMixCa0SngZTvi04FILmJhMZyAIf0FaCitkGZis7Iw-XnSK1T5cMh4LjjQut2ZPKTzfpbo/s320/antesedepois_1.jpg" width="320" /></span></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Globo, <a href="https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&cad=rja&uact=8&ved=0CCMQFjABahUKEwj1p9DNusjIAhXLkpAKHb4IDW0&url=http%3A%2F%2Fwww.sbt.com.br%2Feliana%2Fquadros%2F%3Fid%3D42939&usg=AFQjCNHDtxgU8GW_P6GsYbHYnIpG5-HzUw&sig2=KYpYUHhl58wrVeuWSrgaig" target="_blank"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Beleza Renovada</i></a>,
do SBT, <a href="https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8&sqi=2&ved=0CBwQFjAAahUKEwiO7djYusjIAhXEg5AKHYdiC5g&url=http%3A%2F%2Fgshow.globo.com%2Fglobominas%2Fmoda-e-estilo%2F&usg=AFQjCNG5wOxh5t9SkdR3Oay7b9F0j1lcRQ&sig2=2a3nQy0d438127Sil2cQhQ&bvm=bv.105454873,d.Y2I" target="_blank"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Moda e Estilo</i></a>, da TV Globo
Minas e <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><a href="http://entretenimento.r7.com/hora-do-faro/fotos/veja-fotos-das-transformacoes-mais-incriveis-no-arruma-meu-marido-17092015#!/foto/1" target="_blank">Arruma Minha Esposa</a>, </i>da
Record, são apenas alguns programas brasileiros que reproduzem esse padrão de
comportamento imposto pela sociedade. Neles, somente mulheres precisam ser “renovadas”,
e todas saem praticamente iguais umas as outras no final. Normalmente o
programa mantém um patrocínio com uma loja de roupas e um salão de belezas,
então todas as mulheres acabam vestindo o mesmo estilo de roupa e usando o
mesmo penteado (o típico cabelo liso e ondulado nas pontas com <i style="mso-bidi-font-style: normal;">babyliss</i>). Às vezes, o único “defeito”
da pessoa é que ela não usa maquiagem no dia-a-dia – aparentemente um pecado
mortal para a indústria do entretenimento. Isso sem comentar daquela mulher que
comete o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">ultraje</i> de ser acima do
peso, ou para piorar, “velha”! Aí, não tem jeito: ela vai ser constantemente
criticada, vão manda-la ir à academia ou fazer um <i style="mso-bidi-font-style: normal;">peeling</i> rejuvenescedor. </span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A cultura do machismo é
indisfarçável. Para esses programas, somente a mulher tem a ousadia de cair no
desleixo, de parar de se cuidar... Os homens permanecem perfeitos e a missão
delas na vida é agradá-los, claro. A chamada de inscrição do programa <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Arruma Minha Esposa</i> me despertou várias
sensações, desde o nojo total à descrença:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 141.6pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">“Se a sua esposa anda muito relaxada, não é
mais aquela princesa de antes e você acha que já está na hora de dar um jeito
nela, faça sua inscrição e deixe O Melhor do Brasil consertar sua esposa!” (O
MELHOR DO BRASIL, 2015)</span></blockquote>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E este é somente um
exemplo das várias chamadas ridículas produzidas por programas de televisão voltados,
principalmente, para um público-alvo: as donas de casa e as pessoas idosas. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Outros programas, como <a href="https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8&ved=0CCAQFjAAahUKEwi0gO3ousjIAhWJDJAKHX_WByg&url=http%3A%2F%2Fentretenimento.r7.com%2Fhoje-em-dia%2Fquadros%2Ftransformacao-da-face-29012015&usg=AFQjCNEOFt1eVralYL9B5-e0VSa5PDn84Q&sig2=yfOhAhuBqmYiv77A9oEQ9g" target="_blank"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Transformação da Face</i></a>, do Hoje em Dia, <a href="https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8&ved=0CB0QtwIwAGoVChMIpMHhjLHIyAIVwxoeCh0hBwZy&url=http%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DvK294wLSSGA&usg=AFQjCNHp78np9zoxjziuYffDfv-Frva5jg&sig2=-g4cNQwj-KE_u9dehGeu8g" target="_blank"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Esquadrão da Moda</i></a>, do SBT, e <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><a href="http://entretenimento.r7.com/hora-do-faro/fotos/veja-fotos-das-transformacoes-mais-incriveis-no-arruma-meu-marido-17092015#!/foto/1" target="_blank">Arruma Meu Marido</a>, </i>da Record abarcam
homens também – o último, inclusive, surgiu da reclamação das espectadoras de
que os seus maridos também precisariam de “reparos”, e é derivado do quadro <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Arruma Minha Esposa</i>. Tanto ele como <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Transformação da Face</i> lidam com casos
extremos (quando o homem não tem boa parte dos dentes, por exemplo); como se a
único defeito válido de se consertar em um homem é a sua arcada dentária. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Esquadrão da Moda </i>é o mais tranquilo destes
últimos, trazendo tanto homens como mulheres, e maneirando nos comentários
machistas. Mesmo assim, estes programas continuam sendo entretenimento barato e
ofensivo – ninguém precisa que outra pessoa te dite o que vestir ou não, ou
como se portar. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Referências Bibliográficas:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O MELHOR DO BRASIL. Arruma Minha Esposa. 2015, disponível <a href="http://entretenimento.r7.com/hora-do-faro/fotos/veja-fotos-das-transformacoes-mais-incriveis-no-arruma-meu-marido-17092015#!/foto/1" target="_blank">aqui</a>.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> <span style="font-size: small;"><span style="background-color: #f3f3f3; color: #333333; display: inline ! important; float: none; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 20.8px; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">PALOMINO, Erika -<b> A moda</b>. São Paulo: Publifolha, 2002. </span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">SUANEGA, Camila; LISBOA, Daiane Carla; SILVA, Maria Santos da; PAULA, Vandressa Bueno de. <b>Conceito, Beleza e Contemporaneidade: fragmentos históricos no decorrer da evolução estética</b>. Univali. 2012, Santa Catarina.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="background-color: #f3f3f3; color: #333333; display: inline ! important; float: none; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 20.8px; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;"></span></span> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06326153888090232953noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-583888546937477433.post-52912908084325153142015-10-16T18:33:00.004-03:002015-10-18T21:18:48.903-03:00NoMo, a geração das "Not Mothers"<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><i>Por Luiza Torrezani</i></span>
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Todo domingo é a mesma coisa, a família reúne e lá vem o interrogatório
para minha prima mais velha, de uns 28 anos. "Você nessa idade e não tem
nem namorado, quando vai engravidar</span><span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif;">?</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">" "Você está envelhecendo, já
está passando da hora, hein</span><span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif;">?</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">" E se o único filho que ela quiser ter for um
gato ou cachorro, qual o problema</span><span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif;">?</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">A gente ri, brinca e depois esquece.
Mas isso não é só uma brincadeira. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Com o estilo de vida que temos hoje mudaram-se as prioridades, mudaram a
disponibilidade, mudaram as perspectivas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Ser mãe não é mais uma atividade inquestionável, como era no tempo de
nossas avós. Ser mãe é uma opção, e não uma obrigação. Com o passar dos anos e
uma maior conscientização do empoderamento das mulheres, elas passaram a ter
mais domínio dos seus corpos, passando a perceber que fazemos dele o que
quisermos, afinal, ele é nosso. No texto <i>O Empoderamento Feminino na Extensão</i>, uma Proposta de Promoção à
Saúde, em que se configura o “empoderamento, em Promoção da Saúde,
segundo Teixeira (2002), como “um processo que ajuda as pessoas a afirmar seu
controle sobre os fatores que afetam a sua saúde” (apud Airhihenbuwa, p.
345). </span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Com isso, atualmente está aumentando o
número de mulheres que optam por </span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">não terem filhos, caracterizando a geração NoMo,
"Not mothers". A <o:p></o:p></span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; text-indent: 35.4pt;">Geração NoMo busca</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; text-indent: 35.4pt;"> “o respeito de uma sociedade fundamentada na absurda
crença de que uma mulher tem de dar à luz pelo menos uma vez na vida”. Assim
argumenta a associação britânica</span><span style="font-size: 12pt; text-indent: 35.4pt;"> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; text-indent: 35.4pt;"><a href="http://gateway-women.com/" target="_blank"><span style="color: black; font-family: "Calibri",sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin; text-decoration: none; text-underline: none;">Gateway Women</span></a><span style="text-align: start;">, que pode ser considerado um grupo de apoio que oferece palestras sobre o assunto e promove reuniões para a discussão do tema.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">São
várias as razões que podem levar à essa decisão, seja ela uma questão
financeira, de priorizar a carreira, de falta de vontade, de dificuldade de
encontrar um parceiro ideal, entre muitas outras. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Segundo a professora Marlise Matos, coordenadora do Nepem (Núcleo de
Estudos e Pesquisas sobre a Mulher da UFMG), está ocorrendo um "fenômeno
demográfico". "Com a escolarização, entrada da mulher no mercado de
trabalho e com a criação do anticoncepcional, as mulheres começaram a ter
escolha. O planejamento familiar passou a ser possível e elas viram que, mesmo
trabalhando, continuariam responsáveis pelos afazeres domésticos e cuidados com
as crianças. A tripla rotina é muito pesada, de mãe, trabalhadora e mulher. Uma
consequência inevitável desse processo é a recusa à maternidade. É um fenômeno
irrevogável".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<a href="https://blogdaingriddirgni20.files.wordpress.com/2011/03/dona-de-casa-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="260" src="https://blogdaingriddirgni20.files.wordpress.com/2011/03/dona-de-casa-1.jpg" width="320" /></a><span style="background: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Além da rotina de trabalho de uma
mulher, muitas vezes, ao chegar em casa, a responsável pelas atividades
domésticas é ela, um dos fatores que pode contribuir na dificuldade em
conciliar uma gravidez às demandas do dia a dia. Segundo a Pesquisa Nacional de
Domicílios (Pnad), do IBGE, mulheres gastam 23,9 horas da semana cuidando de
afazeres domésticos, enquanto os homens ficam com apenas 9,7 horas.</span> <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em
uma gravidez a divisão de tarefas geralmente não é tão diferente da dos afazeres
domésticos. Na maioria dos casos, os cuidados com a criança recaem para a mãe.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<o:p style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></o:p><span style="background: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Marlise também relata
que "essa história de que a masculinidade se reinventou é equivocada.
Temos sim alguns pais que assumem de fato a criação dos filhos, mas a maioria
ajuda ocasionalmente a trocar uma fralda. As mulheres continuam sendo quase que
exclusivamente responsáveis pelo trabalho doméstico e pelos filhos e isso acaba
sendo um entrave para os horizontes profissionais, intelectuais e de lazer das
mulheres. Daí a recusa, o desejo de não maternar."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Porém a sociedade, em geral, lida com essa situação
de uma forma a julgar a mulher, pelo fato dela não estar "cumprindo"
o seu papel, por não fazer o que ela foi "destinada" biologicamente.
A professora Marlise analisa essa situação afirmando que "a<span style="background: white;">caba sendo doloroso para essas mulheres, que são
vistas muitas vezes como deficientes, já que não cumprem o 'papel social' que
deveriam e, quando acabam se rendendo e optando por filhos, romantizam a
maternidade para facilitar a aceitação dessa condição imposta", analisa a
professora. </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="background: white;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<img src="http://mdemulher.abril.com.br/sites/mdemulher/files/styles/retangular_horizontal_2/public/core/nomo-as-mulheres-que-nao-querem-ser-maes.jpg?itok=Tj5ehHcj" height="224" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; text-indent: 0px;" width="320" /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Simone de Beauvoir em seu livro
o Segundo Sexo, segundo volume, capítulo II, A mãe, pontua: “E,
particularmente, há um século mais ou menos, a função reprodutora não é mais
comandada pelo simples acaso biológico: é controlada pela vontade (…) A
maternidade forçada leva a deitarem no mundo crianças doentias, que os pais são
incapazes de alimentar, que se tornarão vítimas da assistência pública, ou
crianças mártires”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A professora Marlise conclui esse
tema apresentando a necessidade das mulheres não lidarem com esse tema como se
elas fossem as únicas responsáveis pelas decisões acerca da gravidez. "Precisamos
ter uma mudança de mentalidade. São necessários o pai e a mãe para a concepção
da criança. Então, consequentemente, ambos devem ser igualmente responsáveis
pela criação da mesma. Na prática, a gente vê que isso ainda não acontece, mas
a discussão é importante justamente por isso, para tentarmos mudar essa
realidade”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">"A Geração NoMo se apresenta como a reivindicação de um espaço de
respeito e liberdade: o respeito às decisões de uma pessoa e à liberdade de
poder tomá-las sem ter de dar explicações."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Bibliografia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">ANDRADE, Vanusa de Lemos; DINIZ , Márcia Isabel; FERNANDES,
Thatiana Verônica Rodrigues de Barcellos; SILVA, Keila Cristina Santana da
Gentil . O Empoderamento Feminino na Extensão, uma Proposta de Promoção à
Saúde. UERJ. Disponível em: <<a href="http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/interagir/article/view/2639/1774&gt"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/interagir/article/view/2639/1774&gt</span></a>;.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">BEAUVOIR, Simone. O Segundo Sexo. V 2. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1980.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">MULHERES optam cada vez mais por
não serem mães, mas ainda enfrentam preconceito. Disponível em: <<a href="http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2014/10/01/noticia_saudeplena,150612/mulheres-optam-cada-vez-mais-por-nao-ter-filhos-mas-ainda-enfrentam-pr.shtml">http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2014/10/01/noticia_saudeplena,150612/mulheres-optam-cada-vez-mais-por-nao-ter-filhos-mas-ainda-enfrentam-pr.shtml</a>><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">O QUE as feministas não aguentam
mais ouvir. Disponível em: <http://www.cartacapital.com.br/blogs/feminismo-pra-que/o-que-as-feministas-nao-aguentam-mais-ouvir-7319.html><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Geração NoMo: A rebelião das mulheres que não contemplam a maternidade. Disponível em: <http://brasil.elpais.com/brasil/2014/08/23/sociedad/1408813287_310188.html></span></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06326153888090232953noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-583888546937477433.post-67361753165858862062015-10-16T18:31:00.000-03:002015-10-18T21:23:55.441-03:00Feminista: ser ou não ser? Eis a questão!<h3 style="background-color: white; color: #fb7c3c; font-family: Arial, 'Arial Unicode MS', Helvetica, sans-serif; font-size: 20px; font-weight: normal; line-height: 24px; margin: 10px 0px 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Por Bárbara Martins</span></h3>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYwmOqsKrwHHTdX5qimAtJLT9kPWx2pQucZs5YybmYbEPL4ud5Hc8DHxQurYTxbvbfA6_NBwhHCIkqnVMPRWE6VlVL9Y7NEuy1hT-ntm9vvoP2ilBEcNfRlPkg6vY2AjoKpCJfJJ3KCAM/s1600/10845895_489694544506374_8177319451028131568_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="254" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYwmOqsKrwHHTdX5qimAtJLT9kPWx2pQucZs5YybmYbEPL4ud5Hc8DHxQurYTxbvbfA6_NBwhHCIkqnVMPRWE6VlVL9Y7NEuy1hT-ntm9vvoP2ilBEcNfRlPkg6vY2AjoKpCJfJJ3KCAM/s320/10845895_489694544506374_8177319451028131568_n.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ilustração: Vitor Teixeira/ Retirada do <a href="http://insanomundoestranho.blogspot.com.br/2014/12/porque-frase-o-feminismo-luta-por.html" target="_blank">site</a></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span>
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Muitos
fatos que vêm acontecendo atualmente me fazem crer que as pessoas estão
opinando sobre o feminismo sem saber realmente do que o assunto trata, e pra
opinar sobre alguma coisa, people, é importante conhecer e entender do que você
está falando. Muita gente acha que se você é a favor de uma coisa,
necessariamente é contra outra, e nesse sentido dizem que não são feministas,
mas são a favor do tratamento igualitário e os mesmos direitos exercidos por
ambos os gêneros. Opa, tem alguma coisa errada nessa afirmação. Dizer que não é
feminista mas que acha que todos devem ter os mesmos direitos é falar que não é
feminista, mas é feminista. Feminismo é a luta por direitos iguais entre homens
e mulheres. Feminismo não prega ódio contra a população masculina e muito menos
é o contrário de machismo. Feminismo não prega a dominação das mulheres sobre
os homens. O feminismo está relacionado com a liberdade. </span><br />
<a name='more'></a><br />
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span>
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Mesmo
sem saber do que se trata o feminismo, tem mulheres que já são feministas
apenas por lutarem diariamente contra a dependência emocional e financeira de
parceiros autoritários. Estas lutam sozinhas para criarem seus filhos e
cuidarem de seus lares. O feminismo pra elas não é uma questão de escolha, é
uma questão de resistência, mas, ainda assim, vivemos em uma sociedade
patriarcal onde o "feminismo" é tratado como uma palavra que carrega
um significado ruim.</span><br />
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span>
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEHnQFpQWqzp4w-KnhC8JrU4CzGbq7NSKjrSm5WtCthU13VYfjHaSZVvaYa0WjnKKuZwRf7wvLLchy3KBLGmJ1YpO0JGjPDWMxrijeltU9W5xhu9Bv3rUfsaAnYyMSfslnT9eWUBw1fq8/s1600/Reprodu%25C3%25A7%25C3%25A3o+Time+Out+London.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEHnQFpQWqzp4w-KnhC8JrU4CzGbq7NSKjrSm5WtCthU13VYfjHaSZVvaYa0WjnKKuZwRf7wvLLchy3KBLGmJ1YpO0JGjPDWMxrijeltU9W5xhu9Bv3rUfsaAnYyMSfslnT9eWUBw1fq8/s320/Reprodu%25C3%25A7%25C3%25A3o+Time+Out+London.jpg" width="228" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Reprodução: Time Out London/ Frase de Emmeline Pankhurst:<br />
"Eu prefiro ser uma rebelde do que uma escrava". (Tradução livre)</td></tr>
</tbody></table>
<div>
<br /></div>
<div>
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">O
que vem chocando a sociedade feminista é o fato de mulheres consideradas inteligentes,
intelectuais e bem instruídas dizerem não fazer parte do movimento por
acharem, basicamente, que o feminismo não é o tratamento igualitário entre os
gêneros. Foi o que aconteceu em uma infeliz entrevista da atriz Meryl Streep
ao site <a href="http://www.timeout.com/london/film/meryl-streep-on-feminism-family-and-playing-pankhurst-in-suffragette" target="_blank">Time Out</a> </span><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">onde
ela afirma que não é feminista, mas, sim, que é "humanista, partidária do
equilíbrio (entre os gêneros) agradável e fácil" (TIME OUT, 2015). Bom, até onde eu sei,
quem se diz humanista defende a ideia do ser humano acima do sobrenatural, de
dogmas religiosos, das superstições, dentre outras coisas que não se encaixam
na abordagem do equilíbrio de direitos entre os gêneros. Além disso, essa
afirmação gerou uma polêmica ainda maior pelo fato da atriz estar lançando no
cinema o filme </span><i style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Suffragette </i><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">(2015)</span><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">, que teve
sua estreia agora em outubro, onde ela interpreta a líder do movimento
sufragista britânico Emmeline Pankhurst, a qual, juntamente </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; text-align: justify;">com suas companheiras, luta pela conquista do voto feminino
no final do século XIX e início do século XX.</span></div>
<div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; text-align: justify;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Ao
mesmo tempo em que Meryl Streep nega o feminismo, ela se posiciona contra a
desigualdade de gênero na indústria cinematográfica, assim como, ainda na entrevista
para a Time Out, ela defende a ideia de que é necessário a mulher estar
presente na mesma proporção que os homens para discussões diversas.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></div>
<div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">"Os homens deviam olhar para o mundo como se algo
estivesse errado quando suas vozes predominam. Eles deviam sentir isso. As
pessoas em agências e estúdios, assim como em conselhos parentais, precisam
olhar em volta das mesas e para as pessoas que tomam decisões e sentir que algo
está errado se metade dos seus participantes não são mulheres. Nossos gostos
são diferentes, o que valorizamos é diferente. Não melhor, só diferente".</span></blockquote>
</div>
<div>
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"> </span><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Assim
como a atriz Meryl Streep, a cantora Lady Gaga não se considera feminista por
achar que "usar maquiagem, e ter coisas cheirosas e beijáveis no meio das
pernas é algo fortalecedor" (TERRA, jan. 2015). Porém, o feminismo não prega
que a mulher tem que deixar de usar batom, salto ou ter a sua liberdade sexual
reprimida, ele apenas oferece a possibilidade de usar maquiagem, etc, quando
quiser. O feminismo defende a liberdade e o direito de todos viverem sem
receberem palpite de como devem se comportar e agir.</span><br />
<div>
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Outra
famosa quem tem a versão distorcida do movimento feminista é a atriz Shailene
Woodley, conhecida, principalmente, por ter sido protagonista em filmes como <i>A culpa é das Estrelas </i>(2014) e <i>Divergente </i>(2014). Segundo uma entrevista que
Shailene deu para a revista <a href="http://time.com/87967/shailene-woodley-feminism-fault-in-our-stars/" target="_blank">Time</a>, </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; text-align: justify;">ela diz que não se considera feminista porque ama os homens e
acha "que essa ideia de tirar o poder deles e dá-lo às mulheres nunca vai
funcionar, porque precisamos de equilíbrio". (TIME, mai. 2014)</span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A fim de esclarecer algumas dúvidas e ajudar a entender se
você realmente é feminista, há um <a href="http://cynthiasemiramis.org/teste-voce-e-feminista/" target="_blank">teste</a> com perguntas simples para se fazer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Então, bora lá!<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; text-align: justify;"><br /></span></div>
<div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<ul>
<li><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Você concorda que uma mulher deve receber o mesmo valor que
um homem para realizar o mesmo trabalho?</span></li>
<li><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Você concorda que mulheres devem ter direito a votarem e
serem votadas?</span></li>
<li><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Você concorda que mulheres devem ser as únicas responsáveis
pela escolha da profissão, e que essa decisão não pode ser imposta pelo Estado,
pela escola nem pela família?</span></li>
<li><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Você concorda que mulheres devem receber a mesma educação
escolar que os homens?</span></li>
<li><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Você concorda que cuidar das crianças seja uma obrigação de
ambos os pais?</span></li>
<li><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Você concorda que mulheres devem ter autonomia para gerir seu
dinheiro e seus bens?</span></li>
<li><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Você concorda que mulheres devem escolher se, e quando, se
tornarão mães?</span></li>
<li><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Você concorda que uma mulher não pode sofrer violência física
ou psicológica por se recusar a fazer sexo ou a obedecer ao pai ou marido?</span></li>
<li><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Você concorda que atividades domésticas são de
responsabilidade dos moradores da casa, sejam eles homens ou mulheres?</span></li>
<li><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Você concorda que mulheres não podem ser espancadas ou mortas
por não quererem continuar em um relacionamento afetivo?</span></li>
</ul>
<br /></div>
<div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; text-align: justify;"><br /></span></div>
<div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">E ai!? Respondeu sim para tudo? Então você é feminista! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">No geral eu vejo que as pessoas têm medo da
palavra FEMINISMO. Porém, não há nada que temer. O feminismo não é um conjunto
de regras a serem seguidas, muito pelo contrário. O feminismo é o hábito de
discutir, de conversar sobre determinado assunto e cada um exerce o
"ser" feminista de acordo com seu próprio método.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiZ34lR2nUZf0RgkMyKXntyh9jJmwIZfbOZ9zMM6dG9M6-fkq8CyYT0MEOBPmRPJXzmiCiTaxw571D4VvP2w8EAATuMV71alF4HlyyYQ0KS_pJewj1pshK-e-Yk_FdM7MkuGONMfKtZYY/s1600/Foto+Michael+Buckner+Getty+Images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="394" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiZ34lR2nUZf0RgkMyKXntyh9jJmwIZfbOZ9zMM6dG9M6-fkq8CyYT0MEOBPmRPJXzmiCiTaxw571D4VvP2w8EAATuMV71alF4HlyyYQ0KS_pJewj1pshK-e-Yk_FdM7MkuGONMfKtZYY/s640/Foto+Michael+Buckner+Getty+Images.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto: Michael Buckner/ Getty Images</td></tr>
</tbody></table>
<div>
<br /></div>
<div>
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></div>
<div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Deixo, por fim, um vídeo bem interessante (!!!) da escritora
Chimamanda Ngozi Adichie defendendo que todos devemos ser feministas, o qual a
cantora Beyoncé se inspirou para fazer a sua música <i>Flawless</i> que tem uma frase
extraída da conversa de Chimamanda: <i>"Feminista: pessoa que acredita em
igualdade social, política e econômica entre os sexos".</i><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/fyOubzfkjXE/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/fyOubzfkjXE?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div>
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></div>
<div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #404040; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b>FONTES:</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #404040; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">UOL. <b>Meryl Streep causa surpresa ao declarar em entrevista
que não é feminista</b>, 30/09/2015. Disponível em <http://cinema.uol.com.br/noticias/redacao/2015/09/30/meryl-streep-causa-surpresa-ao-declarar-em-entrevista-que-nao-e-feminista.htm>
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">FERREIRA,
Tati Reuter. <b>Meryl Streep declara que não é feminista</b>. 02/10/2015. Disponível
em <http://planofeminino.com.br/meryl-streep-declara-que-nao-e-feminista-mas-humanista/><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">ROCHA,
Nathalia. <b>Meryl Streep e o privilégio branco</b>. 08/10/2015. Disponível em <http://www.fridadiria.com/meryl-streep-e-o-privilegio-branco/><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: EN-US;">DOCKTERMAN, Eliana.<b> Shailene Woodley on Why She's Not
a Feminist</b>. </span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">05/05/2014.
Disponível em < http://time.com/87967/shailene-woodley-feminism-fault-in-our-stars/><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06326153888090232953noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-583888546937477433.post-11747621893722821182015-10-16T15:55:00.002-03:002015-10-16T15:55:30.349-03:00Política externa feminista????<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; font-size: 11px; text-align: justify;">
Por Rafael Libaneo</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Arial; min-height: 14px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Arial; text-align: justify;">
<a href="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/29/Margot_Wahlstrom_Sveriges_EU-kommissionar.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/29/Margot_Wahlstrom_Sveriges_EU-kommissionar.jpg" width="211" /></a>O Brasil é um país de extremos e a gente sabe disso. Temos uma parte ínfima de população que detém a grande parte da riqueza enquanto uma outra aparte da população não tem nem onde morar. </div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Arial; text-align: justify;">
Já tem um tempo, escrevi sobre a participação feminina na política aqui no Brasil e, por mais que exista uma lei de incentivo ao aumento do número de mulheres presentes na nossa política, o número ainda é reduzido. </div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Arial; text-align: justify;">
Em 2014, com o recém chegado governo sueco, o ministério das relações exteriores ficou na responsabilidade de Margot Wallström, que não pensou duas vezes em responder que a política exterior seria feminista. A resposta causou um certo desconforto nos liberais e em outras camadas da população que nao entenderem muito bem o que a ministra quis dizer. </div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Arial; text-align: justify;">
Margot explicou que essa política feminista “Não é só um assunto de igualdade de gênero, mas também de desenvolvimento humano e de segurança. É uma maneira de alcançar sociedades melhores e mais sustentáveis”. Quando analisamos políticas externas nos outros países, é possível perceber que a agenda não se modifica e que assuntos de interesses machistas são sempre colocados em primeiro lugar. São poucas as vezes em que políticas de inclusão são tidas como importantes para a agenda internacional.</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Arial; text-align: justify;">
As relações internacionais podem ser vista de outro mudo com essa nova tomada de decisão; o ponto central sueca são as negociações de paz. Esse projeto se baseia, como a própria ministra diz, em três erres: respeito pelos direitos, representação e recursos. </div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Arial; text-align: justify;">
<i>“Respeito pelos direitos humanos porque, segundo o diagnóstico do governo sueco, os direitos das mulheres têm sido tratados como um tema à parte dos direitos humanos e, muitas vezes, ficam excluídos das políticas neste âmbito.” </i></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Arial; text-align: justify;">
Segundo Wallström, “os direitos humanos são os direitos da mulher”. </div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Arial; text-align: justify;">
“O segundo eixo tem a ver com melhorar a representação feminina em todos os âmbitos, desde a governabilidade até as conversas de paz, passando pela economia e pelas instituições fundamentais.</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(64, 64, 64); -webkit-text-stroke-width: initial; color: #404040; font-family: Arial; text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica;"><i>“</i></span><i>Esta é uma condição "sine qua non" para alcançar igualdade de gênero. "Só por meio da participação ativa em todos os níveis de tomada de decisão é que será possível transformar as agendas", </i>explicou Wallström.</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(64, 64, 64); -webkit-text-stroke-width: initial; color: #404040; font-family: Arial; text-align: justify;">
<a href="http://www.bandeirasnacionais.com/data/flags/ultra/se.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.bandeirasnacionais.com/data/flags/ultra/se.png" height="200" width="320" /></a>O último eixo é o de recursos e busca aumentar e redirecionar os recursos para objetivos de gênero. Isso requer um compromisso político, pressupostos especiais e a flexibilidade de se obter mais dinheiro para esses objetivos.</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(64, 64, 64); -webkit-text-stroke-width: initial; color: #404040; font-family: Arial; text-align: justify;">
Uma outra forma de se olhar as políticas externas lideradas por mulheres, são os governos liderados por mulheres; Brasil, Argentina, Alemanha, Chile etc. Principalmente no Cone-Sul, a participação feminina tem aumentado, não so no alto escalão da politica, mas nos coletivos de base.</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(64, 64, 64); -webkit-text-stroke-width: initial; color: #404040; font-family: Arial; text-align: justify;">
<i>“Sabemos que o papel das mulheres no mundo e em particular nos países do chamado Sul Global, tem mudado de forma significativa nas últimas décadas, especialmente em relação à inserção crescente das mulheres no mundo do trabalho e nos espaços de poder. O avanço da industrialização, em particular com a globalização, transformou a estrutura produtiva e deu continuidade ao processo de urbanização, o que junto com a queda das taxas de fecundidade que chegou a muitos dos países menos desenvolvidos, proporcionaram um aumento das possibilidades das mulheres encontrarem postos de trabalho na sociedade. A sociedade urbano-industrial provocou uma mudança em todas as classes sociais, no mundo todo.”</i></div>
<br />
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(64, 64, 64); -webkit-text-stroke-width: initial; color: #404040; font-family: Arial; text-align: justify;">
Cabe a nos o foco nas políticas feministas para a total inclusão de todos na política e na vida participativa coletiva, seja para a melhoria como para uma renovação da forma de se pensar. Esses projetos inclusivos dos governos acaba atraindo cada vez mais, jovens que anteriormente não tinham interesse algum por política, mas agora conseguem se ver representados de alguma forma.</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(64, 64, 64); -webkit-text-stroke-width: initial; color: #404040; font-family: Arial; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(64, 64, 64); -webkit-text-stroke-width: initial; color: #404040; font-family: Arial; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(64, 64, 64); -webkit-text-stroke-width: initial; color: #404040; font-family: Arial; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(64, 64, 64); -webkit-text-stroke-width: initial; color: #404040; font-family: Arial; text-align: justify;">
FONTE:</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(64, 64, 64); -webkit-text-stroke-width: initial; color: #404040; font-family: Arial; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(64, 64, 64); -webkit-text-stroke-width: initial; color: #404040; font-family: Arial; text-align: justify;">
SUÉCIA aposta em política externa feminina:</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(64, 64, 64); -webkit-text-stroke-width: initial; color: #404040; font-family: Arial; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(64, 64, 64); -webkit-text-stroke-width: initial; color: #404040; font-family: Arial; text-align: justify;">
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/06/150624_politica_exterior_feminista_suecia_rm acessado em 13 de Outubro de 2015 às 14:37</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(64, 64, 64); -webkit-text-stroke-width: initial; color: #404040; font-family: Arial; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(64, 64, 64); -webkit-text-stroke-width: initial; color: #404040; font-family: Arial; text-align: justify;">
AS MULHERES, o desenvolvimento sustentável e os BRICS</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(64, 64, 64); -webkit-text-stroke-width: initial; color: #404040; font-family: Arial; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(64, 64, 64); -webkit-text-stroke-width: initial; color: #404040; font-family: Arial; text-align: justify;">
http://brasilnomundo.org.br/analises-e-opiniao/as-mulheres-o-desenvolvimento-sustentavel-e-os-brics/#.ViFEfodB40s acessado em 13 de Outubro de 2015 as 15:15</div>
<div>
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06326153888090232953noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-583888546937477433.post-48638233449125980212015-09-27T22:42:00.001-03:002015-09-27T23:41:26.705-03:00Vem Verão! <div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-size: 11px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><i>Por Rafael Libaneo</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A primavera mal começou mas aparentemente Verão veio para ficar. E veio com força.<br />
Não nos é nem um pouco novo ver, todos os dias, em todos os horários, em todos os canais e das mais diversas formas, propagandas de cerveja. Se a propagando se concentrasse somente na venda da bebida, a coisa seria muito diferente. </span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aparentemente cerveja é uma bebida destinada somente para homens, onde cabe a mulher somente servi-lo, de preferência com uma roupa bem curta, assim a câmera pode focar em seus seios, coxas e so depois no seu rosto. Gordas? Negras? Baixinhas? Não, essas não tem espaço algum nos comerciais de cerveja pois, além da objetificação feminina, os comerciais pregam a tão famosa ditadura da beleza, incansável, diga-se de passagem. </span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">As propagandas objetificando a mulher ja são muito familiares ao público em geral, que na maioria das vezes ja não se espanta mais. Mas será que já não esta na hora de se fazer alguma coisa? Além da ditadura da beleza, as propagandas tem um cunho totalmente sexual e são de um machismo sem fim. <br />
Essa é a mais recente propaganda:</span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; min-height: 13px; text-align: justify;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/Xos2z449R4k/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/Xos2z449R4k?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
<br />
<a name='more'></a><br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um ponto que pode ser visto de forma mais específica, além da objetificação da mulher, a sua submissão perante ao homem. O papel da mulher sempre foi o de dona de casa, servindo ao homem e executando as tarefas assim ditas femininas, cuidar das tarefas do lar, cuidar das crianças e garantir o bem estar do seu marido. Com as conquistas, as mulheres começaram a sair de casa, ir trabalhar e isso ainda gera um certo desconforto para os homens; </span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“<i>As mulheres costumavam ser criadas para ficar em casa e serem submissas aos homens. Hoje em dia, ainda podemos observar homens que não gostam que as mulheres trabalhem, mulheres que ouvem desde cedo que não são tão capazes quanto os homens e acabam considerando que a submissão e inferioridade é algo natural. Na sociedade patriarcal, a sujeição feminina acontece quando o homem é quem dita as regras e designa qual é o papel da mulher na sociedade.</i>” (NIEM, 2014). </span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um ponto que me chama muito a atenção quando vejo essas propagandas, é a forma como as pessoas reagem as mesmas; a mulher como objeto que pode ser usado quando bem se entende e já existe um problema gravíssimo no Brasil; o estupro.</span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; font-size: 11px; min-height: 13px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; font-size: 11px; min-height: 13px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; font-size: 8px; min-height: 10px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; font-size: 11px; min-height: 13px; text-align: justify;">
<img src="webkit-fake-url://95395acd-b835-4139-8b67-492771a4d10c/image.tiff" /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; font-size: 8px; text-align: justify;">
Fonte: Sinan/Dasis/SVS/Ministério da Saúde. Dados de 2011.</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-size: 11px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Como mostra a tabela do Ministério da saúde, os casos de estupro feminino são alarmantes, visto que 88,5% dos casos acontece com mulheres. </span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Levando-se em conta que menos de 20% desses casos são levados até as autoridades responsáveis pela investigação, dificultando ainda mais as investigações e as punições cabíveis ao autor do crime.</span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um típico, porém completamente errado, modo de pensar dos estupradores está relacionado com as vestimentas das mulheres. Segundo a delegacia da mulher, os relatos mostram que o estuprador acusava a vítima por ser culpada, já que a roupa que a mesma estava utilizando era curta demais, ou provocante demais. É muito comum ouvir que a mulher “estava pedindo”. Não! Ela não estava pedindo, e vale lembrar que o corpo é da mulher, se ela disse não, é não e não se discute. </span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; font-size: 11px; min-height: 13px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><b>A OBJETIFICAçÃO PUBLICITARIA.</b></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; min-height: 13px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“O que se vê hoje em dia na televisão é a “objetificação” feminina, justamente em tempos de ampla defesa da igualdade entre os sexos. Corpos femininos são vendidos em partes e não associados a outros atributos da mulher: músculos bem torneados e grandes ganham as mídias, enquanto seu poder intelectual pouco é abordado. O objetivo desse recorte é gerar mais recursos para os ricos mercados de cosméticos, a despeito deste ter trazido também malefícios para seu próprio público alvo. Depressão, anorexia e bulimia são algumas das consequências da sugestão desse padrão que a mídia ajuda muito a disseminar.”1 </span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Uma pesquisa mostrou que na Bahia, onde sua população é majoritariamente negra, as propagandas locais retratam a mulher branca, objetificada e pouco se aborda sobre seu intelecto. Mulheres negras vem em segundo plano, mas mesmo assim só as jovens tem alguma representatividade. “Negras mais velhas raramente aparecem em um comercial, seguidas de homens negros que normalmente são retratados de forma pejorativa, atuando em papeis estereotipados.” (MORENO, 2008). </span></div>
<br />
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A questão da representatividade se torna cada vez mais grave. É uma forma velada do preconceito e do racismo, que são, em várias vezes, acompanhantes diretos do machismo. </span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; font-size: 11px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; font-size: 11px; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #111417; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 24.5px; text-indent: 47.20000076293945px;">Referências:</span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; font-size: 11px; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #111417; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 24.5px; text-indent: 47.20000076293945px;">O estupro no Brasil:</span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
<a href="http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/nota_tecnica/140327_notatecnicadiest11.pdf"><i>http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/nota_tecnica/140327_notatecnicadiest11.pdf</i></a></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; font-size: 11px; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #111417; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 24.5px; text-indent: 47.20000076293945px;">A objetificação feminina na publicidade:</span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; text-align: justify;">
<a href="http://www.portalintercom.org.br/anais/sudeste2014/resumos/R43-1169-2.pdf"><i>http://www.portalintercom.org.br/anais/sudeste2014/resumos/R43-1169-2.pdf</i></a></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; font-size: 11px; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #111417; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 24.5px; text-indent: 47.20000076293945px;"><br /></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06326153888090232953noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-583888546937477433.post-50369758831542679802015-09-27T19:57:00.000-03:002015-09-27T23:41:54.321-03:00Resenha Literária: "A Resposta", de Kathryn Stockett<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>Por Bruna Corrêa</i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipJ0UCjljrjY1XuEznpONqRHxGHUVIh7fhtZWeCc9NjWmTlSLHHVHLPPHN8xeR48QRTHVQg5d0pP7WGrWFJPIBh6Ml7Ag8JzLsdx9delqEETLHDz_lR8drONV8WVrt-avHrICwV4P3DZ4/s1600/capa-thehelp.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="425" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipJ0UCjljrjY1XuEznpONqRHxGHUVIh7fhtZWeCc9NjWmTlSLHHVHLPPHN8xeR48QRTHVQg5d0pP7WGrWFJPIBh6Ml7Ag8JzLsdx9delqEETLHDz_lR8drONV8WVrt-avHrICwV4P3DZ4/s640/capa-thehelp.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: 35.4pt;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
Ambientado na
década de 60 em Jackson, Mississipi (EUA), “A Resposta” é um livro que não
somente fala sobre raça, mas também sobre a coragem que existe dentro de cada
um de nós. É dividido em capítulos narrados sobre a perspectiva de três
personagens distintas, cada uma com suas características peculiares e todas
muito bem construídas. Conhecemos Aibileen, uma empregada doméstica negra que
ama cuidar das crianças de seus patrões brancos. Srta. Skeeter é uma recém-formada
jornalista de pele clara e rica, amiga das mulheres que pertencem à alta sociedade
daquela cidade, mas que não concorda com as atitudes que estas mantêm com quem
trabalha para elas. Skeeter faz uma proposta inusitada para Aibileen: contar a
vida cotidiana de Jackson, Mississipi, pela visão de empregadas domésticas. Com
medo das consequências de tal atitude, Aibileen nega a princípio, mas depois
aceita e começa a incentivar outras empregadas a contribuírem com os relatos do
livro. Minny, sua melhor amiga, é a primeira a aceitar e o faz no início muito
a contragosto – ela é uma mulher que não possui papas na língua, o que a levou
a ser demitida por várias famílias brancas.<o:p></o:p></div>
<br />
<a name='more'></a><br /><br />
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1f3FjzXczxAilGJICiwUgbqIFjU8mwTjqhIYBt6-9wEaN7G18StncGMyrVFagXpR2VOsWZcc-yaRQ5tKmGxY2blgbCOHNzCtFftTNdq2lqg8OpmGvl4ImUIJsz4BE1NNhoM7hyDvAH0k/s1600/the-help.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;"><img border="0" height="216" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1f3FjzXczxAilGJICiwUgbqIFjU8mwTjqhIYBt6-9wEaN7G18StncGMyrVFagXpR2VOsWZcc-yaRQ5tKmGxY2blgbCOHNzCtFftTNdq2lqg8OpmGvl4ImUIJsz4BE1NNhoM7hyDvAH0k/s320/the-help.jpg" width="320" /></a>“A Resposta”
possui várias outras histórias unidas pelo pano de fundo do preconceito racial,
costuradas magistralmente pela autora de modo a formar um relato chocante, mas
consistente da época. Vale dizer que o Sul dos Estados Unidos tem uma herança
histórica bem complicada relacionada ao conservadorismo político e social –
passados quase cem anos desde o fim da Guerra da Secessão, e, portanto, da
promulgação da 13ª Emenda à Constituição Americana (esta que declarou o fim da
escravidão) ainda podia-se notar uma divisão entre as raças, uma marginalização
gritante dos negros. Isso se dava principalmente devido à falta de leis
antidiscriminatórias nos estados do Sul americano. Muito pelo contrário, havia
leis que impunham a segregação nos ambientes sociais e cotidianos – chamadas “Leis
de Jim Crow”, em vigor entre 1876 e 1965, elas promulgavam:</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<ul>
<li>Deverá haver escolas separadas
para brancos e negros;</li>
<li>Qualquer indivíduo que realizar divulgação,
por algum meio de comunicação, de opiniões a favor da igualdade entre negros e
brancos ou do casamento inter-racial, deve ser preso por até seis meses ou
pagar uma quantia de no máximo quinhentos mil dólares;</li>
<li>O casamento entre uma pessoa
branca e outra que apresente 1/8 de sangue negro ou mais é proibido e deve ser
invalidado;</li>
<li>Hospitais deverão ter áreas
específicas para negros e brancos, sendo que a porta de entrada de ambos deverá
ser separada;</li>
<li>Prisões deverão ter todos os seus
ambientes separados por cor, incluindo o refeitório;</li>
</ul>
<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
Embora tenha
foco nos preconceitos sofridos pelas empregadas domésticas, o livro pincela
vários momentos importantes para o Movimento dos Direitos Civis dos Estados
Unidos da América. Ataques aos negros são noticiados constantemente, alguns
realizados pela organização racista Ku Klux Klan; em um momento, é noticiado o
caso de James Meredith, o primeiro negro a tentar se matricular na Universidade
do Mississipi. Ele é impedido pelos estudantes brancos e é preciso que JFK, o
presidente da época, envie o auxílio da Guarda Nacional para garantir a sua
matrícula. Vários outros casos fazem parte da pauta da conversa entre Aibileen
e Minny, como a menção à Rosa Parks, negra que se negou a ceder o seu lugar no
ônibus para um branco, e as várias vezes em que negros tentaram frequentar
bares para brancos e foram repudiados. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgMeGga_82Pv4TN5fEGq2MlWDmBljeSv3rzfcJ3NUaRHwVi7pNbFQb85nXWR3oU8Ot4xC3qmRHVPbZ2f5fJ9DwdXfJdUR0rsvCHvrUE5-zjo96rZqBTji3qA6YOmzeBBshdGqptzvOAvA/s1600/6a00d8341c630a53ef0153908fbfec970b-600wi.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgMeGga_82Pv4TN5fEGq2MlWDmBljeSv3rzfcJ3NUaRHwVi7pNbFQb85nXWR3oU8Ot4xC3qmRHVPbZ2f5fJ9DwdXfJdUR0rsvCHvrUE5-zjo96rZqBTji3qA6YOmzeBBshdGqptzvOAvA/s320/6a00d8341c630a53ef0153908fbfec970b-600wi.jpg" width="320" /></a>A divisão de
banheiros para negros e brancos é outro tópico que é abordado constantemente no
livro. Hilly Holbrook, a grande vilã de “A Resposta”, é presidente da Liga
Júnior de Jackson, ficando responsável por cuidar das arrecadações para uma
organização chamada “Pobres Crianças Famintas da África”. Em contrapartida, ela
tenta implementar o que chama de “Projeto de Higiene para Empregadas Domésticas”,
que consiste basicamente da criação de banheiros especiais para as empregadas,
alegando que as doenças de negros e brancos são diferentes e que o uso do mesmo
sanitário levaria à contaminação de uma raça pela outra. Apesar do teor
obviamente racista, ela tenta justificar com o argumento de que este projeto seria
também em prol das negras, já que tal medida as protegeria também.</div>
<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
Hilly Holbrook
é uma personagem totalmente detestável. Uma das poucas características que a
redimem é sua completa devoção aos filhos – particularidade que falta a
Elizabeth Leefolt, que é, também, a patroa de Aibileen. Estas duas mulheres
são, a princípio, as melhores amigas de Skeeter – situação que lentamente vai
mudando conforme o livro se desenvolve. O <i>cast</i>
de personagens femininas neste livro é muito interessante – a participação
masculina é irrisória, os homens são meramente citados ou senão fazem poucas
aparições, como Stuart, interesse amoroso de Skeeter, e Johnny Foote, esposo de
Celia Foote. No entanto, isto não exclui o peso dos homens neste livro, afinal
estamos falando da década de 60 dos EUA, onde o machismo era gritante. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
Por exemplo,
quando Skeeter vai procurar o seu primeiro emprego, logo no início do livro,
ela nota que a parte do jornal dedicada aos empregos masculinos era longa,
enquanto a feminina se consistia em apenas uma pequena parte. Mas óbvio que
seria assim – mulheres não costumavam trabalhar. Pelo menos, não mulheres de
classe média ou alta. Elas eram criadas para casar – estudavam, e tudo mais,
mas existia uma enorme pressão por parte da família para a garota “fisgar” um
rapaz. No caso, Skeeter já é considerada uma solteirona; afinal, concluiu sua
faculdade e nunca sequer teve um namorado, no auge de seus 23 anos. A pressão
social, então, é terrível – sua mãe fica constantemente a criticando por seu
cabelo, altura e seus modos, e suas amigas de certa forma sentem pena por ela.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
Celia Foote,
embora bonita e amável, é considerada “lixo branco”, porque veio de um ambiente
pobre e não tem “classe”. Ela é a patroa de Minny, e desconhece os limites
impostos pela sociedade, no que se refere à relação entre negros e brancos. Minny
fica completamente confusa pelas atitudes de Dona Celia, se perguntando se a mulher
é louca ou simplesmente estúpida. Ela fica com a última opção.</div>
<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7RVZ4CZsBTO80fR6texIpwodzq2w_h1dKLKXZ4uIelaUscy9kW2yEQmMDIy1NXocyLl6AtWPz6IDa47Zd4rWL-BxIfetWrQ6YECtLrgtngeefOwTWiaFh4WwJyy14zKwBHIU-nQjhiBo/s1600/a-omalley-help.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7RVZ4CZsBTO80fR6texIpwodzq2w_h1dKLKXZ4uIelaUscy9kW2yEQmMDIy1NXocyLl6AtWPz6IDa47Zd4rWL-BxIfetWrQ6YECtLrgtngeefOwTWiaFh4WwJyy14zKwBHIU-nQjhiBo/s320/a-omalley-help.jpg" width="320" /></a>Porém, temos
uma relação entre chão e teto aqui. O teto se referiria às mulheres brancas, e
o chão, às mulheres negras. Embora todas elas sejam mulheres, há uma diferenciação
de raça que se sobrepõe a de gênero. Uma mulher branca, no contexto da época
onde o livro se passa, não poderia ter a gama de problemas que uma negra
poderia passar – isto porque a lei e a sociedade sempre a colocaria em
detrimento de uma branca. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
Minny vive um
relacionamento abusivo com seu marido Leroy. Na situação dela, com cinco filhos
para criar e um salário irrisório, a chance de se divorciar é quase nula. Neste
post <b>aqui </b>eu falo sobre os motivos
de uma mulher continuar em uma relação opressora, e como falei, a mulher nem
sempre pode sair de uma situação assim facilmente, e isto não quer dizer que
ela seja fraca. Minny é uma personagem de opiniões e discurso fortes, mas em
sua intimidade não consegue evitar o seu marido. Acontece. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
Tenho de
comentar o quanto amei essas mulheres –Amei o jeito esquisito de Skeeter, a
língua afiada de Minny, a bondade e fragilidade de Celia. Mas me apaixonei principalmente
Aibileen. Sua coragem, sua força de vontade, e principalmente sua maternidade
aflorada faziam com que meu coração se derretesse a cada capítulo narrado por
ela. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
Este foi um
dos melhores livros que li na vida. É de uma simplicidade e riqueza que se
contrastam e fazem a leitura fluir de modo delicioso... Como já falei, as
personagens são muito bem construídas, nos permitindo uma identificação que
ultrapassa tempo e raça. Se eu dei a entender que a história é muito dramática,
adiciono: realmente tem drama, mas também existem partes divertidíssimas que me
fizeram rolar de rir.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
O filme,
chamado de “Histórias Cruzadas” ou “The Help” (nunca irei entender a confusão
que as editoras/agências de publicidade fizeram com os títulos desta obra) é
muito bom, também. Embora diferente do livro em alguns aspectos, compensa pelas
excelentes atuações. De todo modo, a história nos mostra algo que um sábio uma
vez falou: “A felicidade pode ser encontrada mesmo nas horas mais sombrias, se
a pessoa se lembrar de acender a luz”.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTBLGDUXzQHy7Kz5G9zKM600JZOgdCAUfTHt1sJ49NLFGU_4SF14HokALPcUqjrOJ4GGxwm0xivsPeF9WR-mltkKJt8_Rg2v04rw5YIcLkCy1SqAyfDQr_WpLrS6IECXLiFaov7mZhlPg/s1600/tumblr_mpl3l9dm3z1rszuqzo1_500.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="260" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTBLGDUXzQHy7Kz5G9zKM600JZOgdCAUfTHt1sJ49NLFGU_4SF14HokALPcUqjrOJ4GGxwm0xivsPeF9WR-mltkKJt8_Rg2v04rw5YIcLkCy1SqAyfDQr_WpLrS6IECXLiFaov7mZhlPg/s640/tumblr_mpl3l9dm3z1rszuqzo1_500.gif" width="640" /></a></div>
<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
Referências:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span lang="EN-US">Examples of Jim Crow’s Laws. The
Jackson Sun. 2001. </span>Jackson, Mississipi. Disponível em: <<a href="http://www.ferris.edu/news/jimcrow/links/misclink/examples/homepage.htm">http://www.ferris.edu/news/jimcrow/links/misclink/examples/homepage.htm</a>><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span lang="EN-US">Mississipi: A place apart. <b>American Radio Works</b>. 2015. </span>Los
Angeles. Disponível em: <<a href="http://americanradioworks.publicradio.org/features/mississippi/a1.html">http://americanradioworks.publicradio.org/features/mississippi/a1.html</a>><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<o:p></o:p></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06326153888090232953noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-583888546937477433.post-87799466084125556872015-09-27T16:39:00.002-03:002015-09-27T23:41:11.876-03:00Pompo.. hãm?<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Por Bárbara Martins</span></h3>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">"</span><i style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Responsabilizar-nos
por nossos próprios desejos, tanto os mais perversos quanto os mais gentis, é
dar o primeiro passo no sentido de agir como uma pessoa inteira, como alguém
que pode tolerar e aceitar uma diversidade de motivações tanto em si quanto nos
outros".</i><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"> (YOUNG-EISENDRATH, 2001, p.88)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiei5q5WgQqMWV37fFuAbt-VjDYs1HKldf7ztnE_GaeCJbOzNouFMareclFBJp4lkHMhUvEOXGXOuaOdhDNi8CI9aTaCIng3eU8kH2RhF2SnVXLHcbzMKEcORVrW1w7I-b8s6EAADRibaE/s1600/20130509075148866813e.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="231" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiei5q5WgQqMWV37fFuAbt-VjDYs1HKldf7ztnE_GaeCJbOzNouFMareclFBJp4lkHMhUvEOXGXOuaOdhDNi8CI9aTaCIng3eU8kH2RhF2SnVXLHcbzMKEcORVrW1w7I-b8s6EAADRibaE/s320/20130509075148866813e.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Esse pensamento de Polly Young-Eisendrath (2001), uma psicóloga
americana conhecida por seus estudos sobre a psicologia analítica de Jung, nos
motiva a tratar os nossos desejos, por mais estranhos que possam parecer, como
algo normal e intrínseco de cada um. Uma prática que tem conquistado cada vez
mais espaço na lista de desejos das mulheres é o pompoarismo. O ato de pompoar,
segundo o <a href="http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/definicao/pompoar%20_1025171.html" target="_blank">dicionário Michaellis</a>, é uma "<i>contração voluntária dos músculos circunvaginais, a fim de induzir
sensações eróticas no pênis, durante o ato sexual. Tal prática prolonga e
intensifica o prazer sexual</i>".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdL_sJ1FW2ATmULM9JV_rRTvSRkn6oJjaYd7HtnsX_9vNOMOVmU1Kdbhu2WyCUFVvnnBOfcd6Xnpi1r5-ehiTk1FuhP6THjwWMSw29AHAF2T1WF67wShFtjXFBgiqPh7F6397eKK5whRI/s1600/12013980.gif" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdL_sJ1FW2ATmULM9JV_rRTvSRkn6oJjaYd7HtnsX_9vNOMOVmU1Kdbhu2WyCUFVvnnBOfcd6Xnpi1r5-ehiTk1FuhP6THjwWMSw29AHAF2T1WF67wShFtjXFBgiqPh7F6397eKK5whRI/s320/12013980.gif" width="239" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem retirada do <a href="http://noticias.bol.uol.com.br/ciencia/2012/01/18/curso-de-18-meses-ensina-tecnica-para-esquentar-vida-sexual.jhtm" target="_blank">site </a></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O pompoarismo é conhecido, sim, por trazer benefícios nas
relações sexuais, mas ele não é considerado compensatório apenas nesse aspecto.
A prática pode ser desconhecido para alguns, e até mesmo carregada de sentido
pejorativo para outros, mas a execução desses exercícios milenares não só
melhora a vida sexual dos adeptos, mas, também, previne a incontinência
urinária, diminui as cólicas menstruais e a intensidade do período menstrual,
bem como ajuda nas disfunções sexuais de mulheres e homens.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"></span><br />
<a name='more'></a><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A
mineira Antar Surya, com sua experiência trabalhando na área da terapia
holística, explica que o pompoarismo é uma arte antiga que foi criada com o objetivo
de facilitar o parto da mulher pela prática de exercícios para o assoalho
pélvico. Segundo ela, os benefícios conquistados com o método milenar taoísta
de tonificação dos músculos do períneo são:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<ul>
<li><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Auto-conhecimento;</span></li>
<li><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Consciência Corporal;</span></li>
<li><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Redução da Anorgasmia;</span></li>
<li><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Aumento da Libido;</span></li>
<li><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Tratamento da dispaurenia (dor na relação), vaginismo e
anorgasmia. (SURYA, Antar. Consciência Tântrica, 2014)</span></li>
</ul>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJFLlbT-oq88ITi1ASW3D7sI9qGuKuUsbnC-GloUFTW3kckMYZAcdhrhszlkvEWUhp9BYIBgQtruhFkxzKEf6LKQzH8RXEtbpbJLr06hXAJbYED7-C777IYKQwJSpHeIRNH3xAbuxF8GQ/s1600/muscula%25C3%25A7%25C3%25A3o-vaginal3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJFLlbT-oq88ITi1ASW3D7sI9qGuKuUsbnC-GloUFTW3kckMYZAcdhrhszlkvEWUhp9BYIBgQtruhFkxzKEf6LKQzH8RXEtbpbJLr06hXAJbYED7-C777IYKQwJSpHeIRNH3xAbuxF8GQ/s320/muscula%25C3%25A7%25C3%25A3o-vaginal3.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">Porém, o que muito percebo sobre o assunto, é que há pessoas que condenam quem pratica o pompoarismo tântrico por dizer que isso é algo muito pornográfico, e logo lhes vêm à cabeça a imagem das atrizes de filme adulto colocando coisas dentro do canal vaginal e jogando, apenas com a força pélvica, o objeto a metros de distância. Além disso, há aqueles que defendem que o ato de pompoar é exercer um papel de submissão ao homem pelo fato da mulher estar praticando essa atividade em prol do aumento do prazer masculino . Engana-se quem pensa assim... As mulheres não estão procurando essa alternativa apenas para agradar o público masculino. Elas estão buscando cada vez mais praticar o pompoarismo pelos benefícios pra saúde supracitados e, também, pela intensificação do seu prazer na relação sexual, pois não é somente o homem que nota diferença. Assim, ambos os sexos se favorecem nesse exercício, pois as pompoaristas podem conseguir alcançar orgasmos intensos e proporcionar ao parceiro sensações até então desconhecidas por meio da massagem que a vagina faz no pênis.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha3sXC7AIWHRe0UNSRlhpFiVcp91DA866cMyXH8aUllDfWc3S6pHr1boAvJ5YCQtvGYVGnpI021C_0qiS0005sX3AnqSYDJz6d8ZNXYukgOScvzU7_CnmdWKDPmJLAbLVWAkaLR544lPE/s1600/pompoar.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha3sXC7AIWHRe0UNSRlhpFiVcp91DA866cMyXH8aUllDfWc3S6pHr1boAvJ5YCQtvGYVGnpI021C_0qiS0005sX3AnqSYDJz6d8ZNXYukgOScvzU7_CnmdWKDPmJLAbLVWAkaLR544lPE/s1600/pompoar.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">E
sem contar que o pompoarismo não atinge só a ala feminina! Existe também o
pompoar para os homens! Os homens que praticam o pompoarismo têm a sua saúde
beneficiada e o seu prazer potencializado devido ao fato de que o exercício de
pompoar masculino tem o objetivo de, também, fortalecer a região pélvica,
fazendo com que aumente a circulação sanguínea da região, permitindo ao homem
manter a ereção e controlar a ejaculação, além de conferir uma maior
sensibilidade ao órgão sexual, possibilitando a conquista de orgasmos
múltiplos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">Como essa prática passou a ser muito adotada pelo público moderno, o mercado de produtos eróticos, por exemplo, está cheio de instrumentos que ajudam no exercício de tonificação dos músculos do períneo. É possível encontrar facilmente vários tipos e design de bolinhas tailandesas (elas carregam esse nome pelo sucesso que prostitutas tailandesas fizeram com a prática no início do século passado) e cones vaginais com pesos diferentes para as mulheres. Normalmente se inicia com a bolinha menos pesada e vai mudando para uma carga maior conforme for aumentando, também, a força muscular do assoalho pélvico. (RODE, Renata. UOL, 2010)</span></div>
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px; text-align: justify;"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdhQN2wySm2vkBrfPwe86t-d92ILdvGGW9yojtX6pbySe00vecG8efsXd2oBRaP_rHvf1SXbQYukRDV6RbldTxnKAISItNbM5OLtg6k8trlZIxxIphwMyMIl1oq65rwSnvYeN38Du4ouM/s1600/26738-970x600-1.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="197" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdhQN2wySm2vkBrfPwe86t-d92ILdvGGW9yojtX6pbySe00vecG8efsXd2oBRaP_rHvf1SXbQYukRDV6RbldTxnKAISItNbM5OLtg6k8trlZIxxIphwMyMIl1oq65rwSnvYeN38Du4ouM/s320/26738-970x600-1.jpeg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cones vaginais com pesos variados</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px; text-align: justify;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A seguir, alguns depoimentos de mulheres que se empoderaram a
partir do método pompoarista:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghCwbaO3dTTRX_2m42eEXp5sShKPTdmezApyajIUbzz2akJrfn8Po2-ig5KdYCRRPLm5qP1SVvLt9EK2D4WrE6NTByJQx02JD3a4xuiTM8Hm1R0D8SZOeNAxLX_tUMxFKtMHW5Pz20ti0/s1600/Sem+skjd.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="168" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghCwbaO3dTTRX_2m42eEXp5sShKPTdmezApyajIUbzz2akJrfn8Po2-ig5KdYCRRPLm5qP1SVvLt9EK2D4WrE6NTByJQx02JD3a4xuiTM8Hm1R0D8SZOeNAxLX_tUMxFKtMHW5Pz20ti0/s640/Sem+skjd.png" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto feita a partir do site http://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2010/10/20/pompoarismo-pode-melhorar-a-vida-sexual-e-a-saude.htm</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjharjsRHk3npINuMSSYg681KvSj8L-s2GzfKAP_w9MOPynTaoc9i7nVi_l0kGGdAXUROaWRYw_4WwrIqJmOhdnn3ihvvz0_p3iCctBt0aWtTlKHTVGXLl1LFfUlGkJy2-6XLSxn9p-vp0/s1600/Sem+t%25C3%25ADtulo.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="120" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjharjsRHk3npINuMSSYg681KvSj8L-s2GzfKAP_w9MOPynTaoc9i7nVi_l0kGGdAXUROaWRYw_4WwrIqJmOhdnn3ihvvz0_p3iCctBt0aWtTlKHTVGXLl1LFfUlGkJy2-6XLSxn9p-vp0/s640/Sem+t%25C3%25ADtulo.png" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto feita a partir do site http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2013/05/09/noticia_saudeplena,143314/conhecido-por-favorecer-o-prazer-sexual-pompoarismo-traz-outros-benef.shtml</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">E, por fim, compartilho um vídeo que explica todos os maiores
detalhes para quem desejar iniciar a prática pompoarista:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/Fj9ymqTHxJU/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/Fj9ymqTHxJU?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; color: #111417; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 24.5px;">REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: EN-US; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: EN-US; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">YOUNG-EISENDRATH, Polly; DAWSON, Terence (Eds.). <b>Manual de Cambridge Para Estudos Junguianos</b>. Cambridge University Press, 2001.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">FONTES:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 24px;">RODE, Renata. <b>Pompoarismo pode melhorar a vida sexual e a saúde</b>. Outubro de 2010. Disponível em: http://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2010/10/20/pompoarismo-pode-melhorar-a-vida-sexual-e-a-saude.htm</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">MILIOZI, Giseli. <b>Pompoarismo masculino.</b> Disponível em; </span><span style="line-height: 24px;">http://www.vilamulher.com.br/sexo/pompoarismo-masculino-9285.html</span></div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06326153888090232953noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-583888546937477433.post-17246106606659336502015-09-25T21:18:00.002-03:002015-09-25T21:20:44.739-03:00Meu nome não é Kama<h3>
Por Nina Lavezzo de Carvalho</h3>
<h3>
</h3>
<div style="text-align: justify;">
Pense em sexo. Pense em literatura. Tente ligar os dois em um único
conceito. Got it! Kama Sutra. Acertou? Bem, não tinha muito como
errar...<br />
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://41.media.tumblr.com/1deeb3656c0263fa76de41b5dba50552/tumblr_mmwuy3tDjt1rzaotvo3_540.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://41.media.tumblr.com/1deeb3656c0263fa76de41b5dba50552/tumblr_mmwuy3tDjt1rzaotvo3_540.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;">Instalação "Unity", pelo coreano Bohyun Yoon, formando posições do Kama Sutra com as sombras na parede [mais <a href="http://bothsidesguys.tumblr.com/post/50602824621/unity-installation-reflects-kama-sutra" target="_blank">aqui</a>].</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<a name='more'></a> <br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
O Kama Sutra ou Kama-Sutras é um livro da tradição indiana escrito por Vatsyayana, nobre e sábio indiano, no século IV. "O seu nome provém da divindade masculina hindu Kama, que simboliza o desejo e o amor carnal, e Sutra, que significa conjunto de ensinamentos, no antigo sânscrito" (GALLOTTI, 2003, pg. 3). Em geral, é um manual com ensinamentos sexuais, comportamentais, românticos, sociais e até mesmo higiênicos. Tinha como público alvo os homens da nobreza indiana, ou, como são chamados, os "homens citadinos", que seria "um homem que se sociabilizava nas cidades, que frequentava as festas dos haréns reais" (WEISSHEIMER, 2015, pg. 5). Isso, porém, não fez com que a obra deixasse de abarcar o prazer feminino, cujo ápice através do orgasmo deveria ser alcançado pelo casal através de técnicas e dedicação. Aliás, a doutrina deixa claro que a vida conjugal só pode ser feliz se houver satisfação dos desejos mútuos, segundo os moldes prescritos nos ensinamentos (Sutra).<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://40.media.tumblr.com/fded09bdd8cee97a1c805ea79259d0e3/tumblr_mlrp6dYI5u1rasad6o1_500.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://40.media.tumblr.com/fded09bdd8cee97a1c805ea79259d0e3/tumblr_mlrp6dYI5u1rasad6o1_500.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;"> Templo do Kama Sutra, em Khajuraho, na Índia. Foto de <a href="http://myworldview-photography.tumblr.com/post/48807930104/the-kama-sutra-temples-khajuraho-india" target="_blank">Backpacker Photography</a>.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Soa bom, não? Bom e justo, eu pensei... se não fosse essa oração final, depois da vírgula. Sim, se não fosse o Sutra.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://cdn.thekamasutra.co/assets/show/l/l-005a7aed32ecefc1677bc019c8d933a5.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://cdn.thekamasutra.co/assets/show/l/l-005a7aed32ecefc1677bc019c8d933a5.png" /></a></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;"> O alfabeto do Kama Sutra, letra L [disponível <a href="http://www.thekamasutra.co/prints/letter/c" target="_blank">aqui</a>].</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
O Sutra, como conjunto de ensinamentos, tem a capacidade de guiar os comportamentos e a moral. Diferente do que muitos pensam, o Kama Sutra não é somente um livro sobre a arte de amar, é também (se não principalmente) um manual comportamental que procura auxiliar os homens a adequar-se à realidade indiana da época.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://41.media.tumblr.com/b0ad71c2f4e0860904c8d51fa0fe5f80/tumblr_mxlr7kJ3O31t43e29o1_500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://41.media.tumblr.com/b0ad71c2f4e0860904c8d51fa0fe5f80/tumblr_mxlr7kJ3O31t43e29o1_500.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;">Ilustração do Kama Sutra de Vatsyayana. Shiva abraçando vários adoradores que derramam seu amor e afeto nele.</span></div>
</div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
"A inserção e o reconhecimento da atividade sexual como algo indispensável à vida foi uma estratégia de manutenção, não somente da dominação masculina, mas também dos poderes políticos da classe bramânica frente aos avanços tanto das doutrinas hedonistas, quanto do ascetismo budista. Neste sentido, houve certo sincretismo na tradição hindu, pois foram absorvidas algumas proposições filosóficas do hedonismo na teoria e nas práticas sexuais instituídas por Vatsyayana. Mas um hedonismo exercido, sobretudo, pelos homens" (WEISSHEIMER, 2015, pg. 6).</div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Kama Sutra baseia-se em três princípios regulativos: Dharma, Artha e Kama. O Dharma seria o cumprimento de preceitos religiosos, o Kama a satisfação dos sentidos e o Artha a busca pelo acúmulo de riquezas. Esses três preceitos ilustram as mudanças que o hinduísmo precisava passar para se adaptar.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://cdn.thekamasutra.co/assets/show/m/m-03f3d0a577e2a48a699d5f8a93f8827e.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://cdn.thekamasutra.co/assets/show/m/m-03f3d0a577e2a48a699d5f8a93f8827e.png" /></a></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;"> O alfabeto do Kama Sutra, letra M [disponível <a href="http://www.thekamasutra.co/prints/letter/c" target="_blank">aqui</a>].</span></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E o que o feminismo tem a ver com isso?! Tudo. O manual que trazia ensinamentos ao homem sobre como levar a mulher ao orgasmo não era, como poderíamos imaginar, uma busca por igualdade de direitos e deveres entre gêneros. Pelo contrário, "... no que se refere ao prazer e ao sexo, Vatsyayana escreveu que os homens deveriam proporcionar prazeres sexuais às suas esposas para que os mesmos conseguissem manter uma forma de dominação sobre elas, mediante o prazer sexual" (WEISSHEIMER, 2015, pg. 5). Vatsyayana construia, então, através de seu discurso, uma identidade de gêneros (com a dicotomia mulher/homem que é mantida em toda a obra). Nessa identificação, a mulher era Artha e, como riqueza, deveria ser conquistada e mantida. Para mantê-la, servia-se o Kama, garantindo o bom funcionamento do matrimônio e o controle masculino na casa.</div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
"A ética voltada para a satisfação dos prazeres femininos não representou para Vatsyayana uma forma de benevolência para com o gênero feminino. As relações de gênero na antiguidade indiana eram extremamente díspares [...]. No discurso de Vatsyayana havia preocupações em manter alguns aspectos que caracterizam uma dominação masculina, tais como a primazia do patriarcado como poder hegemônico do lar, a observância da virgindade feminina, a possibilidade dos homens usufruírem dos prazeres oferecidos pelas cortesãs e, em especial à cultura hindu, a legitimação do casamento poligâmico" (WEISSHEIMER, 2015, pg. 5-6)</div>
</blockquote>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://41.media.tumblr.com/ec53f405f4d37c1b8820eab5ad41f197/tumblr_nnauhxMW3Z1qirafjo1_500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://41.media.tumblr.com/ec53f405f4d37c1b8820eab5ad41f197/tumblr_nnauhxMW3Z1qirafjo1_500.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;"> Ilustração do Kama Sutra de Vatsyayana, com duas mulheres deitadas juntas, uma presenteando a outra com uma flor.</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Conforme proposto por Judith Butler, "...as identidades de gênero não são fixas; elas movem-se no sentido de preencher as necessidades individuais dos atores sociais que as desempenham" (GAMA, p. 56, in: WEISSHEIMER, 2015, pg. 3). Assim, o livro ajudou na configuração dessas identidades de gênero. Por exemplo, a "natureza" feminina era considerada passiva, por mais que as mulheres assumissem a posição de controle em algumas posições do Kama Sutra, pois era posto como observação que essa inversão de papéis trazia erotismo. Ora, se os papéis podem ser invertidos, é porque há uma pré determinação dos mesmos.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://36.media.tumblr.com/ce9bc9298d5c92182244c4a66690c218/tumblr_mlf85uiuYi1qzjlz4o1_500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://36.media.tumblr.com/ce9bc9298d5c92182244c4a66690c218/tumblr_mlf85uiuYi1qzjlz4o1_500.jpg" height="640" width="427" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;"> O alfabeto do Kama Sutra, letra O [disponível <a href="http://www.thekamasutra.co/prints/letter/c" target="_blank">aqui</a>].</span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alicia Gallotti conseguiu transcender algumas das predeterminações do Kama Sutra de Vatsyayana em seu conjunto de livros: <i>Kama Sutra e outras técnicas orientais: os segredos do Oriente ao seu alcance</i>; <i>Kama Sutra gay</i>; <i>Kama Sutra para a mulher: sexo sem limites</i>; <i>Kama Sutra para lésbicas</i>; <i>Kama Sutra para o homem</i>; <i>Kama Sutra XXX: as práticas sexuais mais inconfessáveis</i>; <i>Kama Sutra: as 101 posições mais sensuais</i>; <i>Kama-Sutra do sexo oral: os segredos do prazer para ele e para ela</i>; e o <i>Novo Kama Sutra ilustrado: as melhores posições para fazer amor</i>. Ao ampliar as perspectivas de gênero e readaptar o guia indiano à realidade globalizada atual (em suas diversas versões do clássico), a autora altera as noções comportamentais do Sutra e dá à obra um caráter muito mais ilustrativo e didático quanto às questões amorosas e sexuais em detrimento das sociais. Isso é positivo pois diminui a opressão ao papel feminino, que já não é mais objeto, propriedade (aliás, a própria autora é uma mulher).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://chaoslife.findchaos.com/comics/2013-06-03The-Kama-Sutra-of-Sleep-Part-2.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://chaoslife.findchaos.com/comics/2013-06-03The-Kama-Sutra-of-Sleep-Part-2.gif" height="640" width="426" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;"> The Kama Sutra of Sleeping for Couples [O Kama Sutra do Sono para Casais], parte 2. Por <a href="http://chaoslife.findchaos.com/the-kama-sutra-of-sleep-part-2" target="_blank">Chaos Life</a>.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A mulher é também o público alvo, nesse caso, e as prescrições da obras (ao menos do Novo Kama Sutra ilustrado, de 2005) preveem o prazer ou desconforto, conforto ou esforço, dor ou desejo do casal. Também o casal - ou amantes, como trata a autora - é indefinido biologicamente: sua obra alcança diversas sexualidades, ainda que não todas. Além disso, a autora trata de tabus atuais e mesmo da opressão feminina em relação aos homens quanto à luta contra os papeis sexuais tradicionais:</div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
"Os amantes modernos bem que poderiam dar espontaneamente pancadas leves um no outro, mas a violência é um tabu em nossa sociedade - as pessoas a temem, e têm bons motivos para isso. E embora o Kama Sutra sugira que a mulher retribua as pancadas do homem, muitas mulheres temem ser rejeitadas por esse comportamento. Quem aprecia a violência ritualizada é estigmatizado em nossa sociedade, além de ser alvo de muitas piadas" (GALLOTTI, 2003, pg. 12).</div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
ou</div>
<blockquote class="tr_bq">
"Esta posição é um modo bastante impessoal do homem satisfazer-se. O contato visual é bloqueado pelas pernas levantadas da mulher, cujo esforço para mantê-las assim torna a experiência desconfortável para ela, e o fato de suas pernas ficarem juntas não permite que o clitóris seja estimulado pelo pênis. Eu a vetaria" (GALLOTTI, 2003, pg.39).</blockquote>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://cdn.thekamasutra.co/assets/show/g/g-dfdeafd1d93a8efa30433f1af4ddaa5d.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://cdn.thekamasutra.co/assets/show/g/g-dfdeafd1d93a8efa30433f1af4ddaa5d.png" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;"> O alfabeto do Kama Sutra, letra G [disponível <a href="http://www.thekamasutra.co/prints/letter/c" target="_blank">aqui</a>].</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Assim, Gallotti trouxe uma percepção mais abrangente nas novas edições do Kama Sutra, apesar de que aprimoramentos ainda sejam necessárias no sentido de diminuir ainda mais as opressões expostas no discurso e, portanto, nos papéis de gênero delimitados. Quanto ao Kama Sutra de Vatsyayana, apesar de continuar sendo um guia de posições e carícias sexuais, percebemos que é muito mais Sutra -ensinamentos, disciplina, moral- do que Kama -desejo, prazer, satisfação sensorial.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://40.media.tumblr.com/52c459bb154a71c6b74a5432a4e35507/tumblr_mnfim9YW7z1r033j0o1_500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://40.media.tumblr.com/52c459bb154a71c6b74a5432a4e35507/tumblr_mnfim9YW7z1r033j0o1_500.jpg" height="315" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;">The Comma [vírgula] Sutra: a brincadeira exibe também uma possibilidade de pensar um guia sexual sem a determinação prévia de sexo biológico. Será que isso será feito algum dia? [Retirado <a href="http://lovelychikaloca.tumblr.com/post/51429456439" target="_blank">daqui</a>].</span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:</div>
<div style="text-align: justify;">
VATSYASYANA. <b>Kama Sutra</b>. Complete in Seven Parts. Benares - New York. Impresso para a Society of the Friends of India, 1883 - 1925. Disponível em: <a href="https://archive.org/stream/kamasutraofvatsy00vatsuoft#page/n5/mode/2up">https://archive.org/stream/kamasutraofvatsy00vatsuoft#page/n5/mode/2up</a>. Acesso: 25/09/2015.</div>
<div style="text-align: justify;">
GALLOTTI, Alicia. <b>Novo Kama Sutra Ilustrado: As melhores posições para fazer amor.</b> Temas Novos, 2003. </div>
<div style="text-align: justify;">
WEISSHEIMER, Felipe Salvador. <b>O Kama-Sutras para além de Vatsyayana: relações de gênero nas leituras do antigo livro indiano</b>. Publicado no XVII Simpósio Nacional de História, 27 a 31/julho/2015. Florianópolis - SC.</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06326153888090232953noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-583888546937477433.post-64114439767155301442015-09-25T01:03:00.000-03:002015-09-27T15:30:25.801-03:00Quem é dono do meu corpo?<h2 class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
<span style="color: black; font-size: 12pt;">Quem é dono do meu corpo?</span></span></h2>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Escrito por Luiza Torrezani</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;">Há pouco tempo comecei um trabalho na faculdade relacionado à violência sexual, e então meu professor perguntou: “Por que você está considerando a violência sexual uma forma pior de violência? Jogar uma pessoa de um prédio ou assassinar é uma forma de violência tão ruim quanto abuso sexual.”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;">Não. (!!)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;"> De acordo com uma pesquisa realizada com foco na “Percepção da sociedade sobre violência e assassinato de mulheres”, analisando a percepção de crueldade, o estupro é considerado um dos piores crimes que podem vir a ocorrer com alguém. Isso porque, além da agressão física, o estupro desmoraliza o indivíduo, gera vergonha, trauma, depressão, podendo afetar diretamente vários aspectos da vida da vítima, entre diversos outras consequências. Por que então, em pleno século XX, com tantos avanços nas leis, há ainda tamanha dificuldade da sociedade, tanto em questões morais, quanto burocráticas, em questão de julgamento dos casos e dos criminosos, em prosseguir corretamente com essas situações de violação sexual?</span><br />
<span style="font-family: Arial;"></span><br />
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;">O atual atraso que podemos perceber no mundo como um todo, em relação à como</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoODsnbRgNd9iHkSlfto9Zk5jaxdWJP3tVy9TEoN2CvmBsd872oi9qornwLxZprlC0z7r-nlZA-jh9YoHvUceb5gsR7u9wzUVh-WRo8Va1LqkhpjwYecK2Z7tdQbKaR22Tzu6OTrz03Mk/s1600/mulheres+caladas.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoODsnbRgNd9iHkSlfto9Zk5jaxdWJP3tVy9TEoN2CvmBsd872oi9qornwLxZprlC0z7r-nlZA-jh9YoHvUceb5gsR7u9wzUVh-WRo8Va1LqkhpjwYecK2Z7tdQbKaR22Tzu6OTrz03Mk/s320/mulheres+caladas.jpg" width="320" /></a></span></div>
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;"> lidar com o estupro, tem raízes muito mais profundas e muito mais antigas do que podemos imaginar. </span><br />
</div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se formos analisar de forma breve e histórica as leis brasileiras, em 1890 o estupro era considerado pelo Código Penal como "crime contra a segurança da honra e honestidade das famílias e do ultraje ao poder público", considerando uma violação à honra do homem, e não da mulher, afinal de contas, o homem era legítimo proprietário do corpo da mulher.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No Código Civil de 1916, o homem era considerado o chefe da família e a mulher era tida como “relativamente incapaz”. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="border-image: none; border: 1pt windowtext; color: black; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 12pt; padding: 0cm;">Na Convenção de Genebra de 1949, o estupro era caracterizado como um “ataque à honra”, ao invés de ser definido como um crime de violência. Isso torna a situação mais problemática pelo fato de não mostrar devidamente a natureza violenta do estupro de acordo com o Direito Humanitário Internacional.</span><span style="color: black;"> Até os anos 1970, a tese de “legítima defesa da honra” era admitida para inocentar quem assassinava seu cônjuge.</span></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<br />
<a name='more'></a></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se sairmos um pouco do espectro brasileiro e formos analisar como outras culturas lidam com o estupro, podemos mencionar o<strong> </strong>Código de Hamurabi, que foi um dos primeiros códigos de leis conhecidos, feitos pelo rei da Babilônia no século 18 A.C, em que mencionava o estupro. Neste código, se houvesse o estupro de uma virgem, isso só seria considerado um delito porque era um crime contra a propriedade. Mas não a propriedade do corpo da mulher, e sim de seu pai. De acordo com esse mesmo código, se uma mulher casada fosse estuprada, ela seria executada juntamente ao seu violentador, afinal de contas, ela havia cometido um adultério.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;">Algo recente que representou uma tradição antiga ocorreu na série fictícia Game of Thrones, onde era um ritual mulheres serem sequestradas por invasores. Um costume de outra época se refere à Roma Antiga onde, no final de um casamento, havia o costume da mulher fingir ter medo e ser arrastada pelos amigos do noivo até o quarto do marido. Situações sempre apresentando a mulher como indefesa, impotente, que pode ser utilizada como objeto de barganha ou como um prêmio a ser conquistado. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;">No Velho Testamento estava exposto que estuprar uma virgem só era crime se o homem não se casasse com ela depois. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;">Loucura, certo? Afinal, quem quer se casar com seu estuprador, e viver todos os dias o trauma de ter sido violentado por uma pessoa, aquela pessoa que você vai chamar de “meu marido”?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; font-weight: normal;">Não, para nossa surpresa <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">não são coisas de uma realidade distante, e essa lei vigorou até pouquíssimo tempo. Em 1940 foi redigido o </span></span><a href="http://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/91614/codigo-penal-decreto-lei-2848-40#art-107" target="_blank"><span style="border-image: none; border: 1pt windowtext; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; font-weight: normal; padding: 0cm; text-decoration: none;">Decreto-lei no 2.848, em 7 de dezembro.</span></a><span style="border-image: none; border: 1pt windowtext; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; font-weight: normal; padding: 0cm;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Este decreto continha os seguintes artigos</span>:</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="border-image: none; border: 1pt windowtext; color: black; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 12pt; padding: 0cm;">Art. 107 </span><span style="border-image: none; border: 1pt windowtext; color: black; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 12pt; padding: 0cm;">- Extingue-se a punibilidade: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="border-image: none; border: 1pt windowtext; color: black; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 12pt; padding: 0cm;">I </span><span style="border-image: none; border: 1pt windowtext; color: black; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 12pt; padding: 0cm;">-pela morte do agente;</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="border-image: none; border: 1pt windowtext; color: black; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 12pt; padding: 0cm;">II </span><span style="border-image: none; border: 1pt windowtext; color: black; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 12pt; padding: 0cm;">-pela anistia, graça ou indulto;</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="border-image: none; border: 1pt windowtext; color: black; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 12pt; padding: 0cm;">III </span><span style="border-image: none; border: 1pt windowtext; color: black; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 12pt; padding: 0cm;">-pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="border-image: none; border: 1pt windowtext; color: black; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 12pt; padding: 0cm;">IV </span><span style="border-image: none; border: 1pt windowtext; color: black; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 12pt; padding: 0cm;">-pela prescrição, decadência ou perempção;</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="border-image: none; border: 1pt windowtext; color: black; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 12pt; padding: 0cm;">V </span><span style="border-image: none; border: 1pt windowtext; color: black; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 12pt; padding: 0cm;">-pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="border-image: none; border: 1pt windowtext; color: black; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 12pt; padding: 0cm;">VI </span><span style="border-image: none; border: 1pt windowtext; color: black; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 12pt; padding: 0cm;">- pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite;</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0pt; text-align: justify;">
<span style="border-image: none; border: 1pt windowtext; color: black; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 12pt; padding: 0cm;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">VII - <strong>pelo casamento do agente com a vítima, nos crimes contra os costumes, definidos nos Capítulos I, II e III do Título VI da Parte Especial deste Código;</strong></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0pt; text-align: justify;">
<span style="border-image: none; border: 1pt windowtext; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; padding: 0cm;">VIII - pelo casamento da vítima com terceiro, nos crimes referidos no inciso anterior, se cometidos sem violência real ou grave ameaça e desde que a ofendida não requeira o prosseguimento do inquérito policial ou da ação penal no prazo de 60 (sessenta) dias a contra da celebração.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3.75pt 0cm 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="border-image: none; border: 1pt windowtext; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; padding: 0cm;">Inacreditavelmente, este decreto vigorou até 2005, e só foi revogado pela Lei nº 11.106.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3.75pt 0cm 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="border-image: none; border: 1pt windowtext; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; padding: 0cm;"> <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> O que fica nítido, pelo menos para mim, é que, essa impunidade do abuso do corpo do outro, que vem se perpetuando há séculos, continua existindo, e vai continuar refletindo perfeitamente o modelo patriarcal que, querendo ou não, ainda está enraizado em nossa sociedade, marginalizando cada vez mais a gravidade do assunto.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3.75pt 0cm 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="border-image: none; border: 1pt windowtext; color: black; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 12pt; padding: 0cm;">Analisando essas legislações, fica fácil perceber o caráter moral que a lei possui, não se preocupando realmente com a vítima e seu bem-estar, mas sim visando minimizar os danos morais produzidos na integridade, na honra, principalmente para sua família. Até o período em que a lei acima vigorava, estes tipos de crimes de violação sexual eram tidos como “ crimes contra os costumes”, e só então em 2009, a partir da sanção da Lei nº 12.015, o estupro passou a ser considerado um “crime contra a dignidade e liberdade sexual”. Menicucci et al. (2005, p. 377) citou, em 2009, que o que constituiria crime seria a “agressão à sociedade por intermédio do corpo feminino. É como se o homem (pai ou marido) fosse tocado em sua integridade moral pela violência sexual vivenciada pela mulher”.</span> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3.75pt 0cm 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="border-image: none; border: 1pt windowtext; color: black; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 12pt; padding: 0cm;">Para evidenciar como a mentalidade da população ainda é de considerar a vítima culpada e não responsabilizar corretamente o agressor, temos uma pesquisa divulgada pelo IPEA, </span><span style="color: black; font-size: 12pt;">“Estupro no Brasil: uma radiografia da violência”, onde foi feito o questionamento se, “mulheres que usam roupa mostrando o corpo merecem ser atacadas”, e o resultado foi que 65,1% dos entrevistados afirmaram que sim, concordavam total ou parcialmente com a afirmação. Além disso, foi constatado que, para 58,2% dos pesquisados, se a mulher soubesse se comportar, haveria menos estupros.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3.75pt 0cm 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;"></span><br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQDg0q9gfXbZg75A9SqmEhnJxn3OGTyyZFj1gmn3HJfAV8cCL-NPnRCnyNEccnSQvRkRUrsqm-fjk9R57f1Kt08RPjMsxidX_IUzLeM_iF0sxUoCT0-ISrVXvOvWRMre3Rs2lWOQQRarA/s1600/estpro+4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQDg0q9gfXbZg75A9SqmEhnJxn3OGTyyZFj1gmn3HJfAV8cCL-NPnRCnyNEccnSQvRkRUrsqm-fjk9R57f1Kt08RPjMsxidX_IUzLeM_iF0sxUoCT0-ISrVXvOvWRMre3Rs2lWOQQRarA/s320/estpro+4.jpg" width="320" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3.75pt 0cm 7.5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3.75pt 0cm 7.5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3.75pt 0cm 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;">Susan Browmiller utilizou de uma teoria feminista para analisar o estupro em uma perspectiva do poder. Para ela “o estupro é um ato motivado pela necessidade de dominar os outros e tem pouco ou nada a ver com o desejo sexual”. Browmiller diz também que “todo estupro é um exercício de poder.” (BROWNMILLER, 1975, p. 259). </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3.75pt 0cm 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;">Assim como foi dito anteriormente, que a cultura do estupro sempre esteve presente em nossa sociedade, em suas mais variadas formas, a autora considera que o estupro é um mecanismo de controle historicamente difundido, mas amplamente ignorado, mantido por instituições patriarcais e relações sociais que reforçam a dominação masculina e a subjugação feminina. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;">Com isso é possível concluir que a cultura do estupro é um tema que carece de mais atenção, há a necessidade da criação de procedimentos normativos mais eficazes, visando tratar as peculiaridades de cada situação, criando um Sistema Internacional de proteção à mulher, incentivando concomitantemente um debate global, que dê maior visibilidade ao tema, demonstrando sua real importância no cenário moderno, atentando para as particularidades internas de cada nação. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;"></span><br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhi7qL0ioGNgcHj38Fw6G9eDaqCLj3WB-KPQSr8vdRpZhtGvJFm21eYUCg2H6f_yxtCuHH0advXAnUfOgUAYA7GQBvMsq7-X4U1YkiV15X5Q46TSLWUsWKh2GIVF007_SPekqOOmm186SI/s1600/estpro+3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" height="206" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhi7qL0ioGNgcHj38Fw6G9eDaqCLj3WB-KPQSr8vdRpZhtGvJFm21eYUCg2H6f_yxtCuHH0advXAnUfOgUAYA7GQBvMsq7-X4U1YkiV15X5Q46TSLWUsWKh2GIVF007_SPekqOOmm186SI/s400/estpro+3.jpg" width="400" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<h3 class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
<span style="color: black; font-size: 12pt;">Bibliografia:</span></span></h3>
<h3 class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
<span style="color: black; font-size: 12pt;"></span> </span></h3>
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;"></span><br />
<div style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-size: 12pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: black; font-size: 12pt;"><strong>BROWNMILLER</strong>, Susan.</span><span style="color: black; font-size: 12pt;"> </span><span style="color: black; font-size: 12pt;">Against Our Will: Men, Women, and Rape. Pelican Books, 1975.</span></span></span></div>
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;">
</span>
<h3 style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;">
<span style="color: black; font-size: 12pt;"></span> </span></h3>
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;">
</span>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-size: 12pt;"></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong><span style="color: black; font-size: 12pt;"><span class="color_2"><strong>IPEA</strong>, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Estupro no Brasil: uma radiografia segundo os dados da Saúde. Nota técnica. 2014. Disponível em: <a href="http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/nota_tecnica/140327_notatecnicadiest11.pdf">http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/nota_tecnica/140327_notatecnicadiest11.pdf</a></span></span></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
</div>
<div style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;">Como silenciamos o estupro. Julho de 2015. Disponível em: <</span><a href="http://super.abril.com.br/comportamento/como-silenciamos-o-estupro" target="_blank"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;">http://super.abril.com.br/<wbr></wbr>comportamento/como-<wbr></wbr>silenciamos-o-estupro</span></a><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;">></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
</div>
<div style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;">O casamento como Causa Extintiva de Punibilidade para os Crimes de Estupro. 2013. Disponível em: <</span><a href="http://fabriciocorrea.jusbrasil.com.br/artigos/121941324/o-casamento-como-causa-extintiva-de-punibilidade-para-os-crimes-de-estupro" target="_blank"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;">http://fabriciocorrea.<wbr></wbr>jusbrasil.com.br/artigos/<wbr></wbr>121941324/o-casamento-como-<wbr></wbr>causa-extintiva-de-<wbr></wbr>punibilidade-para-os-crimes-<wbr></wbr>de-estupro</span></a><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;">></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
</div>
<div style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;">Sexismo e eleições: estupro é sempre uma questão de poder. Outubro de 2014. Disponível em: < </span><a href="http://www.insurgencia.org/sexismo-e-eleicoes-estupro-e-sempre-uma-questao-de-poder/" target="_blank"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; text-decoration: none;">http://www.insurgencia.org/<wbr></wbr>sexismo-e-eleicoes-estupro-e-<wbr></wbr>sempre-uma-questao-de-poder/</span></a><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;">></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06326153888090232953noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-583888546937477433.post-74250457582663522442015-09-25T00:00:00.001-03:002015-09-27T15:29:54.250-03:00Resenha literária: "Amor Amargo" de Jennifer Brown<div class="MsoNormal">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<i><o:p></o:p>Por Bruna Corrêa.</i><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWDu0yaSWW58uq199uBUF_xqnrb-yX2t_VykQWIMinv35K9PHLdJ0McK-d9Vghli9jvA9Qu9L03FBbkc-_AB1X-2Ta2PBhC44x9jvyjBFDfiNJCjknMi1i6jypLX_OcGr64CmDuH81JcA/s1600/amoramargo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="177" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWDu0yaSWW58uq199uBUF_xqnrb-yX2t_VykQWIMinv35K9PHLdJ0McK-d9Vghli9jvA9Qu9L03FBbkc-_AB1X-2Ta2PBhC44x9jvyjBFDfiNJCjknMi1i6jypLX_OcGr64CmDuH81JcA/s320/amoramargo.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Relacionamento abusivo é um tema
muito controverso. É comum ouvir mulheres dizendo coisas como “Ah, eu nunca
entraria nesse tipo de situação” ou “Eu nunca deixaria um homem me tratar
assim” – mas estas são as que nunca vivenciaram um relacionamento abusivo. Não
estou dizendo que não existem mulheres que de fato o superariam, mas estas são
poucas. O que acontece na maioria das vezes é que a pessoa simplesmente não
percebe o que está acontecendo, e quando se dá conta, é tarde demais para
livrar-se facilmente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“Amor Amargo”, de Jennifer Brown,
conta a história de um relacionamento abusivo desde o seu princípio. Alex, a
protagonista, é uma menina que sempre foi atormentada pelos fantasmas de seu
passado – a mãe morreu quando ela era muito jovem e um mistério paira sobre as
circunstâncias de sua morte. Junto de seus dois melhores amigos, Zach e
Bethany, ela programa uma viagem para o Colorado, o lugar onde aconteceu o
acidente de carro que matou sua mãe. Alex também sente um vazio na relação que
desenvolveu com o pai após o incidente, já que ele desenvolveu algum tipo de
trauma que o afastou emocionalmente das filhas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O livro se passa no último ano do
colégio, e os três amigos estão cada vez mais empolgados para a viagem ao
Colorado que farão depois da formatura. Neste contexto, chega um novo aluno na
escola, e começa a ter aulas particulares com Alex. Eles começam a se envolver,
e para a protagonista, ele é a melhor coisa que poderia acontecer na vida dela
– Cole é lindo, simpático, parece realmente gostar dela e principalmente,
consegue a <i>entender</i>, coisa que nem os
amigos parecem saber fazer algumas vezes.</span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O problema é que o garoto começa
a se incomodar com a amizade de Alex com Zach, e demonstra um ciúme precoce.
Nas palavras dele, “<i>Não admito dividi-la
com mais ninguém</i>”. Para a protagonista, isso é fofo, um ato de carinho, a
prova de que ele realmente <i>gosta</i>
dela. Extremamente comum em relacionamentos abusivos, o ciúme é usado como
prova de amor, quando na verdade é só um instrumento para afastar a vítima das
pessoas que a circundam. E é exatamente
isso que acontece – lentamente, Cole consegue afastar os amigos de Alex,
ora atacando Zach – verbal e fisicamente – ora fazendo comentários absurdos
sobre Bethany. O garoto repete tantas e tantas vezes suas teorias sem sentido que
Alex começa a se distanciar dos melhores amigos. O resultado disto é que a
garota fica sozinha, e seu mundo começa a girar em volta do namorado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Podemos observar o clássico ciclo
da violência doméstica neste livro. Ele se consiste em: <o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 15.0pt; margin-bottom: 11.25pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #191919;">1. aumento de tensão:</span></strong><span class="apple-converted-space"><span style="color: #191919;"> </span></span><span style="color: #191919;">as tensões
acumuladas no quotidiano, as injúrias e as ameaças tecidas pelo agressor,
criam, na vítima, uma sensação de perigo eminente.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="line-height: 15.0pt; margin-bottom: 11.25pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #191919;">2. ataque violento:</span></strong><span class="apple-converted-space"><span style="color: #191919;"> </span></span><span style="color: #191919;">o agressor maltrata
física e psicologicamente a vítima; estes maus-tratos tendem a escalar na sua
frequência e intensidade.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="line-height: 15.0pt; margin-bottom: 11.25pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #191919;">3. lua-de-mel:</span></strong><span class="apple-converted-space"><span style="color: #191919;"> </span></span><span style="color: #191919;">o agressor envolve
agora a vítima de carinho e atenções, desculpando-se pelas agressões e
prometendo mudar (nunca mais voltará a exercer violência</span><span style="color: #191919;">).<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="line-height: 15.0pt; margin-bottom: 11.25pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 11.25pt; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNC5Vk991AY-QL_9tRqvjn4wvfFzAKg0C3X5DerYwilWVTYWlxTI4GnK1yE9pQCiBsdIwWbd1czvGF1IQ2kvEDFlzdBqb07uIdje7x3udC5ypjMidsljzChJxOO3cwC0OBk7wjH_-8vRc/s1600/687474703a2f2f7777772e736f6d65706c616365736166652e6f72672f696d616765732f41627573654861734e6f506c616365496e4c6f76652e6a7067.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="161" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNC5Vk991AY-QL_9tRqvjn4wvfFzAKg0C3X5DerYwilWVTYWlxTI4GnK1yE9pQCiBsdIwWbd1czvGF1IQ2kvEDFlzdBqb07uIdje7x3udC5ypjMidsljzChJxOO3cwC0OBk7wjH_-8vRc/s320/687474703a2f2f7777772e736f6d65706c616365736166652e6f72672f696d616765732f41627573654861734e6f506c616365496e4c6f76652e6a7067.jpg" width="320" /></a><span style="color: #191919;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alex não é idiota. Ela
sente que o namorado é violento, fica chateada nas várias vezes que ele a
ofende, percebe que ele maltrata os seus amigos. Para completar, ele a atinge
fisicamente. Segura seu pulso com muita força e a joga contra uma mesa, em
primeira instância, e depois as agressões começam a piorar – tanto as físicas
quanto as psicológicas. Logo depois, no entanto, vem a fase da lua-de-mel: Cole
implora perdão, fala que mudará, que fez a agrediu sem pensar. E Alex acredita
sempre; por mais que ela fique brava por um período de tempo, acaba
tentando encontrar explicações para o comportamento agressivo dele. Chega a se
culpar, diversas vezes – em suas palavras, “<i>Eu
tinha provocado tudo isso. Eu tinha machucado todo mundo. Era tudo culpa minha.</i>”.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="line-height: 15.0pt; margin-bottom: 11.25pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="color: #191919;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Ao mesmo tempo, a protagonista não conseguia pedir ajuda.
Como o livro é narrado em primeira pessoa, torna-se muito mais fácil entender
os motivos que levam uma pessoa a não conseguir sair facilmente de uma relação abusiva.
No caso de Alex, ela explica: “<i>Eu estava
morrendo de vergonha. Não conseguia nem me imaginar contando aquilo para
alguém. Aquilo me fazia parecer idiota, ingênua, e carente, e eu sabia que não
era nenhuma dessas coisas. Sabia que a explicação não era tão simples. Mas
ninguém mais entenderia.</i>” Ela tinha medo das proporções que a notícia iria
tomar, imaginou o que as pessoas pensariam dela, a reação da família e até
mesmo as consequências que aquilo provocaria na vida de seu namorado.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="line-height: 15.0pt; margin-bottom: 11.25pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 11.25pt; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhah25Q1FuGaTp21i-PN9tUh8FgNQq3OZvB_Ol8XdU2SIxrqo_6OQraA8_TW3Z6P_usNZvxMigj4eVGYD2nI4jRarkVbbjkOpafZUD7NKhIQDEWdwTI3tTCEAiQluGijYNNabMKkoToPRM/s1600/Abusive-Relationships.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhah25Q1FuGaTp21i-PN9tUh8FgNQq3OZvB_Ol8XdU2SIxrqo_6OQraA8_TW3Z6P_usNZvxMigj4eVGYD2nI4jRarkVbbjkOpafZUD7NKhIQDEWdwTI3tTCEAiQluGijYNNabMKkoToPRM/s320/Abusive-Relationships.jpg" width="320" /></a><span style="color: #191919;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> De fato, a opinião das outras pessoas e a vergonha de
admitir a posição de vítima são fatores que influenciam a opção destas
mulheres de continuar nestes tipos de relacionamento. Porém, existem outras
variáveis que vão além disto</span></span><span style="color: #191919; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15pt;"> – por exemplo, quando há filhos
envolvidos, a mulher opta por não se separar do cônjuge pelo medo do que pode
acontecer com as crianças. Outras vezes, há uma relação de dependência financeira,
quando o homem é o único provedor da família; prevalece o medo de se separar dele e ficar
na sarjeta, o pânico de não saber se conseguirá um emprego.</span></div>
<div style="line-height: 15.0pt; margin-bottom: 11.25pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #191919;"> </span><span lang="EN-US" style="color: #191919;">John
Shore (2010) cita em seu livro ”Seven Reasons Women Stay in Abusive Relationships
and How To Defeat Each One of Them” </span><span style="color: #191919;">sete motivos pelos quais
mulheres continuam em relações abusivas. <o:p></o:p></span></span></div>
<ul type="disc">
<li class="MsoNormal" style="background: white; color: #333333; line-height: 15.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">1º Motivo: o medo de ser ela mesma; a mulher recria a sua vida em
volta do companheiro, e tem medo de perder a sua identidade se o perder
também.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="background: white; color: #333333; line-height: 15.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">2º Motivo: a dúvida em saber o que virá em seguida; Sem o parceiro,
o que será dela, econômica e psicologicamente?<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="background: white; color: #333333; line-height: 15.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">3º Motivo: medo do que as pessoas pensarão
dela; parece bobo, mas isto atormenta terrivelmente algumas mulheres –
tome como exemplo a Alex, protagonista de “Amor Amargo” <o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="background: white; color: #333333; line-height: 15.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">4º Motivo: pressão da família. A mulher sente que deve ser que nem
seus pais, e que o segredo da vida é ter um casamento aparentemente
bem-sucedido. <o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="background: white; color: #333333; line-height: 15.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">5º Motivo: o amor que ela sente pela pessoa. O amor é irracional,
às vezes. Ela se convence de que ele a ama, e que é violento só “de vez em
quando”<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="background: white; color: #333333; line-height: 15.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">6º Motivo: achar que o parceiro só é violento ás vezes, que aquilo
não o qualifica como pessoal. Neste caso, a mulher se vê constantemente
como a culpada. O homem não é assim, ela é que provoca aquele tipo de
reação nele.</span></li>
<li class="MsoNormal" style="background: white; color: #333333; line-height: 15.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15pt;">7º Motivo: o parceiro se mostra “arrependido”. Pede desculpas toda
vez, fala que vai mudar. E ela acredita.</span></li>
</ul>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbbRwmHbeF1cFBWtEn1wxlVLbEHG7lLhhPR3E9zavCs_bmVOIodKkYSHoewcEnwrqGdm_KyyRyAmIoTsd4SdRYu5jPF6dTU6yQU4XjFaeFpQEoFqroj97kEFOpbRV5Dew9x1uftlSGyyg/s1600/hqdefault.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbbRwmHbeF1cFBWtEn1wxlVLbEHG7lLhhPR3E9zavCs_bmVOIodKkYSHoewcEnwrqGdm_KyyRyAmIoTsd4SdRYu5jPF6dTU6yQU4XjFaeFpQEoFqroj97kEFOpbRV5Dew9x1uftlSGyyg/s320/hqdefault.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="text-indent: 35.4pt;">Existem várias maneiras de se
livrar de um relacionamento abusivo, e nenhuma </span><span style="text-indent: 35.4pt;">delas é simples. Exige esforço
por parte da vítima, mas também compreensão de sua família e amigos. Ás vezes é
necessário a intervenção de terceiros, por meio de denúncias ou enfrentamentos.
No importanto, o mais importante é não ocorrer a
culpabilização da vítima. Ela nunca quis que nenhum abuso ocorresse,
simplesmente está presa em uma situação na qual não vê uma saída. É importante
também parar de usar frases como “Ah, comigo isto nunca ia acontecer!”. Porque
você não sabe... Pode não acontecer da maneira como todos imaginam, o opressor
pode não te abusar fisicamente, mas sim psicologicamente. Pode te colocar em
uma situação de onde você não vê uma escapatória.</span></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas ela existe, sim. Além das
supracitadas, vítimas podem ligar gratuitamente para o número 180, a Central de
Atendimento à Mulher, ou visitar (de preferência, acompanhada de um amigo ou
familiar) a Delegacia de Defesa da Mulher de sua cidade. </span><o:p></o:p><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Referências</b>:</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">APAV.
Violência Doméstica. Disponível em: <<a href="http://apav.pt/vd/index.php/vd/o-ciclo-da-violencia-domesticahttp:/apav.pt/vd/index.php/vd/o-ciclo-da-violencia-domestica">http://apav.pt/vd/index.php/vd/o-ciclo-da-violencia-domesticahttp://apav.pt/vd/index.php/vd/o-ciclo-da-violencia-domestica</a>><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: EN-US;">SHORE, John. <span style="background: white; color: #191919;">Seven Reasons Women Stay in Abusive
Relationships and How To Defeat Each One of Them</span>. San Diego: Amazon,
2010.</span><o:p></o:p></div>
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06326153888090232953noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-583888546937477433.post-5188444490979029792015-05-16T12:00:00.000-03:002015-05-18T00:28:03.382-03:00Ventos do deserto<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1R67wU9HsZM_In8Gwl8Pnta6S7eS8DHykgT1TieJ6TosczXmdwHvWFjzdnLlVD9vUNzmZBiVoB6krBHHHZeVN72cO8EvN0GM_Ful2GlVgex8zIAwWW6WC60fAfyjTuUiy0uyNR8LhU3DH/s1600/burca.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1R67wU9HsZM_In8Gwl8Pnta6S7eS8DHykgT1TieJ6TosczXmdwHvWFjzdnLlVD9vUNzmZBiVoB6krBHHHZeVN72cO8EvN0GM_Ful2GlVgex8zIAwWW6WC60fAfyjTuUiy0uyNR8LhU3DH/s1600/burca.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Terrorismo, extremismo, ignorância, atentados, barba, burca, submissão... Essas são algumas palavras que vêm na mente de muitas pessoas quando se fala em Islamismo. Mas será que é tudo isso mesmo? Será que as mulheres são realmente submetidas a atrocidades em todos os países muçulmanos? O que será que elas acham disso? Vou tentar expor um pouco dessa realidade, um tanto quando distante da nossa no post dessa semana. </span><br />
<a name='more'></a><br />
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A primeira coisa que devemos ter em mente sobre o islamismo é a nossa posição perante o mesmo. Vivemos no ocidente, cercados de valores completamente diferentes daqueles pregados no oriente, e ainda mais diferente de todos os valores pregados pelo islamismo. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Corão, livro sagrado do islamismo vem sido usado recentemente para pregar a igualdade de gênero. Segundo o <span style="line-height: 24px; text-align: justify;"><span lang="EN-US">Sheikh Jihad Hassan Hammadeh "</span></span><span style="text-align: justify;">É importante lembrar que o Criador diz no Alcorão que homens e mulheres são iguais em deveres e obrigações." </span> E utiliza duas passagens do livro para explicar a sua colocação:</span></div>
<div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: Times New Roman;"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<blockquote class="tr_bq">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Quanto aos muçulmanos e às muçulmanas, aos fiéis e às fiéis, aos consagrados e às consagradas, aos verazes e às verazes, aos perseverantes e às perseverantes, aos humildes e às humildes, aos caritativos e às caritativas, aos jejuadores e às jejuadoras, aos recatados e às recatadas, aos que se recordam muito de Deus e às que se recordam d'Ele, saibam que Deus lhes tem destinado a indulgência e uma magnífica recompensa." (33 Surata, versículo 35)</span></i><i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"As divorciadas aguardarão três menstruações e, se crêem em Deus e no Dia do Juízo Final, não deverão ocultar o que Deus criou em suas entranhas. E seus esposos têm mais direito de as readmitir, se desejarem a reconciliação, porque elas têm direitos equivalentes aos seus deveres, embora os homens tenham um grau sobre elas, porquanto Deus é Poderoso, Prudentíssimo." (2 Surata, versículo 228)</span></i></blockquote>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: Times New Roman;"><i><br /></i></span>
<br />
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Durante esses trechos, é defendida a tese de que os gêneros são iguais em deveres e obrigações, inclusive até o divorcio é um fato legalizado pelo Corão, onde ambos, tanto o homem quanto a mulher, podem pedi-lo, seguindo a regra da menstruação, garantindo assim que a mulher não esta gravida. </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O ponto apontado como problematico nas relações de gênero na religião islâmica é de que a mulher é submissa e não tem direito sob sua vida, e tal submissão seria um fator colocado como correto no Corão. </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A lógica de leitura do livro sagrado tende e é machista pelo simples fato de que, desde o início, quando as orações eram feitas quando a religião tinha apenas nascido, as orações e leituras sempre foram feitas pelos homens, empregando sua visão sobre o que estava escrito e como seriam feitas as leias. </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A revista ISTOÉ entrevistou em 2001 a muçulmana Magda Aref e questionou exatamente os valores muçulmanos que sao vistos como submissão. Quando questionada se existe igualdade entre homens e mulheres no islamismo, Magda responde:</span></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>"</i><span style="background-color: white;"><i>Isso é um assunto muito discutido. Porque a mulher muçulmana é vista pelo Ocidente como uma mulher que tem menos direitos, inferiorizada, submissa? Até pela própria veste se associa isso. Para o Ocidente o fato da mulher usar o véu é sempre associado à submissão e ignorância. Já para a mulher muçulmana o véu é entendido como algo que a dignifica, dá valor, que impõe respeito. É uma idéia diametralmente oposta à que o Ocidente faz do véu e da própria mulher.</i></span><span style="background-color: white;"><i> </i></span></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: start;"></span><br />
<div style="text-align: left;">
<blockquote class="tr_bq">
<span style="background-color: white; text-align: start;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>Quanto aos direitos e deveres, o Alcorão é bem claro quando diz que a mulher tem direitos sobre o marido e o marido sobre a mulher.</i></span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><i>O Islã foi uma religião que inovou nos direitos da mulher em coisas que a Europa só conseguiu há pouco tempo. A mulher no Ocidente não votava. A muçulamana tem esse direito desde o surgimento do Islã. A mulher tem o direito ao divórcio e à herança, o que é bem mais recente na Europa." </i></span><i> </i></span></blockquote>
</div>
<span style="background-color: white; text-align: start;">
</span>
<br />
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Neste ponto, podemos perceber que os ideias são muito distintos.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um outro fator um tanto quanto problemático apontado por Cila Lima, em seu artigo para a Revista Estudos Femininos da Universidade de São Paulo, é difícil colocar a luta das mulheres ocidentais em conjunto com as feministas islâmicas em certos períodos, a autora coloca o problema do foco da luta; </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: left;">
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>"</i></span><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>nos anos de 1970 a 1980, em que as feministas acusavam as islamistas de ativismo reacionário e conservador e de apoio a concepções fundamentalistas de subordinação da mulher, enquanto as islamistas acusavam o feminismo de se associar ao Ocidente, ao colonialismo dominante e à religião judaico-cristã, além de acusá-lo de imoral."</i> (LIMA, 2014) </span></span></blockquote>
</div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/GJT3RCV_PZ0/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/GJT3RCV_PZ0?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No video acima, é possível perceber vários aspectos ja citados previamente, mas os relatos mostram que grande parte do preconceito existente verso as mulheres islâmicas, vem da falta de conhecimento sobre do que se trata. </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><u>O FEMINISMO NO MUNDO ÁRABE</u></b></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><u> TURQUIA</u></b></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><u><br /></u></b></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No mundo árabe, o feminismo se apresenta de diversas formas em países diferentes, já que leis relacionadas a mulheres e homens são diferente de país para país. </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na Turquia, todo o movimento feminista pode ser dividido em quatro partes:</span></div>
<div style="text-align: left;">
<blockquote class="tr_bq">
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; font-style: italic;">"da reforma modernizadora otomana, período</span><i> Tanzimat </i><span style="background-color: white;"><i>(1839-1876) a 1923, sob influências de ideias francesas e estadunidenses; de 1923 a 1960, as intervenções nacionalistas e ocidentalistas da República Kemalista, o "feminismo de Estado"; de 1960 a 1990, a consolidação do feminismo secular kemalista e do feminismo secular crítico ao kemalismo; e pós-anos 1990, o feminismo secular sendo questionado por mulheres islamistas." </i>(LIMA,2014)</span></span></blockquote>
</div>
<div style="text-align: left;">
<i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></i></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Analisando a periodicidade do feminismo turco, vemos que existe uma sequencia de fatos políticos que geram uma mudança n caminhar do pensamento, assim como também existe a introdução de valores ocidentais. </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ainda analisando o artigo de Lima, vemos que a unidade é principio no islã a muito tempo:</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>"</i></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; font-style: italic;">O feminismo islâmico é um movimento que se autodefine por objetivar a recuperação da ideia de </span><i>ummah</i><span style="background-color: white; font-style: italic;">(comunidade muçulmana) como um espaço compartilhado entre homens e mulheres. Para isso, utiliza a metodologia de releitura das escrituras do Islã por meio das práticas de </span><i>ijtihad </i><span style="background-color: white; font-style: italic;">(livre interpretação das fontes religiosas)</span><span style="background-color: white; font-style: italic;"> e da formulação analítico-discursiva de busca pela justiça e pela emancipação das mulheres, que seriam expostas nas releituras dos textos sagrados numa perspectiva feminista. A espinha dorsal dessa metodologia é a prática do </span><i>tafsir</i><span style="background-color: white; font-style: italic;"> (comentários sobre o Alcorão).</span><span style="background-color: white; font-style: italic;"> Além do Alcorão, também são objetos de releituras os </span><i>ahadith</i><span style="background-color: white; font-style: italic;"> (dizeres e ações do profeta Muhammad) e o </span><i>fiqh </i><span style="background-color: white;"><i>(jurisprudência islâmica)." </i>(LIMA, 2014)</span></span></blockquote>
</div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;">A busca por conhecimento sobre o islamismo é um fator muito importante para podermos desenvolver uma sociedade menos preconceituosa, deixando de limitar o espaço e aprender a entender culturas alheias. É importante saber que nem tudo que lemos ou vemos é realmente como se fala. </span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;">Por Rafael Libaneo.</span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;">FONTES: </span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">-LIMA</span>, Cila. <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um recente movimento político-religioso: feminismo islâmico. <i>Revista Estudos Femininos, </i>Florianópolis, vol.22, maio/Agosto 2014. </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">-</span><span style="text-align: right;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">http://www.terra.com.br/istoegente/exclusivo/outubro2001/muculmanos.htm</span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="text-align: right;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="text-align: right;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">-</span></span><span style="text-align: right;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">http://www.islamemlinha.com/index.php/artigos/a-familia-muculmana/item/as-tradicoes-islamicas-e-o-movimento-feminista-confronto-ou-cooperacao</span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span></i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: Times New Roman;"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman;"><i><br /></i></span></div>
</div>
<div>
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06326153888090232953noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-583888546937477433.post-75645761224165964022015-05-15T23:30:00.000-03:002015-05-16T12:12:05.461-03:00TAG: Você é feminista?<span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #111417; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 16.1000003814697px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;"></span><br />
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #111417; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 24.5px; orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
<i style="background-color: white; color: #111417; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 24.5px;">Vídeo de Maria Carolinna Camilo.</i><br />
<i style="background-color: white; color: #111417; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 24.5px;"><br /></i>
<i style="background-color: white; color: #111417; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 24.5px;"><br /></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/GOTBHZ1voeA/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/GOTBHZ1voeA?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<span style="color: #111417; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 24.5px;"><i><b><br /></b></i></span></span>
<span style="color: #111417; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 24.5px;"><i><b><br /></b></i></span></span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06326153888090232953noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-583888546937477433.post-19443896855754611032015-05-15T16:45:00.000-03:002015-05-17T18:30:29.002-03:00O feminismo é de quem afinal? Texto de Helena Siqueira.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgChAH5QtaZBKtOO8oHFUq9Q0oQrEd9fTLG9JPZRBPa-TGZcKvfoE-C4ZxhxstAOpzU351Ld_m_gwAGSQPT_nc1uVWRRpwmYyZfJW2HYk9mtI8-4KCw2eZ6zViKXRdoPRwQVjeBnUBvZfg/s1600/Untitled-1-300x200.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgChAH5QtaZBKtOO8oHFUq9Q0oQrEd9fTLG9JPZRBPa-TGZcKvfoE-C4ZxhxstAOpzU351Ld_m_gwAGSQPT_nc1uVWRRpwmYyZfJW2HYk9mtI8-4KCw2eZ6zViKXRdoPRwQVjeBnUBvZfg/s400/Untitled-1-300x200.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Andreja Pejic, modelo e mulher trans. <br />
Fonte: Google Imagens.</td></tr>
</tbody></table>
Quando comecei a estudar sobre o feminismo em geral, eu confesso que tive vontade de escrever sobre as pessoas trans* do primeiro ao último post desse blog, mas no último momento tive de encontrar outras temáticas porque há uma carência de referências sobre o assunto.<br />
Só que nada mais justo do que encerrar minha participação no Inclusive expondo algo que há uma carência de abordagem, algo que muitas vezes é esquecido ou negligenciado nessa sociedade, e que talvez por esse motivo passa a ser pré definido como algo incorreto, vira um tabu e abre margem a mais um outro tipo de preconceito (desnecessário, já que nós temos tantos outros, não é mesmo!?).<br />
Lembrando que o feminismo praticado por nós que escrevemos esse blog segue uma proposta bem a ver com o nome dele, de inclusão, em que todos podem participar desde que sejam conscientes que a luta de TODAS as mulheres não é uma luta fácil, e que tenham a disposição de abrir sua mente para alcançar a igualdade e o respeito acima de tudo.<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
*"Transgênero: Conceito que abrange o grupo diversificado de pessoas que
não se identificam, em graus diferentes, com comportamentos e/ou papéis
esperados do gênero que lhes foi determinado quando de seu nascimento." (Jesus, Jaqueline, 2012: 15)</blockquote>
<br />
Uma coisa dessa temática particularmente tem me chamado a atenção: É que muitas vezes, para essas mulheres, não basta somente sofrer a rejeição na sociedade em geral como também no próprio feminismo, que enquanto instrumento para a luta do empoderamento feminino e igualdade de direitos, não as reconhece como iguais.<br />
Koyama,<b> </b>aborda essa questão sobre a exclusão de mulheres transexuais no movimento feminista e justifica tal rejeição da seguinte forma:<br />
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">"As
objeções feministas a respeito da inclusão de mulheres transexuais nesse espaço
são, na superfície, racionalizadas na base de que mulheres transexuais são
fundamentalmente diferentes de todas as outras mulheres devido ao fato de que
elas foram criadas com o privilégio masculino. Por causa de seu passado como
meninos ou homens, eles são vistos como um passivo para a segurança física e
emocional a outras mulheres." </span><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">(Brownmiller, 1975. Lido em Koyama, 2006: 4 - Tradução livre)</span></blockquote>
A verdade é que essa visão radical eu respeito e posso até achar compreensível <strike>talvez</strike>, mas não apoio. Pelo fato de que independente da genitália de "origem" de qualquer pessoa, se essa não nasce em um corpo que é adequado ao seus sentimentos, a necessidade dela de se auto-aceitar já demanda um grande trabalho, depois de conseguir isso, é necessário começar uma constante "luta" também pela aceitação de uma sociedade preconceituosa, que rejeita sua condição.<br />
Precisa de força em dobro né!?<br />
<br />
Um exemplo que eu acho que pode ajudar a entender como a exclusão se dá é no mercado de trabalho: Pare e pense sobre o número de pessoas trans que já tivemos a oportunidade de ver no mercado "formal".<br />
Eu até hoje não vi, mas a partir disso, escuto uma grande quantidade de pessoas que generalizam e acham que as mulheres trans só optam pela prostituição por livre e espontânea vontade.<br />
Aaaaaaah, mas é claro ! Todo mundo quer se prostituir na vida não é mesmo!? Sempre é essa a primeira escolha de quem tem uma boa condição em termos de casa, estudos e família...<br />
(Não recrimino a profissão também, só pra deixar claro).<br />
Mas péraí, será que não podemos considerar a falta de oportunidades?<br />
Isso é algo cruel para quem precisa lutar pela sobrevivência muitas vezes longe da própria família, que em vários casos rejeita o filho/filha trans e expulsa pelo fato daquela pessoa não se "adequar" ao que sua genitália o definiu, sem que houvesse de fato uma escolha do indivíduo sobre o que queria ser ao nascer.<br />
E não só nesse aspecto, a vida de uma pessoa que tem como virtude a coragem de se assumir pode ser ainda pior considerando outros aspectos.<br />
A pessoa que se assume, se encontra disposta também a encarar todos os círculos com que convive e estarão dispostos à recriminá-la.<br />
Parece fácil? Pra mim nem um pouco.<br />
<br />
O exemplo do mercado de trabalho foi uma das coisas que eu pude retirar desse vídeo aqui, que inclusive faz ótimas colocações sobre discriminação, sobre o preconceito no movimento LGBT que os trans enfrentam e foi feito por uma pessoa que realmente entende do assunto e merece atenção : Daniela Andrade.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/Dt9LeyyJtKc/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/Dt9LeyyJtKc?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br />
<br />
Ironicamente, as primeiras vezes que tive contato com o feminismo, foi com uma essa mulher.<br />
A Daniela é uma militante transfeminista, é diretora do fórum da juventude LGBT paulista, integrante da Comissão da diversidade sexual da OAB/Osasco e participa do coletivo Feminismo Sem Demagogia (parece que a página deles foi roubada, mas você pode conferir a página do Facebook nesse link <a href="https://www.facebook.com/pages/Feminismo-Sem-Demagogia-Original/564161453675848" target="_blank"><b>aqui</b></a><span style="font-size: large;">.</span><span style="color: #333333; font-family: Roboto, arial, sans-serif;"><span style="background-color: white; font-size: 13px; line-height: 17px;">). </span></span><br />
<span style="color: #333333;"><span style="background-color: white; font-size: 13px; line-height: 17px;">Eu a<span style="font-family: Roboto, arial, sans-serif;"> </span></span></span>admiro e sigo na internet por sua força de luta, ela conquista essa minha admiração diariamente não só por falar abertamente sobre suas experiências pessoais bem impactantes (como ter sido expulsa de casa e já não manter mais contato com os pais), como também pelo quanto ela possui conhecimento sobre as questões de gênero e feminismo no geral.<br />
Os estudos sobre questões de gênero desde então, foram os mais atrativos pra mim e talvez um dos principais motivos em escolher uma disciplina na faculdade que se relacionava a esse assunto.<br />
Em outras palavras: Se hoje sou feminista , devo isso em grande parte à Daniela Andrade.<br />
<br />
Ser uma mulher transgênero não faz com que eu realmente deixe de considerar a Daniela e todas as demais mulheres trans como grandes exemplos de lutas diárias contra o preconceito, porque através de todas as suas experiências eu percebo um pouco do que só as trans sofrem e precisam lidar, até mesmo dentro da própria luta do feminismo.<br />
<br />
Quanto a uma solução para esse problema, Koyama ainda afirma:<br />
<blockquote class="tr_bq">
"Eu já não sinto que a educação continuada sobre questões
trans com as comunidades das mulheres mudariam seus comportamentos opressivos
em qualquer grau significativo, a menos que elas estejam realmente dispostas a mudar.
Não é a falta de conhecimento ou informação que mantém a opressão, é a falta de
consciência feminista e princípio de compaixão que a mantém." (Koyama, 2006:7 - Tradução livre)</blockquote>
Ou seja, para que a mudança aconteça, é necessária a consciência de que uma luta por igualdade de gênero pode passar pela luta transgênero pois o objetivo é o mesmo.<br />
Se o feminismo procura a igualdade de gênero, as mulheres trans também procuram, inclusive para que possam ter escolhas na vida que ultrapassem o preconceito dessa sociedade machista, e para possam ter escolhas diferentes, ao invés de se sujeitar às "migalhas" que recebem, no mercado de trabalho, familia, estudos e em todos os demais impasses diários pelos quais nós TODAS sendo mulheres somos atingidas diariamente.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHld-mZOn09SUNbG4MtJJfY-YLPB24d0WacmBFJ10b4Ircks1PF2X9dVuTKuz4_8Aslipovz8k3C6-KksrB6R8mRNUXYWVP_OoGJQMWPMWkzaC4WGLCan4qkMdEXvQKf8Gb9_Vq1rdPo4/s1600/16417097_Hf0TT.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHld-mZOn09SUNbG4MtJJfY-YLPB24d0WacmBFJ10b4Ircks1PF2X9dVuTKuz4_8Aslipovz8k3C6-KksrB6R8mRNUXYWVP_OoGJQMWPMWkzaC4WGLCan4qkMdEXvQKf8Gb9_Vq1rdPo4/s400/16417097_Hf0TT.jpeg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cartaz: Direitos transgêneros são direitos humanos.<br />
Fonte: Google Imagens</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Então é isso pessoal.<br />
Um dia quem sabe possamos conversar mais sobre?<br />
Beijos,<br />
Helena. <3<br />
<br />
Alguns <span style="font-size: large;">links</span> a mais sobre o assunto:<br />
<br />
1) <b><a href="http://www.fatosdesconhecidos.com.br/10-modelos-transexuais-que-lutaram-para-se-tornar-mulheres/" target="_blank">Fatos Desconhecidos : 10 Modelos Transexuais que lutaram para se tornarem mulheres.</a></b><br />
Não gosto muito do título, mas as mulheres trans do mundo da moda realmente são maravilhosas, essa matéria também conta um pouco da história de cada uma delas.<br />
<br />
2) <b><a href="https://www.youtube.com/user/CanalDasBee" target="_blank">Canal das Bee</a></b><br />
Apesar de termos uma variedade de canais que tratam sobre a luta LGBT, esse canal tem várias entrevistas interessantes, em uma delas que conheci a Daniela Andrade inclusive, vale a pena conferir.<br />
<br />
Referências Bibliográficas:<br />
<br />
1) KOYAMA, Emi, 2006. <b>"Whose feminist is it anyway - The unspoken racism of the trans inclusion debate"</b>. The transgender studies reader, 2006. Disponível <b><span style="font-size: large;"><a href="http://eminism.org/readings/pdf-rdg/whose-feminism.pdf" target="_blank">aqui</a></span></b>.<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
2) JESUS, Jaqueline Gomes De. <b>"Orientações sobre identidade de gênero: Conceitos e termos". </b>2012, Brasília. Disponível <span style="font-size: large;"><b><a href="http://www.sertao.ufg.br/up/16/o/ORIENTA%C3%87%C3%95ES_POPULA%C3%87%C3%83O_TRANS.pdf?1334065989" target="_blank">aqui</a></b></span>.<br />
<b><br /></b>
<br />
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06326153888090232953noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-583888546937477433.post-27550019776383599692015-05-15T12:03:00.001-03:002015-05-16T05:11:26.727-03:00Some Like It Girly <h4>
Texto de Nina Lavezzo de Carvalho</h4>
Pense no seu filme favorito ou no último filme bom que você viu e gostou. Pensou?! Ótimo, agora sobre o filme que você escolheu, responda as 3 perguntas seguintes:<br />
<br />
1.) Ele tem no mínimo duas personagens femininas?<br />
2.) Essas personagens conversam entre si?<br />
3.) Essa conversa é sobre alguma coisa que não seja um homem?<br />
<br />
Respondeu sim para as três? Parabéns, seu filme passou pelo famoso Teste de Bechdel (o qual, por puro costume, chamarei de Bechdel Test ao longo do texto)!<br />
<br />
Alguma das respostas foi não? <b>Don't Panic</b>, seu filme faz parte da grande maioria dos filmes de sucesso e das grandes bilheterias que não passam pelo Bechdel Test.<br />
<br />
<br />
<a name='more'></a><br />
<h3>
Bechdel Test ou <i>The Girl, the Speech and the Subject</i></h3>
<div>
Em 1985, quando Alison Bechdel publicou sua tirinha <i>The Rule</i> (A Regra), em sua série de quadrinhos <i><a href="http://dykestowatchoutfor.com/" target="_blank">Dykes To Watch Out For</a>, </i>ela não tinha nem ideia do quão grande aquilo se tornaria. A tirinha é simples e cita 3 regras também bastante simples (que estão acima, logo no início do texto).</div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://i.kinja-img.com/gawker-media/image/upload/hihrmkkppfdbmpt2sbgl.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://i.kinja-img.com/gawker-media/image/upload/hihrmkkppfdbmpt2sbgl.png" height="462" width="640" /></a></div>
<div>
<span style="font-size: xx-small;">The Rule por Alison Bechdel.Para quem não fala inglês, aqui vai a tradução livre: -"Quer ir ver um filme e comer pipoca?"; -"Ah, sei lá, eu tenho essa regra sabe..." "Eu só assisto um filme se ele satisfizer três requisitos básicos. <b>Um</b>, ele tem que ter ao menos duas mulheres nele..." "...as quais, dois, <b>conversam </b>entre si sobre, três, alguma coisa que não seja um <b>homem</b>."; -"Bem restrito, mas uma boa ideia."; -"Sem brincadeira. O último filme que eu consegui ver foi <b>Alien</b>..." "... as duas mulheres do filme conversam sobre o <b>monstro</b>." "Quer ir pra minha casa e fazer pipoca?"; -"Aí sim." </span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
O que era inicialmente uma brincadeira que questionando a relevância que era dada às mulheres e aos papeis femininos nos filmes, se tornou um teste real, cujos três requisitos devem ser obedecidos para que um filme seja aprovado no teste. Um <a href="http://bechdeltest.com/" target="_blank">site oficial</a> reúne todos os resultados dos filmes já analisados nesses parâmetros e permite que os leitores adicionem novos títulos bem como é possível comentar o que acham das classificações. Duas regras podem ser opcionalmente adicionadas às iniciais, não necessariamente em conjunto: as duas (no mínimo) personagens femininas devem ter nomes e a conversa deve durar no mínimo 60 segundos. Essas duas categorias restringem muito mais os resultados, que já são bem limitados.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/PH8JuizIXw8/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/PH8JuizIXw8?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;">Vídeo do <a href="http://feministfrequency.com/2012/02/15/the-2012-oscars-and-the-bechdel-test/" target="_blank">Feminist Frequency</a> sobre o Bechdel Test e o Oscar de 2013.</span></div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
O teste é um indicador de discriminação de gênero, questionando como a mulher é retratada na ficção e como isso afeta nossas percepções. Apesar de simples, é simples <b>demais</b>, o que o torna incompleto em si. É fácil perceber isso através de alguns filmes que passam pelo teste e outros que não passam, vai aí uma pequena seleção dos títulos que me chamaram a atenção:</div>
<div>
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
50 Tons de Cinza - aprovado.</div>
<div style="text-align: center;">
Velozes e Furiosos 7 - aprovado.</div>
<div style="text-align: center;">
Garotas Malvadas - aprovado.</div>
<div style="text-align: center;">
Gravidade - reprovado.</div>
<div style="text-align: center;">
Ela - reprovado.</div>
<div style="text-align: center;">
Cleópatra - reprovado.</div>
<div style="text-align: center;">
E o vento levou... - aprovado.</div>
<div style="text-align: center;">
Legalmente Loira - aprovado.</div>
<div style="text-align: center;">
Barbie como Rapunzel - reprovado.</div>
<div style="text-align: center;">
Barbie: Fairytopia - aprovado.</div>
<h3>
Por que o teste é importante? ou <i>Onde as minas não tem vez</i></h3>
<div style="text-align: justify;">
Quantas diretoras mulheres você conhece? Produtoras? Roteiristas? Tanto por trás das câmeras quanto na frente delas a mulher é historicamente colocada em segundo plano. Não, não é culpa do cinema. De fato, a cultura reflete os nossos valores sociais, reflete os padrões comportamentais e identitários chamados aceitáveis.</div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://38.media.tumblr.com/c52346f89872a29c578e117038f9f747/tumblr_inline_n7y6fxaSPv1swsomb.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://38.media.tumblr.com/c52346f89872a29c578e117038f9f747/tumblr_inline_n7y6fxaSPv1swsomb.jpg" height="320" width="239" /></a><a href="http://38.media.tumblr.com/2b7ee53281be5c67363a7bed06855cef/tumblr_inline_n7y6gzqlM21swsomb.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="http://38.media.tumblr.com/2b7ee53281be5c67363a7bed06855cef/tumblr_inline_n7y6gzqlM21swsomb.jpg" height="320" width="239" /></a></div>
<span style="font-size: xx-small;">Dados retirados de filmes de 1990 a 2000, segundo <a href="http://365reasonstobeafeminist.tumblr.com/post/90282922435/180-because-of-speaking-characters" target="_blank">este site</a>. Imagem à esquerda: "Personagens com falas: 70,8% são masculinos e 29,2% femininos". Imagem à direita: "Personagens que trabalham: 80,5% são masculinos e 19,5% são femininos".</span><br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Só um filme até 1910 passaria no Bechdel Test, e esse filme é Cinderela. Isso demonstra claramente como o cinema é um instrumento tanto de apreensão da realidade como também de produção da verdade da realidade vivida. Ou seja, o cinema e a mídia em geral costumam agir como mecanismos cognitivos, através dos quais percebemos a realidade ao nosso redor. Se queremos que a mulher seja entendida como servil, delicada e indefesa, temos a Cinderela. É uma personagem através da qual o público feminino se reconhece e, ao mesmo tempo, é um instrumento de persuasão para que a mulher se mantenha como é retratada, naturalizando essas características como típicas do gênero. Esse é só um exemplo dentre muitos outros.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://cdn.viralwomen.com/ContentFiles/viralwomen.com/Posts/84235f02-2196-469d-88e4-c00f0075033a.jpg_resized_.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://cdn.viralwomen.com/ContentFiles/viralwomen.com/Posts/84235f02-2196-469d-88e4-c00f0075033a.jpg_resized_.jpg" height="400" width="332" /></a></div>
<span style="font-size: xx-small;">Brincadeira de "e se Cinderela fosse feminista?". Traduçãozinha: "Você não pode ir agora, é só meia meia-noite"; -"Okay, vamos deixar uma coisa bem clara, eu faço o que <b>eu </b>quiser."</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Conforme a realidade social foi mudando, o cinema também tem a capacidade de mudar e de tornar exponencial essa mudança. Contudo, não é o que vemos na contemporaneidade. Em média, há 2,5 homens para cada mulher atuando nos filmes mais famosos de 2012. No mesmo ano, somente 28% das 4.475 personagens com falas eram mulheres. Das personagens femininas com falas, uma a cada três estava usando roupas sexualmente reveladoras. E menos de 20% do total de 1.228 diretores, roteiristas e produtores do top 100 de filmes de 2012 eram mulheres [dados: <a href="http://bechdeltest.com/">bechdeltest.com</a>, University of Southern California, 2013. Disponíveis <a href="http://metro.co.uk/2013/07/18/movie-lovers-hit-back-at-hollywood-misogyny-with-the-bechdel-test-3886103/" target="_blank">aqui</a>]. Outra pesquisa, feita com 855 filmes lançados entre os anos de 1950 e 2006, também mostrou que as personagens masculinas estavam mais presentes que as femininas em uma diferença maior de 2 homens a cada mulher. Também demonstrou que é duas vezes mais provável que personagens femininas estejam envolvidas em cenas de sexo, com cenas crescentemente explicitas ao longo do tempo, concluindo que: "Apesar das mulheres continuarem sendo sub-representadas nos filmes, sua retratação desproporcional em conteúdo sexual explícito cresceu com o tempo." (Beakley, Jamieson, Romer, 2012) [dados: Beakley, Jamieson & Romer, Journal of Adolescent Health, 2012. Disponíveis <a href="http://www.jahonline.org/article/S1054-139X(12)00069-9/abstract" target="_blank">aqui</a>].<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://38.media.tumblr.com/1d4bcf08d424291b4bc23d071849af64/tumblr_inline_nela0iVTD61swsomb.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://38.media.tumblr.com/1d4bcf08d424291b4bc23d071849af64/tumblr_inline_nela0iVTD61swsomb.jpg" height="454" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;">Retirado do blog <a href="http://365reasonstobeafeminist.tumblr.com/post/101878705230/309-because-of-the-on-screen-workforce" target="_blank">365 reasons to be a feminist</a>: "Mulheres são amplamente mal representadas como força de trabalho nas telas".</span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esses dados exibem que a mulher continua sub-julgada pelo menos nos filmes mais vendidos e populares do cinema internacional. Infelizmente, muitas das aparições femininas "na telona" objetificam o corpo da mulher, muito mais do que a mostram como ser humano complexo. Isso está diretamente relacionado com a terceira requisição do Bechdel Test: a conversa ser sobre algo que não homens. A mulher muitas vezes aparece no cinema como um suporte para a história masculina, alguém que precisa ser salva ou a garota que o rapaz luta para conquistar, bem como usualmente é retratada de modo a parecer desesperada por um homem ou sofrendo à procura do "cara ideal". Claro, a maior parte dos protagonistas é masculino e é natural falar sobre a protagonista, sobre a trama principal. E aí cabem duas colocações: 1. por que a grande maioria dos protagonistas <b>ainda</b> é masculina? e 2. por que os homens não conversam principalmente sobre mulheres, quando estas são as personagens principais?. Ambos se dão porque a mulher ainda está em segundo plano tanto na realidade social quanto na cinematográfica. Ou melhor, na irrealidade cinematográfica, cuja grande indústria muitas vezes se esforça para passar a ideia de que toda mulher vive à procura de seu "príncipe encantado". Em A Room of One's Own, de 1929, Virginia Woolf já expressa a presença desse sentimento na ficção em geral: </div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
"Todos esses relacionamentos entre mulheres, eu pensei, rapidamente recorrendo à esplendida galeria de mulheres fictícias, são simples demais. [...] E eu tentei me lembrar de algum caso em que no curso da minha leitura houvessem duas mulheres representadas como amigas. [...] Elas são mais cedo ou mais tarde mães e filhas. Mas quase sem exceções elas são mostradas em sua relação com os homens. Foi estranho pensar que todas as grandes mulheres da ficção eram, até a época de Jane Austen, não só vistas pelo sexo, mas vistas somente em relação ao sexo oposto. E o quão pequena é essa parte da vida de uma mulher...". (Woolf, 1929)</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.fact.co.uk/media/4893422/melancholia1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.fact.co.uk/media/4893422/melancholia1.jpg" height="524" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;">Kristen Dunst em Melancolia. Um dos poucos filmes (dos quais me lembro) que trata da complexidade do ser humano através da personagem feminina.</span></div>
<br />
Contemporaneamente, Nina Power levanta questionamento parecido, em relação à cultura pop:</div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
"Para onde foram todas as mulheres interessantes? Se o retrato contemporâneo da mulher fosse crível, as conquistas femininas contemporâneas iriam culminar na posse de bolsas caras, um vibrador, um trabalho, um apartamento e um homem - provavelmente nessa ordem. É claro, ninguém tem de acreditar nos programas de TV, nas revistas e nas propagandas, e muitos não acreditam. Mas como chegamos a isso? [...] Que o cume da emancipação feminina coincida tão perfeitamente com o consumismo é um índice miserável de um tempo politicamente desolado." (Power, 2009)</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
E pior: ainda que seja difícil identificar-se totalmente com as personagens, é muito fácil escolher uma personagem ficcional que você admira e tomá-la como modelo; mas o que fazer se todas as personagens são unidimensionais? (Power, 2009). A complexidade da mulher real é ignorada em grande parte do cinema "industrial", enquanto a masculina é retratada em diversos filmes (breve lista de exemplos: Uma Vida Iluminada; C.R.A.Z.Y.; Birdman; Whiplash; O Sétimo Selo; Mr. Nobody; etc). Ok, consideremos rapidamente o contrário, caso a questão fosse invertida: "O que dois personagens masculinos conversam sobre, quando eles não falam sobre uma mulher? Eles falam sobre os próprios sentimentos, ou ideias abstratas. Muitas vezes, sobre a trama. Lembram da trama? Aquela coisa que tende a ser especialmente importante na maioria dos filmes [...]" (Anders, 2014). É, portanto, muito mais sério do que uma ignorar a mulher, é como se toda a complexidade humana fosse traduzida somente na figura masculina durante a toda a história da ficção (O Apanhador no Campo de Centeio e O Lobo da Estepe são exemplos disso, na literatura). Como, em um cenário destes, negar a predominância masculina e o subjulgamento da figura feminina?!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://41.media.tumblr.com/2b7745cd064d66f8e35ea3707eb8cded/tumblr_n7nf9lSJH41rckfhjo1_500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://41.media.tumblr.com/2b7745cd064d66f8e35ea3707eb8cded/tumblr_n7nf9lSJH41rckfhjo1_500.jpg" height="640" width="324" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;">Do blog <a href="http://womenandcinema.tumblr.com/post/89709849424" target="_blank">Women and Cinema</a>.</span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O ponto do teste, portanto, é questionar toda essa estrutura que se repete temporalmente e impõe um papel social à mulher, o qual usualmente segue a via contrária de sua liberação (nos termos das correntes mais fortes do movimento feminista, ao menos). É um índice da discriminação de gênero e como tal funciona bem: indica caminhos para análises mais complexas e para começar a pensar o assunto. Começar, pois a discriminação vai para muito além de três breves perguntas, sem dúvidas.</div>
<h3 style="text-align: justify;">
Por que o teste não é bom? ou <i>Por um punhado de garotas</i></h3>
<div style="text-align: justify;">
Apesar de Robert Collin ter afirmado, em 2013, que o <a href="http://www.telegraph.co.uk/culture/film/10450463/Bechdel-test-is-damaging-to-the-way-we-think-about-film.html" target="_blank">"Bechdel Test está danificando a maneira que pensamos sobre filmes"</a>, eu discordo completamente dele e acho que pouquíssimas pessoas (exceto talvez quem tem trabalha para o <a href="http://bechdeltest.com/" target="_blank">site</a>) deixam de gostar de um filme ou de assisti-lo por não cumprir os 3 requisitos do teste. Ao contrário do que o autor afirma em seu texto, aliás, estamos aqui falando sobre cinema e sobre a inserção da mulher no cinema somente porque eu tomei conhecimento desse teste. E mais, posso dizer por experiência própria que mesmo depois de pesquisar deveras sobre o teste, tive uma sessão de cinema tremendamente agradável ao assistir um dos meus filmes favoritos, o qual não é aprovado pelo Bechdel Test (Pierrot Le Fou, do Goddard). Ou seja, não, minha maneira de pensar os filmes e o cinema não foi danificada só porque eu tenho consciência de como a mulher foi e é tratada historicamente pelo cinema e pela ficção. Pronto, acabado o momento desabafo contra uma matéria supostamente ótima da Telegraph, vamos aos <b>reais</b> motivos do porquê o Bechdel Test não é lá essas coisas.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://image.tmdb.org/t/p/original/pmbmAMvLUxBbIZfFVI6u9JfSI9r.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="356" src="https://image.tmdb.org/t/p/original/pmbmAMvLUxBbIZfFVI6u9JfSI9r.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;">Anna Karina em Pierrot Le Fou: "você acha que uma garota bonita não pode matar um homem?".</span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Em primeiro lugar, o primeiro elemento: ter no mínimo duas mulheres. Filmes particularmente tocantes quanto à trajetória feminina ou mesmo empoderadores não passam no Bechdel Test porque tem menos de duas garotas. Gravidade, de Alfonso Cuarón, é o exemplo mais claro disso. Sandra Bullock interpreta uma astronauta, que fica presa e, sozinha, precisa voltar à superfície terrestre para salvar a própria vida. O filme tem praticamente dois atores, um homem e uma mulher; durante a trama [SPOILER!] o homem morre e a mulher segue sozinha sua trajetória, apesar de carecer do apoio masculino (era de se esperar, né gente?), cuja imagem ela reproduz em sua imaginação. Ela consegue sozinha fazer a aterrizagem (sim, do espaço pra Terra, não é uma coisa qualquer viu...), posar na água e sobreviver. É, eu diria que é um filme encorajador, já que, além de outras, passa a mensagem de que uma mulher pode ser uma astronauta incrível e se virar sozinha, superando todas as dificuldades e pressões. Mais: o filme mostra toda a responsabilidade e pressão com as quais ela tem que lidar, todos os aspectos humanos da personagem (humanos! não femininos nem masculinos) e como é difícil superar os obstáculos que se apresentam e a solidão. Mesmo assim, o filme não passa pelo teste: não há duas mulheres, apenas uma. Contudo, o filme me parece mais empoderador e até mais feminista em comparação com muitos que passam no teste (Barbie: Fairytopia ou Quanto Mais Quente Melhor, por exemplo). Assim, esse critério de avaliação não é necessariamente uma indicação de que a representação feminina é forte no filme, nem de que a discriminação de gêneros não acontece ou acontece menos.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://lucasfilmes.files.wordpress.com/2013/07/gravity_05.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="348" src="https://lucasfilmes.files.wordpress.com/2013/07/gravity_05.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;">Sandra Bullock em Gravidade.</span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em segundo lugar, não conversar sobre homens não indica que a conversa será sobre assuntos de natureza abstrata, ampla, sentimental ou não relacionada com o que é transmitido como imaginário padrão da mulher. Por exemplo, se o filme mostra duas mulheres que conversam <b>somente</b> sobre filhos ou cabelo ou roupas ou compras ou serviços domésticos ou cozinha ou sapatos ou maquiagem de maneiras tradicionais, o filme ainda passaria no Bechdel Test, mas não deixaria de ser discriminatório. Meia Noite em Paris, do Woody Allen, só passa no teste graças a uma breve conversa entre mãe e filha sobre a mobília da futura casa. Há, portanto, duas questões no indicador: a ausência de um tempo mínimo de conversa e a variedade de assuntos que são tradicionalmente ligados ao universo feminino de forma discriminatória, além dos homens, que podem ser abarcados no requisito 3.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dessa forma, o Bechdel Test não pode ser considerado uma comprovação de que não há discriminação com a mulher ou que o filme é feminista de forma alguma. Pelo contrário, o Bechdel Test é, no máximo, um indicador estatístico de que a mulher aparece pouco em filmes nos moldes definidos pelo próprio teste. Ou seja, ele demonstra a possível presença de discriminação, mas não indica <b>necessariamente</b> que ela existe. <span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Do mesmo modo que um filme que passe pelo teste não é necessariamente
feminista (muitas vezes, aliás, não é de forma alguma).</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.distrito13.com.br/wp-content/uploads/2013/06/jennifer-lawrence-stars-as-katniss-everdeen-in-the-hunger-games.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.distrito13.com.br/wp-content/uploads/2013/06/jennifer-lawrence-stars-as-katniss-everdeen-in-the-hunger-games.jpg" height="425" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;">Jennifer Lawrence atuando como protagonista da série Jogos Vorazes.</span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<h3>
Testes alternativos ou <i>A Vida é Dela</i></h3>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Afim de melhorar um pouquinho o julgamento do quanto o cinema discrimina a relação entre gêneros e ampliar essa análise, há alguns testes alternativos criados por organizações ou por indivíduos na internet que valem a pena conhecermos. Até porque não são só as mulheres que são discriminadas pelo cinema mainstream: minorias (não no sentido quantitativo, mas na capacidade de tomada de decisão política e social) em geral são mal retratadas. Negros raramente aparecem nos filmes mais distribuídos sem qualquer branco que se envolva diretamente com a trama. A comunidade LGBT também tem uma representação bastante marginal, especialmente a questão trans que, apesar de ser retratada, raramente é tratada de maneira tão profunda quanto merece. Latino-americanos, mas principalmente muçulmanos, asiáticos, africanos e mesmo o leste europeu também são relativamente pouco representados em sua complexidade no cinema de alta distribuição. Até os "deficientes" são raramente representados para além de vítimas com uma história de superação causada pela doença. É claro que há exceções em todos esses casos e, mais, movimentos que questionam essa "ditadura" do homem branco heterossexual como protagonista. O filme <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Colegas_%28filme%29" target="_blank">Colegas</a>, de Marcelo Galvão, e <a href="http://omelete.uol.com.br/filmes/criticas/o-ceu-sobre-os-ombros/#!key=62135" target="_blank">O Céu Sobre os Ombros</a>, de Sérgio Borges, são dois exemplos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.forumdoc.org.br/2011/wp-content/uploads/2011/10/o_ceu_sobreEverlyn-motel.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.forumdoc.org.br/2011/wp-content/uploads/2011/10/o_ceu_sobreEverlyn-motel.jpg" height="360" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;">Everlyn em cena de O Céu Sobre os Ombros.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
1) Novos elementos para o Bechdel Test são uma opção adotada por algumas pessoas. Uma das opções é incluir que as conversas deveriam ter no mínimo 1 minutos, tempo considerável para um filme e razoavelmente mínimo pensando na quantidade de tempo de falas que há num filme. Outra, que pode aparecer conjuntamente, é que as duas mulheres devem ter nomes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
2) O Vito Russo Test, divulgado pelo GLAAD (Gay & Lesbian Alliance Against Defamation), acompanha como são retratados os personagens LGBT. Acho <b>imensamente</b> importante que esse teste seja citado aqui, pois, além das preferências sexuais (homossexuais e bissexuais, há a inclusão das trans que são parte do gênero feminino. O teste exige os seguintes critérios:</div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
" - O filme deve conter uma personagem que é identificável como lésbica, gay, bissexual, e/ou transgênero (LGBT).<br />
- A personagem não pode ser somente ou principalmente definida por sua orientação sexual ou identidade de gênero[...].<br />
- A personagem LGBT deve estar ligada à trama de maneira que sua remoção teria efeito significante. Ou seja, eles não estão ali simplesmente para prover um comentário colorido, uma pintura urbana autêntica, ou (e talvez mais frequentemente) criar uma frase de efeito; a personagem tem de importar." (Vito Russo Test, retirado <a href="http://www.thewire.com/entertainment/2013/08/beyond-bechdel-test-two-new-ways-looking-movies/68563/" target="_blank">daqui</a>)</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Dentre alguns filmes lançados em 2012, enquanto 20 foram aprovados no Bechdel Teste, apenas 6 foram aprovados no Vito Russo Test.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://alemdacurva.files.wordpress.com/2011/11/tumblr_lfjtxbkq001qzi80do1_5002.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="160" src="https://alemdacurva.files.wordpress.com/2011/11/tumblr_lfjtxbkq001qzi80do1_5002.gif" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;">Cena de Todo Sobre Mi Madre, de Pedro Almodóvar.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;">3) Graças ao meu (nosso?) amado <a href="http://www.tumblr.com/" target="_blank"><span style="color: blue;">Tumblr</span></a> e a uma usuária fã de ficção
científica, surgiu o Mako Mori Test. O nome foi dado em homenagem à
protagonista do filme<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pacific_Rim" target="_blank"> Pacific Rim</a>, de Guillermo Del Toro, uma pilota de robôs
que destroem monstros marinhos (pelo que eu entendi do enredo, pelo menos,
porém estou falando sem muita propriedade já que ainda não assisti ao filme). O
próprio diretor falou em entrevista ao <i>The Star </i>que pretendia
fazer uma heroína forte, com uma trajetória marcante que a tornasse igualável
aos super heróis masculinos usuais. Entretanto, o filme falha no Bechdel Test.
Como outra usuária do Tumblr comentou:<o:p></o:p></span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="margin-bottom: 5pt;">
<span style="font-family: inherit;">"É muito fácil jogar fora um filme por causa daquele teste (que é
superestimado e usado incorretamente em muitos aspectos) se você é uma mulher
branca e pode facilmente encontrar outros filmes com mulheres brancas que se
parecem com você e representam você... Mas como mulher do leste asiático,
alguém como Mako - uma mulher japonesa bem escrita que é informada por sua
cultura sem ser definida <b>somente</b> por ela, sem carregar um
esteriótipo racial, e que consegue levar o filme adiante com um desenvolvimento
da personagem - quase NUNCA aparece junto da mídia <i>mainstream</i> ocidental."
(A página da usuária já não está mais no ar, mas a reportagem se encontra <a href="http://www.thewire.com/entertainment/2013/08/beyond-bechdel-test-two-new-ways-looking-movies/68563/" target="_blank"><span style="color: blue;">aqui</span></a>)</span></blockquote>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;">Refleti muito sobre isso e acho que faz com que vejamos os filmes de
outra forma, bem mais abrangente em vários sentidos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://vignette2.wikia.nocookie.net/pacificrim/images/d/d5/Mako_Mori_2.jpg/revision/latest?cb=20130628105942" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://vignette2.wikia.nocookie.net/pacificrim/images/d/d5/Mako_Mori_2.jpg/revision/latest?cb=20130628105942" height="426" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;">Enfim, o Mako Mori Test consiste também em três requisitos: "1) Ter
no mínimo uma personagem feminina, a qual 2) tem sua própria trajetória
narrativa que 3) não é suporte para uma história masculina" (a usuária que
produziu esse teste também parece não ter mais o blog, o trecho foi
retirado <a href="http://www.thewire.com/entertainment/2013/08/beyond-bechdel-test-two-new-ways-looking-movies/68563/" target="_blank"><span style="color: blue;">daqui</span></a>). Neste teste,
Gravidade estaria incluso junto de Pacific Rim. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;">4) Ellen Willis é uma crítica de música e feminista que, em seu livro <a href="http://www.amazon.com/Out-Vinyl-Deeps-Ellen-Willis/dp/0816672830/?ref=ntt_at_ep_dpi_1&tag=jezebelamzn-20&ascsubtag=992d568d72cb96ec326b4e6e6886dd05d7279d1a&rawdata=%5Br%7Chttp%3A%2F%2Fsexylamptest.tumblr.com%2F%5Bt%7Clink%5Bp%7C5797747%5Ba%7C0816672830%5Bau%7C216186910" target="_blank">"Out Of The Vinyl Deeps: Ellen Willis On Rock Music"</a> sugere um método "bruto" para perceber o preconceito de gêneros na música: você consegue pegar uma música de um homem para uma mulher e inverter os papéis? Esse teste foi repassado ao cinema e ficou assim: se você trocar os gêneros do enredo, a história ainda funciona? Bem interessante e bem simples.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://i1.wp.com/imageserver.moviepilot.com/disney-princesses-get-gender-bent.jpeg?resize=570%2C570" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://i1.wp.com/imageserver.moviepilot.com/disney-princesses-get-gender-bent.jpeg?resize=570%2C570" height="400" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: inherit; font-size: xx-small;">Troca de gêneros em A Pequena Sereia: rolou.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;">5) The Sexy Lamp Test ou Kelly Sue DeConnick Test seria especialmente engraçado, se não fosse trágico. O teste foi criado por uma das principais escritoras da Marvel Comics, Kelly Sue DeConnick, e sua ideia é bem simples também. Nas palavras da autora: "se você consegue remover uma personagem feminina da sua trama e substituí-la por um abajour sexy, você é um babaca" (entrevista disponível <a href="http://www.ign.com/articles/2013/06/20/kelly-sue-deconnick-talks-captain-marvel-pretty-deadly-and-the-sexy-lamp-test" target="_blank">aqui</a>). É, bom, se uma mulher só representa o mesmo que uma "lâmpada sexy" representaria, há algo de muito podre no reino do cinema.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://cinespoon.net/wp-content/uploads/2014/08/mamma-mia-01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://cinespoon.net/wp-content/uploads/2014/08/mamma-mia-01.jpg" height="426" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;">A diva Meryl Streep, maior ganhadora de oscars na história do cinema contemporâneo, em Mamma Mia.. Nenhuma das 4 personagens centrais do filme pode ser substituída por um "abajour sexy".</span></div>
<h3 style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;">Os enfins ou <i>A feminilidade não se compra</i></span></h3>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;">Gostaria somente de deixar claro que não estou propondo aqui que só
vejamos filmes "politicamente corretos". Pelo contrário: se você é
uma moça que gosta de Velozes e Furiosos, you go, girl! Se você gosta só dos
filmes mainstream e acha esses testes todos pouco pertinentes para analisar um
filme, também não tem problema nenhum nisso, não é esse meu ponto principal. O
que eu procurei retratar através desse post é que o cinema é também, além de
prazer, estética e a trama, um mecanismo de persuasão das massas e nós somos
atingidos por ele. Assim como qualquer outro instrumento que tenha esse
aspecto, é importante pensarmos sobre o cinema e sobre como ele é construído,
para entendermos o quanto isso nos influencia (porque influencia sim).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://timedotcom.files.wordpress.com/2014/07/boyhood_hires_3.jpg?quality=65&strip=color&w=1680" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="344" src="https://timedotcom.files.wordpress.com/2014/07/boyhood_hires_3.jpg?quality=65&strip=color&w=1680" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit; font-size: xx-small;">Patricia Arquette, vencedora do Oscar de melhor atriz coadjuvante por Boyhood, discursou na cerimônia de premiação: "é nossa hora de ter igualdade de salários de uma vez por todas e direitos iguais para as mulheres nos Estados Unidos".</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;">O cinema é uma arte e "a arte só existe porque a vida não
basta", como disse Fernando Pessoa. Espero que vocês continuem vendo a
beleza no cinema, que continuem apreciando-o como eu faço. Mas também espero
que com tudo o que foi dito, vocês e eu possamos refletir mais e melhor sobre
os preconceitos que estão inseridos nos filmes, sobre como a realidade é no
cotidiano e como é a sua representação na tela.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;">E é por isso mesmo que fiz uma pequena pesquisa com meus amigos no
facebook perguntando quais são seus filmes favoritos para dar uma olhada em
como seriam as porcentagens destes em alguns aspectos. Não importa os
resultados nenhum deles vai parar de amar aquele filme, assim como eu não
deixei de amar os meus favoritos em que não há personagens femininas fortes.
Mesmo assim, acho que o teste, tanto de Bechdel quanto os outros, são capazes
de iniciar a discussão sobre o papel da mulher no cinema e nos fazer refletir
se outras maneiras de representar o mundo pelos filmes podem ser mais
interessantes ou não. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://41.media.tumblr.com/247007377dc47bc6fe7e517aab18d0c0/tumblr_mwzs7u9VDa1qbyhyao1_500.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://41.media.tumblr.com/247007377dc47bc6fe7e517aab18d0c0/tumblr_mwzs7u9VDa1qbyhyao1_500.png" height="341" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"> <span style="font-size: xx-small;">Do blog <a href="http://www.marlyspop.com/post/68396717597/arrrrghhhh" target="_blank">Maryspop</a>: porcentagens de mulheres [e homens] trabalhando por detrás das câmeras</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;">Finalmente, vamos à análise dos filmes preferidos de quem respondeu (lista a</span><a href="https://www.facebook.com/nina.lavezzodecarvalho/posts/911869112209813?pnref=story" target="_blank">qui</a><span style="font-family: inherit;">)! Quantos dos filmes passam no Bechdel Test? Quantos tem mulheres como
diretoras, na produção ou como protagonistas? Vamos ver o que a pesquisa nesse círculo de amigos fala sobre a relação entre gênero e cinema nesses termos.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;">Nas séries de filmes, como Harry Potter e Star Wars, cada um dos filmes foi levado em conta para a pesquisa.</span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjDF57_w_KKI1lMQEaS99-WyLzb9qgNIL433LL8eFwa3OSqjl1fpMQUVraMlKgzyUZfbIG60Krgxv_5iOSyKyhILUsrYvSNjIwXXn3JN9MCpzR0jl5WSbZqFI71kC64uWfHIhlWL8AcrI/s1600/grafico+bechdel.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="384" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjDF57_w_KKI1lMQEaS99-WyLzb9qgNIL433LL8eFwa3OSqjl1fpMQUVraMlKgzyUZfbIG60Krgxv_5iOSyKyhILUsrYvSNjIwXXn3JN9MCpzR0jl5WSbZqFI71kC64uWfHIhlWL8AcrI/s640/grafico+bechdel.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
Quer descobrir se o seu filme passa ou não? <a href="http://bechdeltest.com/?list=all" target="_blank">Aqui</a>.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo7TzmiWzwhKAWFWs5iukAoIT_9sNA4FqFqOQBG-TJ46jZKca2xmsSZ8-3spc6cp7onbL6fUYrUy8kFbkpuqgYJ7xWJqLWtngwViAk9fDgyXdy9DLqKbHDwqPA6w6_zIINNh2e8iOLYmk/s1600/grafico+dire%C3%A7%C3%A3o.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="384" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo7TzmiWzwhKAWFWs5iukAoIT_9sNA4FqFqOQBG-TJ46jZKca2xmsSZ8-3spc6cp7onbL6fUYrUy8kFbkpuqgYJ7xWJqLWtngwViAk9fDgyXdy9DLqKbHDwqPA6w6_zIINNh2e8iOLYmk/s640/grafico+dire%C3%A7%C3%A3o.png" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
1 em 136</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjS3DktrjIstjGR5JZsWhtfS_sYLl1R_GciGkTJSKunrPONkx5Jeo67XjIlskgCfU8KK8_mw4HrIc7lhvfX69KS_TIS_l01PHKtP9FQdL7aZT83pqyUXYoWCUz1ZNqW3vSVP0eQiRQE-c/s1600/produ%C3%A7%C3%A3o+grafico.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="384" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjS3DktrjIstjGR5JZsWhtfS_sYLl1R_GciGkTJSKunrPONkx5Jeo67XjIlskgCfU8KK8_mw4HrIc7lhvfX69KS_TIS_l01PHKtP9FQdL7aZT83pqyUXYoWCUz1ZNqW3vSVP0eQiRQE-c/s640/produ%C3%A7%C3%A3o+grafico.png" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg274vHhKl71f-a5-NAVYso7P1qwKm5hMIjxZpfeQjza1J3kCufjDbRoW2jmrW2QwErM15FAvKxKeknF7SasedXHrgRp7y5Kw4-GGysCkQrz1UnXDwZspcW6jthp_IdF9ntwA6ApZgc4CU/s1600/prota+graf.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="390" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg274vHhKl71f-a5-NAVYso7P1qwKm5hMIjxZpfeQjza1J3kCufjDbRoW2jmrW2QwErM15FAvKxKeknF7SasedXHrgRp7y5Kw4-GGysCkQrz1UnXDwZspcW6jthp_IdF9ntwA6ApZgc4CU/s640/prota+graf.png" width="640" /></a></div>
<br />
Hm, é de se fazer pensar, não é mesmo? Será que a perpetuação da predominância masculina deve continuar sem questionamento apenas sob a alegação de que "é só arte"? E por que "só"? A arte é um indicador social e temporal importante, ignorá-lo como tal é esquecer parte de sua essência. Seu filme favorita não vai deixar de sê-lo porque você questiona como ele se direciona às mulheres e personagens femininos. Vale a pena tirar alguns momentos do seu dia (ok, você queridx leitxr já fez bem mais do que isso) para pensar sobre isso e quem sabe você também pense que some like it <strike>hot</strike> girly.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://s3.amazonaws.com/img.goldderby.com/images/20110218_989_some_like_it_hot.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://s3.amazonaws.com/img.goldderby.com/images/20110218_989_some_like_it_hot.jpg" height="432" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;">Daphne, Josephine e Sugar Kane, o trio de Some Like it Hot.</span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
BIBLIOGRAFIA:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
POWER, Nina. <b>One Dimensional Woman</b>. 2009. Editora O Books, United Kingdom. </div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
BEAKLEY, Amy; JAMIESON, Patrick E.; ROMER, Daniel. <b>Trends of Sexual and Violent Content by Gender in Top-Crossing U.S. Films, 1950-2006</b>. Journal of Adolescent Health. Annenburg Public Policy Center, University of Pennsylvania, Philadelphia, Pennsylvania, United States of America. Publicado em abril de 2012. Disponível em: <a href="http://www.jahonline.org/article/S1054-139X(12)00069-9/abstract">http://www.jahonline.org/article/S1054-139X(12)00069-9/abstract</a>.</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
WOOLF, Virginia. <b>A Room of One's Own</b>. 1929. Webversion disponibilizada pela University of Adelaide, Australia. </div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
COOLMAN, Dani. <b>The problem with false feminism (or why Frozen left me "cold")</b>. Medium - Disney and Dreamworks. Postado em fevereiro de 2014. Disponível em: <a href="https://medium.com/disney-and-animation/the-problem-with-false-feminism-7c0bbc7252ef">https://medium.com/disney-and-animation/the-problem-with-false-feminism-7c0bbc7252ef</a>.</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Feminist Frequency. <b>The Oscar and The Bechdel Test</b>. 10'29''. Postado em fevereiro de 2012, Disponível em: <a href="http://feministfrequency.com/2012/02/15/the-2012-oscars-and-the-bechdel-test/">http://feministfrequency.com/2012/02/15/the-2012-oscars-and-the-bechdel-test/</a>.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">JOHN, Arit. <b>Beyond the Bechdel Test: Two (New) Ways of
Looking at Films</b>. The Wire. Postado em agosto de 2013. Disponível
aqui: <a href="http://www.thewire.com/entertainment/2013/08/beyond-bechdel-test-two-new-ways-looking-movies/68563/"><span style="color: blue;">http://www.thewire.com/entertainment/2013/08/beyond-bechdel-test-two-new-ways-looking-movies/68563/</span></a>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">MCGUINNESS, John. <b>The Bechdel Test and why Hollywood is a man's,
man's, man's world</b>. Metro News. Postado em julho de 2013. Disponível em: <a href="http://metro.co.uk/2013/07/18/movie-lovers-hit-back-at-hollywood-misogyny-with-the-bechdel-test-3886103/"><span style="color: blue;">http://metro.co.uk/2013/07/18/movie-lovers-hit-back-at-hollywood-misogyny-with-the-bechdel-test-3886103/</span></a>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">COLLIN, Robin. <b>Bechdel test is damaging to the way we think
about film</b>. Telegraph. Postado em novembro de 2013. Disponível em: <a href="http://www.telegraph.co.uk/culture/film/10450463/Bechdel-test-is-damaging-to-the-way-we-think-about-film.html"><span style="color: blue;">http://www.telegraph.co.uk/culture/film/10450463/Bechdel-test-is-damaging-to-the-way-we-think-about-film.html</span></a>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">WALETZKO, Anna. <b>Why the Bechdel Test Fails Feminism</b>. College
- The Blog. San Diego State University. Postado em abril de 2015.
Disponível em: <a href="http://www.huffingtonpost.com/anna-waletzko/why-the-bechdel-test-fails-feminism_b_7139510.html"><span style="color: blue;">http://www.huffingtonpost.com/anna-waletzko/why-the-bechdel-test-fails-feminism_b_7139510.html</span></a>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">ANDERS, Charlie Jane. <b>Why The Bechdel Test Is More Important
Than You Realize</b>. Postado em abril de 2014. i09. Disponível em: <a href="http://io9.com/why-the-bechdel-test-is-more-important-than-you-realize-1586135613"><span style="color: blue;">http://io9.com/why-the-bechdel-test-is-more-important-than-you-realize-1586135613</span></a>.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">MILLIGAN, Lauren. <b>Does Your Favourite Film Pass the Bechdel
Test?</b> What is The Bechdel Test - Movie Film Feminist Rules. VOGUE Arts
& Lifestyle. Postado em julho de 2014. Disponível em: <a href="http://www.vogue.co.uk/arts-and-lifestyle/2014/06/what-is-the-bechdel-test---movie-film-feminist-rules"><span style="color: blue;">http://www.vogue.co.uk/arts-and-lifestyle/2014/06/what-is-the-bechdel-test---movie-film-feminist-rules</span></a>.</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div>
<h3>
AGRADECIMENTOS</h3>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<a href="https://www.facebook.com/nina.lavezzodecarvalho/posts/911869112209813?pnref=story" style="text-align: justify;" target="_blank">Aqui</a><span style="text-align: justify;"> está a lista completa de filmes. Gostaria de agradecer imensamente às pessoas incríveis que me ajudaram a produzir esses dados informando seus filmes prediletos: obrigaaaada! Vocês são demais!</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3tpXjZGDMrTZehKvdVHHy5lZYXXW9S7r_bDw3CLmT4aEmELAEtD0-jUjuNKy1GSuqiF7p36dYficCf3KcZCsH2MFMMNvRmmQilsQYnkKbQykp_W_9Fq_fPItQ2titlBLsa52LugT0xIE/s1600/uma+explos%C3%A3o+de+prazer.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3tpXjZGDMrTZehKvdVHHy5lZYXXW9S7r_bDw3CLmT4aEmELAEtD0-jUjuNKy1GSuqiF7p36dYficCf3KcZCsH2MFMMNvRmmQilsQYnkKbQykp_W_9Fq_fPItQ2titlBLsa52LugT0xIE/s640/uma+explos%C3%A3o+de+prazer.jpg" width="480" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Bombasticamente legais: obrigada!</div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06326153888090232953noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-583888546937477433.post-42379969183221963172015-05-14T02:44:00.000-03:002015-05-16T02:50:27.493-03:00Feminismo no mundo vlogger<div style="text-align: justify;">
<i style="background-color: white; color: #111417; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 24.5px;">Texto de Maria Carolinna Camilo.</i></div>
<span style="line-height: 115%;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></span>
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;">Hoje
(e eu vejo isso principalmente neste ano de 2015) há um grande movimento
vlogger sobre feminismo. Eu acredito que isso seja sensacional, porque a
academia (e quando eu digo academia eu estou dizendo o meio acadêmico) muitas
vezes segrega talvez quem mais precisa escutar um pouco sobre o assunto. E
blogs feministas, em geral, atingem um público que já se considera feminista.
Então o vlogger, na minha opinião </span><s style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;">qualquer um pode discordar sobre isso</s><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;">
atingem um público maior (principalmente porque muitas meninas que precisam
entender o feminismo não sabem ler).</span></span></div>
<span style="line-height: 115%;">
</span><br />
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 16.8666667938232px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Existem
alguns movimentos que me assustam muito, e eles são extremamente comuns <s>não
só na internet</s>, a maior parcela da população acredita e enxerga o feminismo
apenas como os grupos extremistas que pregam a misandria, entendam que:
feminismo não é ódio aos homens. O termo feminismo foi deturpado e
deslegitimado ao passar do anos, e se dizer feminista muitas vezes é
considerado um motivo de vergonha. Você pode entender um pouco sobre feminismo
em um post do blog da Nina (<a href="http://inclusive-feminists.blogspot.com.br/2015/02/feminismo-pra-quem.html" target="_blank">click aqui</a>). </span></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vídeos
sobre feminismo como estes, que me assustam:</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/E19zuVnDNo0/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/E19zuVnDNo0?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/QNAjRrdZBck/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/QNAjRrdZBck?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eles
me assustam porque, como formadores de opinião, esses vloggers estão
perpetuando uma visão errada do feminismo, generalizando um tipo de feminismo
(porque existem muitas vertentes), e pregando um tipo de “ódio”
“anti-feminista”. E a verdade é: visto alguns argumentos que eles colocam, eles
na verdade são feministas e não enxergam isso. Fico feliz quando alguém rebate
isso como essa menina: <s>nos comentários desse vídeo ela é totalmente xingada</s></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><s><br /></s></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/KEfCf2oumaQ/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/KEfCf2oumaQ?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fique muito feliz com o movimento da Lully que incentivou as amigas vloggers a fazerem na semana da mulher a TAG: Você é feminista? ( que inclusive eu farei um vídeo respondendo à esta TAG também). </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">TAG: Você e feminista?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/q173pEmhhJ4/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/q173pEmhhJ4?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/o3Q7iRhiQXE/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/o3Q7iRhiQXE?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/upR_NUlMzKs/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/upR_NUlMzKs?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/Zf4ErmMluMc/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/Zf4ErmMluMc?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Gostei muito dessa TAG, porque são todas vloggers carismáticas que têm empatia com o público, e elas tentam quebrar o tabu de que "feminismo é coisa de mal amada que odeia homem". Descubra se você tem indícios feministas assistindo o seguinte vídeo:</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/QoAoNVUCeRw/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/QoAoNVUCeRw?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-weight: 600; line-height: 25.6000003814697px; text-align: start;">Confira alguns links pra te ajudar a conhecer melhor o movimento feminista:</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; line-height: 25.6000003814697px; text-align: start;" /><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 25.6000003814697px; text-align: start;">Blog: </span><a href="http://lugardemulher.com.br/" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #239aaf; line-height: 25.6000003814697px; text-align: start; text-decoration: none;" target="_blank">Lugar de Mulher</a><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; line-height: 25.6000003814697px; text-align: start;" /><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 25.6000003814697px; text-align: start;">Blog: </span><a href="http://migre.me/lPBMH" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #239aaf; line-height: 25.6000003814697px; text-align: start; text-decoration: none;" target="_blank">Think Olga</a><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; line-height: 25.6000003814697px; text-align: start;" /><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 25.6000003814697px; text-align: start;">Blog: </span><a href="http://www.feministfrequency.com/" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #239aaf; line-height: 25.6000003814697px; text-align: start; text-decoration: none;" target="_blank">Feminist Frequency</a></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 25.6000003814697px; text-align: start;">Site: </span><a class="broken_link" href="https://www.womenonweb.org/pt" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #239aaf; line-height: 25.6000003814697px; text-align: start; text-decoration: line-through;" target="_blank">Women on Web</a></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 25.6000003814697px; text-align: start;">Texto: </span><a href="http://migre.me/lPBIw" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #239aaf; line-height: 25.6000003814697px; text-align: start; text-decoration: none;" target="_blank">35 dicas para Homens compreenderem o feminismo</a><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; line-height: 25.6000003814697px; text-align: start;" /><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 25.6000003814697px; text-align: start;">Texto: </span><a href="http://migre.me/lPBEd" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #239aaf; line-height: 25.6000003814697px; text-align: start; text-decoration: none;" target="_blank">O Papel dos Homens no Feminismo</a><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; line-height: 25.6000003814697px; text-align: start;" /><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 25.6000003814697px; text-align: start;">Facebook: </span><a href="http://migre.me/lPArK" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #239aaf; line-height: 25.6000003814697px; text-align: start; text-decoration: none;" target="_blank">Feminista Cansada</a><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; line-height: 25.6000003814697px; text-align: start;" /><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 25.6000003814697px; text-align: start;">Vídeo: </span><a href="http://migre.me/lPBQz" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #239aaf; line-height: 25.6000003814697px; text-align: start; text-decoration: none;" target="_blank">We Should All Be Feminists</a></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06326153888090232953noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-583888546937477433.post-60878768448496959872015-04-25T00:37:00.000-03:002015-04-25T01:22:37.923-03:00We Can Do It ! Pin-Up Girls <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>Texto de Helena Siqueira.</i></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOwPN79rSAOgdJwOxuGqKtB8-gfw8iOht-UC5Rv7Ck_96HeL3YjpWy8fHAr9ei2L7qOvbensBUcrDQIM_O-0uiIMF9ta6zq65PkkgMQW_SUWhrjRShZI1wVw1jc-v4Ex0pxp8iPsTwZWg/s1600/we-can-do-ti.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOwPN79rSAOgdJwOxuGqKtB8-gfw8iOht-UC5Rv7Ck_96HeL3YjpWy8fHAr9ei2L7qOvbensBUcrDQIM_O-0uiIMF9ta6zq65PkkgMQW_SUWhrjRShZI1wVw1jc-v4Ex0pxp8iPsTwZWg/s1600/we-can-do-ti.jpg" height="320" width="291" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="font-size: medium;">
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;">Qualquer semelhança com a foto da nossa página é mera coincidência...</span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;">Mentira ! Essa é uma foto muito utilizada no feminismo e a mulher presente nela é Geraldine Doyle, um operária fotografada durante a 2ª Guerra Mundial, chamando as americanas para atuar na força operária e industrial dos EUA. Fonte : Google Imagens.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Acredito que meus queridos leitorxs já tenham percebido que gosto de contar o porquê escrevo as coisas, como os temas surgem e como esses novos pensamentos vão alterando o meu dia a dia.</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A criação nem sempre é fácil, surgem bloqueios e o tema sempre está ali esperando que eu o encontre e consiga me fazer entendida sobre o assunto, da mesma forma ou ao menos parecida com aquela ideia inicial que se passou aqui dentro da minha cabeça.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
</div>
</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Isso é pesado, isso é hard core aliás.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que quero dizer com tudo isso (já começando minha historinha) é que esse tema em especial já é algo meu que só hoje fui pensar que pode carregar uma boa história da luta feminina por uma espécie de "libertação" no seu contexto histórico.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu sou uma apaixonada pelo estilo de roupa e em geral pelas Pin-Ups, sempre gostei de ver fotos e saber de história de mulheres como Marilyn Monroe, Bettie Page, Sophie Loren e Brigitte Bardot por exemplo. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoMfzsBwaxTY-ZAV2u7imjC4js_Gv8bBKu0bBY_BnukdROGu1hGC1BxNwiZRBMRZHU3o58tg7Cu3AXjAXAIeaE6g82nrKDAk_0IepkxHeP2iE_uCLEMvvterP7L3zTKa-li-fGuZhH_e8/s1600/Gil_Elvgren-1%5B1%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoMfzsBwaxTY-ZAV2u7imjC4js_Gv8bBKu0bBY_BnukdROGu1hGC1BxNwiZRBMRZHU3o58tg7Cu3AXjAXAIeaE6g82nrKDAk_0IepkxHeP2iE_uCLEMvvterP7L3zTKa-li-fGuZhH_e8/s1600/Gil_Elvgren-1%5B1%5D.jpg" height="320" width="242" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">Fonte: Google Imagens</span></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-align: justify;">Eu tentei ser até mesmo uma adepta do estilo, mas infelizmente não tenho dinheiro e nem tempo pra poder aderi-lo em uma forma geral. </span><br />
<div style="text-align: start;">
<span style="background-color: white; line-height: 24px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E assim, todas as festas à fantasia que eu era chamada, lá estava eu mais uma vez, com o vestido estampado de bolinhas, batom vermelho, salto bem alto e a maquiagem, me sentindo completamente bem, disposta a entrar de verdade na brincadeira de um jeito que quem não me conhecia, podia até se assustar com minha empolgação. </span></span><br />
<span style="background-color: white; line-height: 24px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E já não é novidade para os meus amigos que eu vou utilizar sempre as mesmas fantasias em todas as festas.</span></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIJXEc0p6fQ12zFn4OSiL5i-2xdnSw6UP2jm0bJt1jZU_TXigYDGFxcUzkmh7OESLpaJ9JpfBRTXxPOLdNLXP7yKHDJEHgHKomtQEUu5ir7hyphenhyphenE2AYRm6hy65ryQjQDs3c9Vz17hI04DJU/s1600/1441380_532972730126436_1542194432_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIJXEc0p6fQ12zFn4OSiL5i-2xdnSw6UP2jm0bJt1jZU_TXigYDGFxcUzkmh7OESLpaJ9JpfBRTXxPOLdNLXP7yKHDJEHgHKomtQEUu5ir7hyphenhyphenE2AYRm6hy65ryQjQDs3c9Vz17hI04DJU/s1600/1441380_532972730126436_1542194432_n.jpg" height="320" width="154" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mandamento 1: Não zoarás a amigue que se achou linda com a fantasia de Amy e o sutião bordô aparecendo.<br />
Aqui vale a intenção.</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div style="text-align: start;">
<span style="background-color: white; line-height: 24px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: start;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd2GEc3Xagi8rd-_JTUQYFovIsPHC0c4vlbAwKmAFO4w2yXdHeEAP-NNYuDnHKQ4871f5HAqA7i_W8t3Ga7RrEFUfZ7PGjsDOPYNBP9LRZR7qd4PxZ6GG6YvEqrPAEB0dvQkekTMjOfIY/s1600/Imagem1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd2GEc3Xagi8rd-_JTUQYFovIsPHC0c4vlbAwKmAFO4w2yXdHeEAP-NNYuDnHKQ4871f5HAqA7i_W8t3Ga7RrEFUfZ7PGjsDOPYNBP9LRZR7qd4PxZ6GG6YvEqrPAEB0dvQkekTMjOfIY/s1600/Imagem1.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fonte: Google Imagens</td></tr>
</tbody></table>
<span style="background-color: white; line-height: 24px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No dia a dia, eu costumo ser a pessoa mais básica possível, não gosto de chamar atenção para o que eu visto e comparando com todas as vezes que tive a oportunidade de me vestir imitando uma Pin-Up só me dei conta do quanto eu mudava em termos de auto-estima. Isso pode ser algo até besta de se falar, mas eu sei que esses momentos me faziam ter mais confiança em mim, me davam mais coragem de conhecer novas pessoas e de me empoderar mais diante das atitudes machistas, ou seja, uma nova forma de ser se oferecia pra mim pela simples auto-confiança que a caracterização me passava. </span></span><br />
<div style="text-align: center;">
</div>
</div>
<div style="text-align: start;">
<span style="background-color: white; line-height: 24px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tendo em vista essa historinha, acho interessante que podemos pensar no quanto historicamente as primeiras Pin-Ups foram algum dia pensadas como mulheres que desafiavam o ideal machista e moralista imposto pela sociedade das décadas de 40 e 50, consequentemente garantindo para algumas pessoas até mesmo uma ideia do quanto elas poderiam ser consideradas um certo tipo de " feministas da época". </span></span></div>
<div style="text-align: start;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-align: justify;"><br /></span></div>
<div style="text-align: start;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-align: justify;">Sei que esse assunto abre espaço sim pra vários contra argumentos: </span></div>
<div style="text-align: start;">
<ul>
<li><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-align: justify;">Sobre o quanto elas estampavam capas de revistas e catálogos exibindo seus corpos;</span></li>
<li><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-align: justify;">Do quanto se deixavam ser objetificadas pela publicidade;</span></li>
<li><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-align: justify;">Sobre a atitude mais provocativa e o estereótipo de "garota bonitinha", nada alusivo à uma grande luta em prol da causa feminista e que deixava margem para a imaginação e idealização masculina.</span></li>
</ul>
<ul>
</ul>
</div>
<div style="text-align: start;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-align: justify;">Mas não estou aqui realmente pra utilizar dessa ótica, através da história dessas mulheres eu só quero passar a mensagem que no meu ponto de vista, qualquer forma de transgressão das ideias fixas e misóginas que uma sociedade predominantemente machista carrega sobre como uma mulher deve ser portar é válida na bandeira feminista que eu levanto.</span></div>
<div style="text-align: start;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-align: justify;"><br /></span>
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-align: justify;">Nossa, falei demais, me desculpem.</span></div>
<div style="text-align: start;">
<span style="background-color: white; line-height: 24px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Continuem a ler que eu pretendo ir pra parte interessante agora, juro.</span></span></div>
<div style="text-align: start;">
<span style="background-color: white; line-height: 24px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="background-color: white; line-height: 24px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O termo surgiu especificamente na década de 40, as Pin-Ups foram mulheres desenhadas e fotografadas em larga escala, comercializadas como a cultura pop da época. Eram lindas modelos que estampavam as capas de revistas, cartões postais e calendários, utilizados frequentemente pelos homens que iam para a 2ª Guerra Mundial e colavam as fotos nas paredes dos quartéis para ter uma distração em meio aos horrores do conflito, sendo assim, p</span></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-align: justify;">in-up significa basicamente "pendurar" em inglês que era o destino das imagens dessas mulheres.</span></div>
<div style="text-align: start;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-align: justify;"><br /></span></div>
<div style="text-align: start;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-align: justify;">-<i> Mas Helena cadê o feminismo dentro dessa exposição toda? </i></span></div>
<div style="text-align: start;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-align: justify;"><br /></span></div>
<div style="text-align: start;">
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 24px;">Então, é isso mesmo ! A <b>exposição</b> dessas mulheres era um ato praticamente desafiador em uma sociedade onde mulheres estavam designadas apenas a serem perfeitas donas de casa, submissas e que não apareciam em capas de revistas com biquínis, decote e vestidos de bolinha, não havia uma atitude de aprovação da mulher aparecer como ela bem entendesse em fotos e expondo seu corpo como bem entendesse na mídia em geral.</span></span></span></div>
<div style="text-align: start;">
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 24px;"> As fotos em si expressavam alguns ideais contrários aos dessa estrutura machista e patriarcalista imposta, inclusive a suposição de que mulheres seriam apenas donas de casa, tendo em vista que elas também era fotografadas com temas de profissões fora do estereótipo de mães e domésticas, uma vez que com os homens indo para a guerra, as cidades ficavam carentes de mão de obra para fábricas e demais postos de trabalho.</span></span></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-align: justify;">Era comum imagens onde elas apareciam com acessórios originalmente "masculinos" como ferramentas, macacão de trabalho e também vestidas de diversas outras profissões como professoras e babás, o que já deixava bem claro que as mulheres estavam se inserindo em um mercado de trabalho que não era restrito ao da sua própria cozinha. </span></div>
<div style="text-align: start;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_eJiUpxIQc3nW6P8cAD4HIjzFOn6kWl0gUVuzF75qkkoJQmZZlro8hMfJ1_AMZRkQRsjBtIh2AduaMUjagH52ZAI4E89gTPtR46TVI9wQtfzgA3JMHYopEUgMc3HroB_pH7ozF7NYbxg/s1600/download+(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_eJiUpxIQc3nW6P8cAD4HIjzFOn6kWl0gUVuzF75qkkoJQmZZlro8hMfJ1_AMZRkQRsjBtIh2AduaMUjagH52ZAI4E89gTPtR46TVI9wQtfzgA3JMHYopEUgMc3HroB_pH7ozF7NYbxg/s1600/download+(1).jpg" height="320" width="269" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fonte: Google Imagens</td></tr>
</tbody></table>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 24px;"></span></span></span><br />
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 24px;"></span></span></span></div>
<div style="text-align: start;">
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 24px;">Durante a 2ª guerra mundial , muitas dessas mulheres foram também fotografadas com acessórios militares e navais, o que se torna interessante a partir do momento que essas imagens que os soldados tinham contato incentivavam de certa forma na atitude desses homens diante da guerra, davam uma sensação de identificação e motivação para eles, na proteção do seu respectivo país. </span></span></span><br />
<br /></div>
<div style="text-align: start;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Anaz (2009) explica em seu <a href="http://lazer.hsw.uol.com.br/pin-up1.htm" target="_blank"><b>artigo</b></a> <b>"Como as Pin-Ups funcionam"</b> exatamente essa parte sobre os calendários e a sua relação com as motivações na guerra através das produções do artista peruano Alberto Vagas (1896-1982), nesse trecho aqui: </span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: start;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.2000007629395px;">"O artista plástico peruano </span><strong style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; font-stretch: inherit; line-height: 19.2000007629395px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Alberto Vargas</strong><span style="background-color: white; font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.2000007629395px;"> (1896-1982) praticamente criou o conceito pop das pin-ups. Desde sua chegada a Nova York em 1916 ele ficou fascinado pela beleza e estilo das garotas americanas e passou a retratá-las. Nos anos 40, a revista </span><a href="http://hsw.uol.com.br/framed.htm?parent=pin-up.htm&url=http://www.esquire.com/" style="background-color: white; border: 0px; color: #111111; font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; font-stretch: inherit; font-weight: bold; line-height: 19.2000007629395px; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" target="_blank">Esquire</a><span style="background-color: white; font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.2000007629395px;"> publicou um calendário com as garotas criadas por Vargas (Varga Girls) que virou um sucesso imediato. As garotas e o artista tornaram-se conhecidos mundialmente e, durante os anos da Segunda Guerra Mundial, as pin-ups de Vargas viraram símbolos patrióticos e estímulo aos soldados americanos. Após uma temporada bem-sucedida na Esquire, Vargas, que teve como modelos </span><a href="http://lazer.hsw.uol.com.br/icone-marilyn-monroe.htm" style="background-color: white; border: 0px; color: #111111; font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; font-stretch: inherit; font-weight: bold; line-height: 19.2000007629395px; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">Marilyn Monroe</a><span style="background-color: white; font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.2000007629395px;"> e Ava Gardner, tornou-se o principal ilustrador da revista </span><a href="http://hsw.uol.com.br/framed.htm?parent=pin-up.htm&url=http://playboy.abril.com.br/" style="background-color: white; border: 0px; color: #111111; font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; font-stretch: inherit; font-weight: bold; line-height: 19.2000007629395px; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" target="_blank">Playboy</a><span style="background-color: white; font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.2000007629395px;">, que desde o seu lançamento em 1953 foi uma das maiores divulgadoras das pin-ups." (Anaz, 2009 : 1)</span></blockquote>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E mais, Harrison (2008) e Maran (2012) em seus trabalhos também citam o quanto as pin-ups marcaram o período histórico da 2ª Guerra Mundial:</span><br />
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">"A imagem das pin ups alegravam os dias difíceis nos campos de batalha. Os soldados
levavam além das armas e equipamentos, fotografias das famílias e as pin ups em imagens nas
cartas de jogar, calendários e blocos de notas, conforme descrevem Martignette e Meisel
(2011). Em meio ao sucesso das pin ups no período da guerra, surgiram diversas revistas
chamadas “Girlie magazines." (Harrisson, 2008 e Maran, 2012) </span> </blockquote>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIp26d010UxQHeEQ2C1Sn8uNUU_8zlgJESn2KmtNxcABFT6VbTVoMgKLpR76TLim-BOZ60DQAkCHEFI5MfJ60dslVGlxqO3qzy-LAvDXkfYFqWIYd2NMGOqmTQwG778tiSbmZPTw46rRQ/s1600/fato-de-rapariga-pin-up-do-exercito-da-2-guerra-mundial.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIp26d010UxQHeEQ2C1Sn8uNUU_8zlgJESn2KmtNxcABFT6VbTVoMgKLpR76TLim-BOZ60DQAkCHEFI5MfJ60dslVGlxqO3qzy-LAvDXkfYFqWIYd2NMGOqmTQwG778tiSbmZPTw46rRQ/s1600/fato-de-rapariga-pin-up-do-exercito-da-2-guerra-mundial.jpg" height="320" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fonte: Google Imagens</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na década de 60 essas mulheres também começaram a conquistar a industria cinematográfica, com artistas como Marilyn Monroe e Beth Page, ou seja, as pin-ups foram sempre passando por vários elementos presentes na cultura e na mídia, carregando a mensagem do empoderamento feminino antes mesmo do feminismo como poder de luta, no sentido que elas se utilizaram do poder de autonomia sobre o seu corpo e autenticidade presente na sensualidade para não se sujeitar aos aspectos morais e machistas presentes no mundo naquele contexto. A mulher independente provocava um certo medo nos homens pela sua independência ao fugir das obrigações domésticas e conquistar uma certa "liberdade" a partir de novas formas de trabalho.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A partir da década de 70, as pin-ups passam a cair em um certo esquecimento devido às liberalizações sexuais e a ascensão da indústria pornográfica, que dava lugar a atos sexuais e fotos de mulheres nuas de forma explícita, ao invés de deixar a sexualidade implícita apenas em poses de certa forma apenas provocativas mas sem "vulgaridade" como eram produzidos nas imagens das pin-up.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na década de 80, há uma reformulação da imagem das Pin-ups, mais envoltas de sensualidade , mistério e atitude. Conforme as épocas, a imagem dessas mulheres sempre vai se encaixando com o contexto presente, quebrando barreiras patriarcais ao mostrar o poder presente no corpo e na sensualidade, com uma grande facilidade de difusão nas culturas.</span><br />
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"</span><span style="background-color: white; font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.2000007629395px;">A partir dos </span><a href="http://lazer.hsw.uol.com.br/anos-80.htm" style="background-color: white; border: 0px; color: #111111; font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; font-stretch: inherit; font-weight: bold; line-height: 19.2000007629395px; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">anos 80</a><span style="background-color: white; font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.2000007629395px;"> o ilustrador japonês </span><a href="http://hsw.uol.com.br/framed.htm?parent=pin-up.htm&url=http://www.sorayama.com/en/" style="background-color: white; border: 0px; color: #111111; font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; font-stretch: inherit; font-weight: bold; line-height: 19.2000007629395px; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" target="_blank"><strong style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Hajime Sorayama</strong></a><span style="background-color: white; font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.2000007629395px;"> surge com uma versão atualizada e futurista das pin-ups. Considerado um novo Alberto Vargas na história da ilustração de belas mulheres, o artista já teve suas pin-ups usadas em campanhas da Sony e da Levi’s, além de freqüentarem com regularidade as páginas da revista masculina </span><a href="http://hsw.uol.com.br/framed.htm?parent=pin-up.htm&url=http://www.penthouse.com/" style="background-color: white; border: 0px; color: #111111; font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; font-stretch: inherit; font-weight: bold; line-height: 19.2000007629395px; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" target="_blank">Penthouse</a><span style="background-color: white; font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.2000007629395px;">.</span><span style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; font-stretch: inherit; line-height: 1.6; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">No Brasil, o fotógrafo </span><a href="http://hsw.uol.com.br/framed.htm?parent=pin-up.htm&url=http://www.adrianbenedykt.com/" style="background-color: white; border: 0px; color: #111111; font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; font-stretch: inherit; font-weight: bold; line-height: 1.6; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" target="_blank">Adrian Benedykt</a><span style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; font-stretch: inherit; line-height: 1.6; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> tem se especializado em retratar o renascimento das pin-ups neste novo milênio. Em suas imagens (ou “cheesecakes”, como são chamadas as fotografias de pin-ups) a sensualidade, o mistério e o glamour das pin-ups tradicionais se misturam a uma atitude mais ousada das modelos." (Anaz, 2009 : 3)</span></blockquote>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>E atualmente ? Como fica? </b></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Atualmente, eu conheço a algum tempo o site <b><a href="https://www.suicidegirls.com/" target="_blank">Suicide Girls</a>, </b>em que modelos tatuadas, de piercing, com cabelos coloridos, posam para fotos e vídeos no estilo retrô/vintage caracterizado pelas pin-up contemporâneas. É um conteúdo bem sensual, mas que não deixa de ter sua beleza e demonstrar uma atitude fora dos padrões, que fazem essas modelos até mais bonitas e bem mais diferentes umas das outras na minha opinião.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1vQbMtmCvS70xN3vPbsIJiUkZRsLJPPX5_0Qwfe5M1ICnLkmqhzOpq3DdkMJUzjBYEWQvPWmHJNmPG6rge2Kk6VFV8wSiW1ZP8BpH8pSZX4uVbLlfGmhh-GhgH-41oTTCZsLKkFLnQ7U/s1600/suicide-girls-wallpaper-radeo-pin-kemper-suicide-credit-suicidegirlscom-on-pinterest.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1vQbMtmCvS70xN3vPbsIJiUkZRsLJPPX5_0Qwfe5M1ICnLkmqhzOpq3DdkMJUzjBYEWQvPWmHJNmPG6rge2Kk6VFV8wSiW1ZP8BpH8pSZX4uVbLlfGmhh-GhgH-41oTTCZsLKkFLnQ7U/s1600/suicide-girls-wallpaper-radeo-pin-kemper-suicide-credit-suicidegirlscom-on-pinterest.jpg" height="400" width="265" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Emocionada com o tanto que esse post tem mulheres lindas *-*<br />
Fonte: Google Imagens</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Temos também como novo exemplo a ex-esposa do Marilyn Manson, a linda da <b>Dita Von Teese, </b>que faz apresentações de cunho mais sensual e fetichista , além da <b>Amy Winehouse </b>que mesmo em pouco tempo foi caracterizada com uma atitude ímpar na cultura pop e estilo tanto de música quando de vestuário bem autêntico, considerado uma característica marcante dessas mulheres e que eu espero ter demonstrado a partir desse breve resuminho do que esse movimento traz de bom e especial para o feminismo e o empoderamento feminino. </span><br />
<blockquote class="tr_bq">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.2000007629395px;">"A atualização da representação de garotas sensuais e com glamour no novo milênio confirma que elas não são apenas uma forma de povoar o imaginário masculino, mas principalmente uma demonstração do poder da sexualidade e da beleza feminina na cultura." (Anaz, 2009 : 3)</span></blockquote>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM5_uCiR8VIM0JTOHkAIrbBtpIf9C40MED7QUINXXq1iP_-3X0oAGRuUnwGsx7Z0535HqqQRK-rE04sdcBTCPj-CuHmOOYqO7TGR4wm-rrLBKkKSH7ozxnO4hGeE8ciDVHbTdW2TwMbmY/s1600/Dita-Von-Teese-lingerie-marlene-blackpink1-683x1024.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM5_uCiR8VIM0JTOHkAIrbBtpIf9C40MED7QUINXXq1iP_-3X0oAGRuUnwGsx7Z0535HqqQRK-rE04sdcBTCPj-CuHmOOYqO7TGR4wm-rrLBKkKSH7ozxnO4hGeE8ciDVHbTdW2TwMbmY/s1600/Dita-Von-Teese-lingerie-marlene-blackpink1-683x1024.jpg" height="400" width="266" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Dita Von Teese , o exemplo mais contemporâneo da elegãncia, beleza e atitude das Pin-Up Girls.<br />
Fonte: Google Imagens</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Então é isso Galerê, espero que vocês tenham gostado, caso contrário é culpa minha. Então não se acanhem em dar uma olhada nos links que eu achei e ler por quem entende mais do assunto.<br />Aí sim, acho que realmente dá pra gostar :)</span><br />
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Links Bonitos:</span></b><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">1) <b><a href="http://www.hierophant.com.br/arcano/posts/view/Veronica/440" target="_blank">Quem são as Pin-Ups? </a></b></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">(É curtinho mas com muita informação, pra uma leitura fácil e bem esclarecedora eu recomendo).</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">2)</span> <b><a href="http://menteflutuante-up.blogspot.com.br/2013/01/o-que-e-pin-up.html" target="_blank"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que é Pin-Up? </span></a></b><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">(Segue a mesma linha, mas fala mais sobre as atrizes que fizeram sucesso no cinema e de como o estilo têm sido adotado atualmente).</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">3)</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b> <a href="http://www.sindicatodaindustria.com.br/noticias/2015/02/72,56711/a-mulher-que-colocou-donas-de-casa-em-biquinis.html" target="_blank">Sindicato da Indústria - A mulher que colocou donas de casa em biquínis.</a></b></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">(Esse texto curtinho fala sobre Bunny Yager, uma modelo do estilo pin-up que se especializou em fotografia para fotografar donas de casa e demais anônimas no seu estilo).</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Beijos de luz pra todo mundo ! ;*</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Helena.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Referências Bibliográficas:</b> </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
ROCHA, Andressa da. <b>"A moda das pin ups contemporâneas no estilo retrô"</b>.<br />
Anais do II Seminário Internacional História do Tempo Presente, 13 a 15 de outubro de 2014, Florianópolis, SC. Acesso em 22 de Abril , 2015. <b><a href="http://eventos.udesc.br/ocs/index.php/STPII/tempopresente/paper/viewFile/123/82" target="_blank">Artigo Disponível </a></b><br />
<br />
ANAZ, Silvio. <b>"Como funcionam as pin ups: História das pin-ups girls".</b><br />
Lazer Uol. s.l. s.d. Acesso em 22 Abril de 2015. <b><a href="http://lazer.hsw.uol.com.br/pin-up2.htm" target="_blank">Artigo Disponível</a><http: lazer.hsw.uol.com.br="" pin-up1.htm=""> </http:></b><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
HARRISON, Robert. "<b>1000 pin-up girls".</b> Hohenzollernring: Taschen, 2008.<br />
<br />
MARAN, Ana Laura.<b>" Pin-up Brasil"</b>. 2012.<br />
95 f. Monografia (Bacharelado em Design
Gráfico)-Centro Universitário Senac, São Paulo.<br />
<a href="http://issuu.com/analauradm/docs/tcc" target="_blank"><b>Monografia Disponível.</b></a><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: start;">
<span style="background-color: white; line-height: 24px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: start;">
<span style="background-color: white; line-height: 24px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: start;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-align: justify;"> </span></div>
<div style="text-align: start;">
<span style="background-color: white; line-height: 24px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: start;">
<span style="background-color: white; line-height: 24px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06326153888090232953noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-583888546937477433.post-25999907610512864012015-04-24T23:12:00.000-03:002015-04-25T00:31:35.625-03:00Ninfomania: doença ou safadeza?<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEh47dNijzmz7xbMXrNgRa7J_-50caWgxP9OZWKl8MAcysbNYDn4uld3jnq4ouR4Ft-vASZ4yrb_NdpIpKF4ll5bi2zq12HFUwQeuzrWWq_ZRy1TQ9H3BanL9onuDLzxcG6MVBTSAES6w/s1600/sex-addiction.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEh47dNijzmz7xbMXrNgRa7J_-50caWgxP9OZWKl8MAcysbNYDn4uld3jnq4ouR4Ft-vASZ4yrb_NdpIpKF4ll5bi2zq12HFUwQeuzrWWq_ZRy1TQ9H3BanL9onuDLzxcG6MVBTSAES6w/s1600/sex-addiction.jpg" height="202" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: inherit;">Já ouvi muitas
vezes de amigos, enquanto conversávamos sobre sexo, o termo “ninfomaníaca”: “Ah,
tal menina gosta muito de sexo, nossas transas são incansáveis, ela é
ninfomaníaca”. A questão é: será que só porque a garota curte sentir prazer,
isso a torna consequentemente portadora de uma doença mental?</span></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: inherit;">É engraçado
que não escutemos esse tipo de comentário direcionado aos homens - se o cara
curte fazer sexo, é só porque ele está cumprindo seu papel de macho alfa. No
entanto, em nossa sociedade, ainda é incomum a ideia de que as mulheres possam
ter um alto apetite sexual; se a menina aproveita o sexo e inclusive pede mais,
é porque ela é uma safada e algo de errado está acontecendo. Embora isso esteja
deixando de acontecer entre os casais com um relacionamento sério, certamente a
mulher que tem relações sexuais com mais de uma pessoa (e relações vorazes) é
taxada de “puta”. E não é só chamada assim por homens, mas principalmente por
mulheres; esse tipo de situação acontece em todos os lugares, não só nos
conservadores. Quantas vezes eu já ouvi uma menina sendo chamada de “vadia”
porque pegava vários caras, enquanto os homens que tem esse tipo de
comportamento se tornam mais desejados? “Todo mundo adora um bom cafajeste” –
essa frase é muito famosa e já ouvi várias de minhas amigas a pronunciando. </span></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: inherit;">Certa vez
fiquei com um garoto, e uma amiga minha que o conhecia me alertou depois que
ele era homofóbico e tinha nojo de meninas que tinham transado com mais de um
cara. Ela o citou “Não pego na mão desse tipo de vagabunda, tenho nojo de vadia”
– e sim, “vadia” na opinião dele era quem teve relação com mais de uma pessoa,
não importa a situação. Eu fiquei completamente enojada e pensei que era
mentira, já que não podia imaginar que alguém pensasse aquilo<span style="font-family: inherit;"> - no ent<span style="font-family: inherit;">anto, estava enganada.</span></span></span><span style="font-family: inherit;"><span style="font-family: inherit;"> </span>Se já
é complicado para uma menina com apetites sexuais “normais” viver tranquilamente
nessa sociedade, sem ter preocupações quanto à sua “reputação”, a situação
complica de maneira escandalosa se ela possui um vício sexual. </span><br />
<a name='more'></a></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: inherit;"><span class="hps"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">A ninfomania</span></span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"> <span class="hps">é um transtorno mental</span>
<span class="hps">caracterizado por</span> <span class="hps">um comportamento</span>
<span class="hps">sexual</span> <span class="hps">compulsivo.</span> <span class="hps">Compulsões são</span> <span class="hps">ações indesejadas</span>, <span class="hps">ou rituais</span>, <span class="hps">em que uma pessoa se envolve</span>
<span class="hps">várias vezes</span> <span class="hps">sem obter</span> <span class="hps">prazer</span> <span class="hps">com eles</span> <span class="hps">ou ser
capaz de</span> <span class="hps">controlá-los.</span> <span class="hps">(FONG, T,
2006). Já se foi discutido várias vezes essa condição seria ou não uma
disfunção – no século XIX era considerada uma doença gravíssima. No entanto,
com o passar do tempo, notou-se que tanto homens quanto mulheres desenvolviam
esse vício sexual, e que as causas para essa condição poderiam variar de uma
grande carga de estresse e ansiedade, níveis elevados de dopamina e serotonina,
presença</span> <span class="hps">de</span> <span class="hps">condições médicas</span>
<span class="hps">tais como a epilepsia</span>, <span class="hps">esclerose
múltipla</span>, <span class="hps">demência</span>, <span class="hps">doença</span>
<span class="hps">de Huntington</span>, como também poderia ser<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>efeito colateral de alguns tratamentos de
Parkinson</span> -<span class="hps"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"> e não por desejo real (GRONEMAN, C).</span></span></span></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: inherit;"><span class="hps"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Portanto, podemos observar
que embora tanto homens quanto mulheres possam apresentar uma disfunção sexual,
apenas o termo “ninfomaníaca” está em vigor atualmente. Em português, nem
possuímos um termo masculino equivalente – em inglês, seria “</span></span>satyriasis”.
Essa situação reforça o que falei acima: o patriarcalismo nos dita que o homem
deve ser o bastião da virilidade, não deve “falhar” nunca, estar sempre com
vontade de transar loucamente. Senão, é “mulherzinha”. Gosto muito de “<a href="http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&cad=rja&uact=8&ved=0CDUQFjAC&url=http%3A%2F%2Fwww.imdb.com%2Ftitle%2Ftt1723811%2F&ei=LsY6Vfm7IvaIsQSEo4HIBQ&usg=AFQjCNEFtkGSnrRP_ZF_Ryla_957GgLcYA&sig2=Q7OQGhRyph90xx0kg60_DA&bvm=bv.91665533,d.cWc" target="_blank">Shame</a>”,
um filme de 2011, que tem como protagonista o ator Michael Fassbender e que é pouquíssimo
conhecido – as pessoas que hoje louvam o filme “Ninfomaníaca”, do Lars Von
Trier, raramente conhecem o primeiro. Enfim, “Shame” fala sobre um sujeito que
é viciado em sexo. Ele, para aplacar essa situação, consome horas de conteúdo
pornô, transa com várias mulheres, entra em jogos de sedução e até chega a ter
relações homossexuais. Até mesmo pela irmã ele tem esses impulsos, que controla
com muita dificuldade. Mas não vemos, em nenhum momento do filme, uma
apreciação do personagem pelo que está fazendo – é algo incontrolável, que não o
traz prazer, uma necessidade que tem que aplacar, não importa como.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3zHLJfr4CjvcyrxbzF0ADz9u-bibhjDwNFpW6hVklaBXmxif89QRcyxWYxAwxvLFrjEEbTkl32V0LXyvT5vFKkIK9jtYy1Hvu87eKQWRjHkvh0Lhr_JZkyCKZmLw2Fj_HQT0kyQDpWY4/s1600/shame2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3zHLJfr4CjvcyrxbzF0ADz9u-bibhjDwNFpW6hVklaBXmxif89QRcyxWYxAwxvLFrjEEbTkl32V0LXyvT5vFKkIK9jtYy1Hvu87eKQWRjHkvh0Lhr_JZkyCKZmLw2Fj_HQT0kyQDpWY4/s1600/shame2.jpg" height="320" width="224" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: inherit;">Uma amiga de
uma amiga minha foi diagnosticada com ninfomania. Ela era bem jovem quando
começou sua vida sexual, e na época de escola ficava e transava com vários
meninos – as pessoas foram se afastando dela quando começaram a descobrir isso,
e ela “ficou com fama de puta”. Chegou até a ser suspensa do colégio em que
estudava por transar no banheiro da propriedade. Óbvio que a única coisa que as
pessoas viam era ela agindo como “vadia” e dando em cima de todo mundo, e até
acharam que a garota tinha TDAH ou algum transtorno de atenção – e só quando
ela tinha 17 é que descobriram de fato que ela possuía uma condição mental.</span></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: inherit;">E é assim que
as pessoas com vício sexual vivem. Não é bonito, não é ser “safado(a)”, é uma
condição mental que até hoje não tem cura – embora seja aconselhável fazer
terapia avançada (MANLEY, G; KOCHLER, J; 2004).</span></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: inherit;">Referências
Bibliográficas</span></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span><br />
<h1>
<span style="font-family: inherit; font-size: x-small;"><span style="font-weight: normal;">FONG, </span>Timothy W. nderstanding and Managing Compulsive
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<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: x-small; font-weight: normal;">GRONEMAN, Carol. </span><span style="font-size: x-small;">Nymphomania: The
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<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-weight: normal;">MANLEY,G; KOCHLER, J</span>. Sexual
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Disponível </span></span><span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-weight: normal;"><a href="http://www.wpanet.org/uploads/Education/Contributions_from_ELN_Members/sex-addiction.pdf" target="_blank">aqui</a></span>:</span> </span> </span></h1>
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